Por Euler de França Belém

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Marconi demorou mais de 3 anos para se aproximar de Dilma. Teve acesso a Temer em dez dias

Na terça-feira, 25, Marconi Perillo conversou com oito ministros. O tucano demorou 3,5 anos para ter acesso à presidente Dilma Rousseff. A burocracia era imensa. A perseguição contra o gestor goiano era abusiva. As ordens eram de Lula da Silva. A petista não perseguia pessoalmente. Para dialogar com Michel Temer, Marconi Perillo demorou apenas 10 dias. E mais: o presidente cobrou que a burocracia não trave ou retarde os pleitos do tucano-chefe de Goiás. A ordem do presidente Michel Temer é para que os ministros recebam — e bem — os governadores, senadores e deputados.

As três coisas que o governo de Goiás espera do presidente Michel Temer

A cúpula do governo de Goiás espera do governo federal: a privatização da Celg, o alongamento de sua dívida e investimentos em infraestrutura. O alongamento da dívida e investimentos em infraestrutura vão beneficiar todo o país, não apenas Goiás. A duplicação da BR-153, entre Anápolis e Porangatu, permanece paralisada. A empresa Galvão não move uma palha, alegando que não tem recursos financeiros. O governo federal, no lugar de fazer nova licitação, perde-se num mar de burocracia improdutiva. A BR-153 é uma das rodovias onde ocorrem mais acidentes do país.

Só Lêda Borges pode salvar PSDB de derrota em Valparaíso, admite alto tucanato

[caption id="attachment_58674" align="aligncenter" width="620"]Na foto Leda Borges, Secretária Cidadã | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Lêda Borges não quer disputar, mas pode ser a única salvadora da “pátria” tucana | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] O alto tucanato avalia que o quadro político em Valparaíso, no Entorno de Brasília, não é positivo para o PSDB. O vereador Pábio Mossoró é visto como um político respeitado, mas pouco experimentado. Postula-se que a única candidata que pode salvar o partido de uma derrota na cidade é Lêda Borges, que não quer disputar, mas será pressionada pela cúpula do partido. O listão dos que podem disputar: 1 — Afrânio Pimentel, do PR — É um nome tido como consistente. Adversários sustentam que pendências judiciais pode levá-lo a desistir do pleito. 2 — Ângela Pessoa, do PSC — Seu trunfo e seu problema é o pai, o ex-prefeito José Valdécio. É popular, mas é mal visto por uma parte da população. 3 — Fábio Moreira, do DEM — Pode ser o nome bancado pelo senador Ronaldo Caiado. 4 — Lêda Borges, do PSDB — Nome mais forte do partido, garante que não vai disputar. 5 — Dr. Marcus Vinicius, do PSD — O vereador e advogado é bancado pelo secretário de Desenvolvimento do governo de Goiás, Thiago Peixoto. 6 — Pábio Mossoró, do PSDB — É o pré-candidato apoiado por Lêda Borges. Há quem acredite que está guardando “lugar” para a deputada-secretária. 7 — Plácido Cunha, do PMDB — É a aposta de um grupo de empresários, como Beto Mazzocco e Tadeu Filippelli (de Brasília). 8 — Roberto Martins, do PT — Há indícios de que o advogado não quer disputar. Um professor pode ser o nome. A prefeita Lucimar Nascimento, do PT, está desgastada.

Tropa de choque do governismo teme que candidatos governistas fiquem fora do segundo turno

É possível que candidatos associados ao governo do Estado fiquem fora do segundo turno em Goiânia? Luas azuis acreditam que sim. Se não for feita uma ofensiva na pré-campanha, a tropa de choque do governismo verá a polarização do momento chegar até outubro e, possivelmente, até o segundo turno.

Parceiro de Galvão Bueno participa de aniversário da mulher de Alexandre Baldy

Parceiro de Galvão Bueno, o comentarista-sênior de Fórmula 1 da TV Globo, Reginaldo Bueno, visitou Goiânia para prestigiar o aniversário de Luana Limírio, mulher do deputado federal Alexandre Baldy. Amigão de Alexandre Baldy, Reginaldo Leme veleja com frequência no iate de Marcelo Limírio, sogro do deputado federal.

Vilmar Rocha não participa de acordão e mantém candidatura de Francisco Jr. a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_60077" align="aligncenter" width="620"]Deputado estadual Francisco Jr. fala aos militantes do PSD como pré-candidato do partido à prefeitura de Goiânia | Foto: Larissa Quixabeira / Jornal Opção Deputado estadual Francisco Jr. fala aos militantes do PSD como pré-candidato do partido à prefeitura de Goiânia | Foto: Larissa Quixabeira / Jornal Opção[/caption] Vilmar Rocha diz que o PSD, partido que preside em Goiás, está fora de qualquer acordão político na disputa pela Prefeitura de Goiânia. Ao menos no primeiro turno. “Nada temos contra Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso e Luiz Bittencourt, mas nós vamos lançar candidato a prefeito de Goiânia. Trata-se do deputado Francisco Júnior. Não vamos recuar”, afirma Vilmar Rocha.

PSD de Vilmar Rocha pode lançar vice de Gustavo Mendanha em Aparecida de Goiânia

Em Aparecida de Goiânia, Vilmar Rocha afirma que o PSD estuda a possibilidade de apoiar o candidato do PMDB, Gustavo Mendanha, ou o postulante do PSDB, Alcides Ribeiro. “Ademir Menezes e seu filho, Max Menezes, vão decidir a respeito do quadro de alianças em Aparecida de Goiânia”, sustenta Vilmar Rocha. Até por pertencerem à mesma geração, Max Menezes está cada vez mais próximo de Gustavo Mendanha. Não é pequena a possibilidade de Max Menezes ser o vice do postulante peemedebista.

Iris Rezende vai elaborar seu programa de governo a partir daquilo que Paulo Garcia deixou de fazer

Pré-candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende começa a reunir ideias para elaborar seu programa de governo. O peemedebista não quer muita firula acadêmica, sabedor que é que, na prática, os eleitores querem uma cidade limpa, com serviços funcionando de maneira adequada. Amadurecidos, os eleitores de Goiânia não apreciam candidatos pirotécnicos, ideias fantasiosas. Uma equipe de Iris Rezende está levantando o que falhou na gestão de Paulo Garcia e vai trabalhar seu programa em cima disso. O que faltou fazer será o que o peemedebista vai propor fazer.

José Serra diz para Marconi Perillo que Ana Carla Abrão é sua discípula

marconi-serra-ana-carla-OK José Serra é apontado como um economista de matiz desenvolvimentista, portanto atuando no campo oposto aos monetaristas, como Henrique Meirelles. A economista Ana Carla Abrão, namorada de Pérsio Arida, está mais próxima dos monetaristas. Mesmo assim, ao encontrar o governador de Goiás, acompanhado da secretária da Fazenda de Goiás, José Serra disse: “Não fique com ciúme, mas ela é minha discípula, tá?” Todos riram, inclusive o casmurro ministro das Relações Exteriores.

Linguista garante que Camões não criou “uma Língua Portuguesa”

Fernando Venâncio, professor da Universidade de Amsterdã, afirma que Luís de Camões “não acreditou numa Língua Portuguesa de perfil autônomo” e que o léxico de sua obra poética deriva muito do castelhano

Barack Obama é quase um Donald Trump mas com uma retórica suave e eficiente

O governo do democrata transformou a CIA, que era uma agência de espionagem, num esquadrão de assassinos. O Pentágono, que era o agente letal, se tornou um centro de espiões

Operações Mãos Limpas destruiu políticos e pegou leve com empresários

Vice-ministro garante que corrupção, longe de acabar, aumentou na Itália

Carlos Marchi pesquisa para escrever a biografia do nacionalista Teotônio Vilela

Livro vai resgatar a história do político que apoiou a ditadura de 1964, rompeu com os miliares e optou pela redemocratização do país

Livro mostra a resposta dada por poetas brasileiros à Segunda Guerra Mundial

mundoMurilo Marcondes de Moura, no livro “O Mundo Sitiado — A Poesia Brasileira e a Segunda Guerra Mundial” (34 Editora, 376 páginas), mostra as respostas que os poetas Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes deram à batalha na Europa e na Ásia. Luta da qual participaram 25 mil pracinhas brasileiros. Release da Editora 34: “Elaborado ao longo de muitos anos, num processo de múltiplas leituras e interrogações, O mundo sitiado: a poesia brasileira e a Segunda Guerra Mundial é um livro raro no panorama atual. Em primeiro lugar, pela amplitude de sua aposta crítica - flagrar a resposta dos poetas brasileiros ao acontecimento mais traumático do século XX - e, na sequência, pela fineza e eficácia com que Murilo Marcondes de Moura, professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo, encadeia seus argumentos. “Após um capítulo inicial dedicado aos nexos entre a poesia de vanguarda e a Primeira Guerra Mundial, em que brilham as leituras de poemas de Guillaume Apollinaire, Wilfred Owen e Giuseppe Ungaretti escritos nas trincheiras, o autor passa a examinar as marcas do conflito de 1939-1945 na poesia de Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes. Nessa mudança de foco, a investigação crítica age como um poderoso prisma: parte do movimento intrínseco de suas respectivas obras para em seguida, ao situá-las diante do acontecimento histórico de escala mundial, acompanhar as refrações da guerra nos temas e na voz de cada escritor. “Livro que parece conter muitos livros dentro de si, O mundo sitiado, ao confrontar guerra e poesia, abre um campo praticamente inexplorado em nossos estudos literários - e ilumina de forma aguda e original as relações entre linguagem, história, mito e participação política num momento central do modernismo brasileiro. Sobre o autor “Murilo Marcondes de Moura graduou-se em Linguística na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em 1982. Concluiu seu mestrado e doutorado na mesma universidade, respectivamente em 1991 e 1998, ambos nas áreas de Teoria Literária e Literatura Comparada. Foi docente de Literatura Comparada na Universidade Federal de Ouro Preto, entre 1992 e 1995, e docente de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Minas Gerais, entre 1996 e 2003. Desde 2003, leciona Literatura Brasileira na FFLCH-USP. Em 2010, realizou pós-doutorado na França, tendo como objeto de estudo a poesia de Guillaume Apollinaire. “Como ensaísta, colaborou em diversos volumes de crítica literária, entre os quais se destacam os livros Leitura de poesia (Ática, 1996) e Literatura e guerra (UFMG, 2010), e a revista Cadernos de Literatura Brasileira - Carlos Drummond de Andrade (IMS, 2012), entre outras. Juntamente com Júlio Castañon Guimarães, organizou a Antologia poética de Murilo Mendes (Cosac Naify, 2014) e realizou o estabelecimento de texto para as obras do poeta lançadas por essa editora. Publicou o livro Murilo Mendes: a poesia como totalidade (Edusp/Giordano, 1995) a partir de sua dissertação de mestrado e, posteriormente, o volume Manuel Bandeira (Publifolha, 2001). Dedica-se sobretudo à literatura brasileira do século XX, área na qual tem orientado trabalhos de mestrado e doutorado desde o final dos anos 1990.”

Svetlana Aleksiévitch resgata histórias das mulheres soviéticas que participaram da 2ª Guerra Mundial

46288359A Companhia das Letras lança, em junho, mais um livro da jornalista e escritora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, Nobel de Literatura de 2015: “A Guerra Não Tem Rosto de Mulher” (392 páginas, tradução de Cecília Rosas). Quase 1 milhão de soviéticas lutaram (muitas morreram) na Segunda Guerra Mundial. Mas a história não se “lembra” delas. Release da editora: “A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino — soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. “É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.” De Svetlana Aleksiévitch, a Companhia das Letras já publicou o magnífico “Vozes de Tchernóbil — A História Oral do Desastre Nuclear” (383 páginas, tradução de Sonia Branco) e pretende editar seus outros livros, como “O Fim do Homem Soviético — Um Tempo de Desencanto” (Porto Editora, 469 páginas, tradução de António Pescada), editado em Portugal.