Por Euler de França Belém

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Marqueteiros e pesquisadores sugerem que a disputa para prefeito de Goiânia está aberta. Todos têm chance, menos Iris Rezende, dado o desgaste longevo da imagem
Marqueteiros e pesquisadores, examinando pesquisas quantitativas e qualitativas, sustentam, em síntese, mais ou menos o seguinte: as pesquisas vão registrar um crescimento do prefeito Iris Rezende (MDB), dado o volume de obras, mas pode ser uma ilusão. Quer dizer: a aprovação pode ser da gestão, que passou a ser mais operosa, mas não do prefeito e do indivíduo Iris Rezende.
[caption id="attachment_186746" align="alignleft" width="620"] Iris Rezende, prefeito de Goiânia pode acabar iludido pelas quantis, quando deveria se fiar mais nas pesquisas qualitativas | Foto: Lívia Barbosa/Jornal Opção[/caption]
As qualis estão mostrando que qualquer um — exagerando — pode ser prefeito de Goiás, menos Iris Rezende. Por que, se sua avaliação começa a melhorar? Simples: os eleitores querem um gestor mais moderno na capital, um político que tenha a sua cara. A visão deles é que Iris Rezende é um político do passado e que, portanto, não evoluiu. A cidade avançou, mas ele ficou para trás, e, de alguma forma, tenta puxá-la também para trás, para que seja o seu retrato.
Como de hábito, Iris Rezende pode fiar-se mais em pesquisas quantitativas, que poderão enganá-lo, como em 1998. Ele deveria verificar, com olhos de lince, o desejo de renovação que as pesquisas qualis vêm mostrando, de maneira ampla.
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Maguito Vilela quer ser candidato a prefeito em Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Maguito Vilela (MDB) é, nas qualis, mais bem avaliado do que Iris Rezende — ainda que não nas quantis. Porque as qualis fazem uma avaliação mais densa, sonda de maneira mais ampla a cabeça dos eleitores — enquanto as quantis, também muito úteis, aferem mais o quadro do momento, os políticos que estão mais evidência, como o prefeito. Mas o fato de Maguito Vilela ser mais bem avaliado, por ser considerado moderno — teria modernizado Aparecida de Goiânia —, não significa que já está eleito. As qualis mostram que os eleitores querem renovação geral em Goiânia e, se visto como um continuador de Iris Rezende, o emedebista também pode ser barrado. Portanto, embora precise do apoio do prefeito, não pode ficar com sua imagem extremamente colada à dele. Há o registro de que, embora próximos, Maguito Vilela não é subordinado a Iris Rezende — o que é visto como positivo.
Pesquisadores e marqueteiros sugerem que Maguito Vilela, para não se queimar com o apoio de Iris Rezende, deve articular a composição de uma frente política que seja vista pelos eleitores de Goiânia como uma oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM). Não se sabe exatamente por quais motivos, mas os eleitores goianienses apreciam apoiar candidato a prefeito que não seja aliado do governador do Estado. A composição de uma frente ampla teria também o objetivo de esvaziar outras candidaturas, como a de Francisco Júnior, do PSD, e a de Elias Vaz, do PSB.
O que pesquisadores e marqueteiros mais frisam é que as eleições de Goiânia estão abertas — até abertíssimas. Maguito Vilela, Vanderlan Cardoso (sempre bem avaliado quando a pergunta é sobre capacidade de gestão), Elias Vaz, Adriana Accorsi, Doutora Cristina Lopes e Francisco Júnior são nomes bem avaliados e que têm chance tanto de ganhar quanto de capacidade de administrar a cidade. Curiosamente, embora militem na cidade, Cristina Lopes e Francisco Júnior ainda são relativamente desconhecidos dos eleitores.

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