Resultados do marcador: Sucessão 2018

Os favoritos são Antônio Gomide, Amilton Filho, Carlos Antônio e João Gomes

O pré-candidato do MDB enfrenta o líder nas pesquisas e a sólida estrutura do candidato do PSDB

Candidaturas competitivas seguem um padrão estrutural, mas isso não significa que uma eleição pode ser decidida previamente; ninguém ganha ou perde com antecedência

Pesquisa do instituto Dados mostra Jair Bolsonaro com 17,2% das intenções de voto em Brasília. Lula da Silva é o segundo colocado, com 12,2%

Partido ganhou mais robustez na eleição do ano passado, ao eleger os prefeitos de Anápolis, de Itumbiara e de Morrinhos

[caption id="attachment_94113" align="aligncenter" width="620"] Foto: Luis Macedo/ Agência Câmara[/caption] Os pré-candidatos declarados são muitos, mas descem e sobem nas pesquisas à medida em que surge uma denúncia e outra. No último levantamento do Instituto Cristal Pesquisas, realizado nos dias 27, 28 e 29 de junho, quando foram ouvidos 1.200 eleitores em todas as regiões do Distrito Federal, o tucano Izalci Lucas aparece em primeiro lugar para o Palácio do Buriti, quando a pergunta é estimulada. Na espontânea, ou seja, quando é perguntado ao eleitor em quem ele votaria, sem sugerir nomes, o eleitor responde o que tem na cabeça. Desta forma, não tem para ninguém e o senador Antônio Reguffe é o primeiro colocado, com 11,40% de intenção de votos. Joaquim Roriz, apesar de doente e não ter condições de voltar ao jogo político, é apontado pelos eleitores em segundo lugar, com 4,60% de intenção de votos. Reguffe lidera também em outro quesito, quando o instituto pergunta ao eleitor, de forma espontânea, quem influenciaria o seu voto para governador. Neste caso, o senador Reguffe é novamente o primeiro, seguido por Roriz e, em terceiro lugar, o deputado carioca Jair Bolsonaro.

[caption id="attachment_95406" align="aligncenter" width="620"] Foto: José Cruz/ ABr[/caption] Com a posse de Michel Temer (PMDB) na Presidência da República, o ex-vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli (PMDB), deslumbrou a possibilidade ser eleito governador em 2018. Ao ser nomeado assessor especial do presidente e trabalhando praticamente como chefe de gabinete, Tadeu passou a ser vitrine mais uma vez e com as dificuldades financeiras e políticas do atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), era só uma questão de tempo em ser a bola da vez, mas com sua prisão na manhã de terça-feira (23/5), seu nome cai na lama. O projeto político foi mantido mesmo depois que João Antônio Pacífico, ex-executivo da Odebrecht, disse que negociou R$15 milhões em pagamentos ao ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e seu vice Tadeu Filippelli em troca de agilidade na liberação e ocupação do Centro Administrativo (Centrad), em Taguatinga. Mas sua prisão muda tudo.