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“Não é mais uma questão de direita contra esquerda, mas de proteger a democracia”, afirma. A batalha será entre “civilização e barbárie”
Depois de 16 anos no PSOL, um dos mais qualificados deputados federais do país, Marcelo Freixo, vai se filiar ao PSB. Não por desacordo com o Partido Socialismo e Liberdade, e sim por realismo político. Para conseguir ser eleito governador do Estado, vai precisar de uma frente ampla, o que o PSB pode lhe possibilitar, mas não o PSOL. O PT também deve apoiá-lo.
[caption id="attachment_334344" align="aligncenter" width="620"] Marcelo Freixo, deputado federal: a batalha de 2022 será entre civilização e barbárie | Foto: Câmara dos Deputados[/caption]
“No PSB terei a chance de fazer uma aliança mais ampla, com partidos progressistas de centro, para enfrentar o grupo político que faliu o Rio e entranhou a corrupção no Estado”, disse Marcelo Freixo em entrevista à revista “Veja”.
Marcelo Freixo quer inclusive o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, no seu palanque. “Não é mais uma questão de direita contra esquerda, mas de proteger a democracia”, afirma. A batalha será, frisa, entre “civilização e barbárie”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, segundo Marcelo Freixo, deverá trocar o PC do B pelo PSB.
A tendência é que o PSB apoie Lula da Silva para presidente, num amplo projeto anti-Jair Bolsonaro, o presidente da República.
Marcelo Freixo deixa o PSOL nesta sexta-feira, 11.

O deputado de Formosa diz que, se disputar mandato na Câmara dos Deputados, o deputado de Goianésia estará ficando “louco”

[caption id="attachment_121073" align="aligncenter" width="620"] Daniel Vilela | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O pré-candidato a governador pelo MDB, Daniel Vilela, diz, ecoando a tese do governador de Goiás, José Eliton, que é preciso acabar com o empurra-empurra sobre a regulação e que o fundamental é resolver os graves problemas do setor de saúde.
Daniel Vilela mostrou ponderação. Já Iris Rezende e Fátima Mrué — que pode chegar ao final de 2020 como a secretária da Saúde mais processada da história de Goiânia (vale informar que, ao deixar a prefeitura, terá de pagar advogados para defendê-la das ações) — são contra a regulação da saúde pelo Estado. Como se a saúde da capital não estivesse na UTI.

Os luas cinzas do kajuruismo sugerem que o tucano tem uma vaga garantida para o Senado

O petista afirma que o peemedebista quer Antônio Gomide na vice para desestabilizar a influência tucana em Anápolis, município que tem o terceiro maior eleitorado de Goiás

Tudo índica que o presidente do DEM está abandonando a esperança de compor com o PMDB no primeiro turno. Tanto que está buscando o apoio de outros partidos e de políticos que não são peemedebistas.

O prefeito eleito de Rio Verde, o médico Paulo do Vale, do PMDB, manteve um encontro amistoso com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, na semana passada.
Na audiência, na qual discutiram inclusive política, Paulo do Vale disse ao tucano-chefe que não vai misturar política com gestão e o convidou a visitar Rio Verde em janeiro.
Há dois riscos na política. Superestimar e subestimar as forças dos adversários e as próprias forças. No caso de Waldir Delegado Soares, fica-se com a impressão de que seus adversários estão subestimando o seu potencial eleitoral. O policial é um fenômeno de massas e, como tal, pode surpreender o coro dos contentes. Quem quiser derrotá-lo, não deve transformá-lo em motivo de chacota. Porque, se o fizer, poderá transformá-lo em vítima. A civilização ocidental cristã adora uma vítima.
É possível que candidatos associados ao governo do Estado fiquem fora do segundo turno em Goiânia? Luas azuis acreditam que sim. Se não for feita uma ofensiva na pré-campanha, a tropa de choque do governismo verá a polarização do momento chegar até outubro e, possivelmente, até o segundo turno.