“Não é mais uma questão de direita contra esquerda, mas de proteger a democracia”, afirma. A batalha será entre “civilização e barbárie”

Depois de 16 anos no PSOL, um dos mais qualificados deputados federais do país, Marcelo Freixo, vai se filiar ao PSB. Não por desacordo com o Partido Socialismo e Liberdade, e sim por realismo político. Para conseguir ser eleito governador do Estado, vai precisar de uma frente ampla, o que o PSB pode lhe possibilitar, mas não o PSOL. O PT também deve apoiá-lo.

Marcelo Freixo, deputado federal: a batalha de 2022 será entre civilização e barbárie | Foto: Câmara dos Deputados

“No PSB terei a chance de fazer uma aliança mais ampla, com partidos progressistas de centro, para enfrentar o grupo político que faliu o Rio e entranhou a corrupção no Estado”, disse Marcelo Freixo em entrevista à revista “Veja”.

Marcelo Freixo quer inclusive o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, no seu palanque. “Não é mais uma questão de direita contra esquerda, mas de proteger a democracia”, afirma. A batalha será, frisa, entre “civilização e barbárie”.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, segundo Marcelo Freixo, deverá trocar o PC do B pelo PSB.

A tendência é que o PSB apoie Lula da Silva para presidente, num amplo projeto anti-Jair Bolsonaro, o presidente da República.

Marcelo Freixo deixa o PSOL nesta sexta-feira, 11.