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Pelo Facebook, Lula repudia tentativa de envolvê-lo na Lava Jato

Na quarta-feira, mídia noticiou que nova fase da Operação estaria se aproximando do ex-presidente ao investigar suposta lavagem de dinheiro com compra de apartamentos

Lula está com medo de ser preso

Ex-presidente vê o cerco se apertar nas investigações da Lava Jato e contrata advogado criminalista para reforçar sua defesa

“BR Distribuidora foi loteada entre Collor e PT”

Senador Fernando Collor (PTB-AL) destaca sua absolvição, pelo Supremo Tribunal Federal, em processo no qual foi acusado dos crimes de peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica no período em que ele era presidente da República Senador Fernando Collor (PTB-AL) destaca sua absolvição, pelo Supremo Tribunal Federal, em processo no qual foi acusado dos crimes de peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica no período em que ele era presidente da República | Foto: Agência Senado Cézar Santos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse na semana passada que Lula da Silva, em seu governo, deu ao senador Fernando Collor (PTB-AL) “ascendência” sobre a BR Distribuidora, subsidiária da Petro­brás, por volta de 2009, “em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional”. A ser verdade, lembra a arquitetura do mensalão, o esquema que José Dirceu montou para compra apoio de parlamentares no primeiro governo de Lula. Segundo Janot, na BR Distribui­dora, foi criada ao menos entre 2010 e 2014 “uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”. Noticiou a “Folha” que as afirmações de Janot integram a denúncia protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Vander Loubet (PT-MS). O caso está sob análise do ministro Teori Zavascki, que deve decidir, sem prazo, se acolhe ou rejeita a denúncia. Lula não é alvo da acusação da Procuradoria. O jornal registra que Janot não descreveu a origem de sua conclusão sobre o papel de Lula na distribuição de cargos da BR, mas o ex-diretor da Petrobrás e da BR Nestor Cerveró disse em delação premiada que Lula havia “concedido influência política” sobre a BR a Collor. Na denúncia, o procurador-geral escreveu que Collor nomeou os responsáveis pela diretoria de Rede de Postos de Serviços da BR, Luiz Claudio Caseira Sanches, e pela diretoria de Operações e Logística, José Zonis. Segundo Janot, as duas diretorias ocupadas por indicados de Collor “serviram de base para o pa­ga­mento de propina ao parlamentar”. O procurador também afirmou que quando “parte da BR foi entregue ao senador” Collor, a Presidência era ocupada por Lula, e por isso outra parte da estatal foi “reservada” ao PT, que indicou Cerveró para a diretoria financeira e serviços. A Procuradoria já denunciou Collor ao STF pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, inclusive, por suspeita de desvios na BR. De acordo com os investigadores, o grupo do ex-senador teria recebido R$ 26 milhões em suposta propina do esquema de corrupção. Na reportagem da “Folha”, o Instituto Lula afirmou rebate que Lula tenha sido responsável pela indicação do ex-diretor da Pe­trobrás Nestor Cerveró a uma diretoria da BR Distribuidora e que nunca tratou “com qualquer pessoa sobre supostos empréstimos ao PT”. Sobre as afirmações de Janot em denúncia contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), o instituto informou que não iria se manifestar. A defesa de Fernando Collor informou que são “falsas” as acusações de que usou influência política para obter vantagem da BR Dis­tribuidora. Afirmou que suas relações “com instituições públicas sempre se deram exclusivamente em caráter institucional, no desempenho da função de senador da República e na defesa dos interesses do Estado de Alagoas, tudo no legítimo exercício da representação parlamentar”. [caption id="attachment_56490" align="alignnone" width="620"]Nestor Cerveró diz que foi nomeado por Lula num esquema que Rodrigo Janot denuncia no Supremo Tribunal Federal como formação de organização criminosa | Fotos: Lula Marques/Agência Brasil e Wilson Dias/Agência Brasil Nestor Cerveró diz que foi nomeado por Lula num esquema que Rodrigo Janot denuncia no Supremo Tribunal Federal como formação de organização criminosa | Fotos: Lula Marques/Agência Brasil e Wilson Dias/Agência Brasil[/caption] Negócio bom A propósito, a jornalista Eliane Cantanhêde abre seu artigo no jornal “Es­ta­dão”, na sexta-feira, 15, com a seguinte frase: “Pre­cisa-se criar, urgentemente, uma comissão multidisciplinar, com policiais, procuradores, advogados, cientistas políticos, economistas, matemáticos, gestores públicos e, claro, psiquiatras, para a sociedade brasileira tentar entender a incrível relação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello.” Vem o segundo parágrafo: “Em 28 de junho, perguntou-se exatamente neste espaço por que raios a UTC teria doado R$ 20 milhões para Collor, duas décadas depois do impeachment. Afora o detalhe de que foi mais ainda que R$ 20 milhões, a nova pergunta é por que diabos Lula teria dado de presente para Collor uma estatal preciosa como a BR Distribuidora. Nem Freud explica.” Na sequência, Cantanhêde registra: “Collor é de Alagoas, Estado pequeno com apenas nove dos 513 deputados federais, e é do PTB, partido que é o oitavo da Câmara, tinha 18 deputados em 2014 e elegeu 25. Detalhe: nenhum dos eleitos por Alagoas é do partido. En­tão, fica difícil compre­ender, com base na po­lítica e na aritmética, o que Lula tanto pretendia lucrar ao entregar a BR para Collor. Certamente, não eram votos no Congresso, ou só votos no Congresso”. Alguns parágrafos adiante: “Há, portanto, algum motivo para o presente de Lula para Cerveró, mas nada explica, à luz do dia e da lógica, que ele tenha jogado a subsidiária da Petrobrás no colo de Collor (sem trocadilho, por favor). É um mistério.” Eliane não é ingênua e é sabedora de que não há mistério. Quem conhece Lula e Collor sabe que os dois não fazem nada que não seja bom. Para eles.

Ministro “sem noção” torce para meninas contraírem zika

[caption id="attachment_56482" align="alignnone" width="620"]Ministro da Saúde, Marcelo Castro: fazedor de frases lamentáveis (Valter Campanato/Agência Brasil) Ministro da Saúde, Marcelo Castro: fazedor de frases lamentáveis (Valter Campanato/Agência Brasil)[/caption] Cézar Santos Uma das piores pragas do nosso sistema político é o arranjo que prefeitos, governadores e presidentes fazem para abrigar aliados em postos-chave na administração pública. Ministérios, secretarias federais, estaduais e municipais, entre outros cargos importantes, são dados a quem não tem a mínima condição de ocupá-los. Tudo em nome da “governabilidade”. Não é por outra razão que o ministério de Dilma Rousseff é um dos mais medíocres da história da República. É por essa razão que o governo Dilma Rousseff é um dos piores da nossa história. A inépcia da chefe está refletida na ruindade de seus auxiliares, cujo nível é de se lastimar. Deu mostra dessa inaptidão para o importante cargo que ocupa Marcelo Castro, deputado federal pelo PMDB do Piauí, que está ministro da Saúde, para infortúnio dos brasileiros, principalmente do mais pobres, que dependem mais de boas políticas para a área. Na quarta-feira, 13, Castro disse que torce para que mulheres sejam contaminadas com o vírus zika antes de atingirem a idade fértil, pois, desta forma, ficariam imunes à doença sem a necessidade da vacina. “Não vamos vacinar 200 milhões de brasileiros. Vamos dar para as pessoas em período fértil. E vamos torcer para que mulheres antes de entrar no período fértil, peguem a zika, para ficarem imunizadas pelo próprio mosquito. Aí não precisa de vacina”, disse o ministro. A afirmação foi feita durante o anúncio de pesquisas para a criação de uma vacina contra o zika ainda no primeiro semestre deste ano. O vírus está associado a mais de 3.500 casos de microcefalia em bebês em todo o País. O fato de o ministro ter dito a besteira em tom de brincadeira não é atenuante. Marcelo Castro é metido a espirituoso. Acha-se trocadilhista, fazedor de frases de efeito. Mas ele mostra é ser mesmo um fazedor de frases asnáticas. Quando foi nomeado, em outubro, ao defender a recriação da CPMF disse que a população “não vai nem sentir” o impacto do novo tributo e que a sociedade estaria disposta a fazer esse “sacrifício” para ter mais qualidade na saúde. Gênio! Como se os brasileiros já não pagassem uma das mais absurdas cargas tributárias do mundo. No mês seguinte, o trocadilhista do Piauí, ao ser questionado sobre os cuidados que devem ser adotados para gravidez em razão do aumento de casos de microcefalia no país, Marcelo Castro saiu-se com essa: — Sexo é para amadores, gravidez é para profissionais.

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