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A advogada e servidora da Saneago afirma que, se eleita, vai “desencardir” a cidade e fazer obras melhores e com custos mais baixos

[caption id="attachment_58637" align="alignright" width="620"] Paulo Garcia e o reitor Wolmir Amado| Reprodução[/caption]
O reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Wolmir Amado, é um homem do establishment da Igreja Católica. Tanto que está há anos no comando da PUC. Ao mesmo tempo em que opera a segunda mais importante unidade de ensino superior do Estado, Wolmir participa politicamente do PT. No partido, é uma figura discreta, mas está sempre em contato com seus integrantes mais importantes. Aliados sublinham que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, tem dito que o PT deve lançar um “candidato-surpresa” à sua sucessão. Especula-se muito sobre nomes. Nelcivone Melo, um dos secretários mais ligados ao prefeito, é um dos possíveis postulantes. No entanto, nos últimos tempos, Wolmir Amado estaria sendo o nome mais apontado.
Por que Wolmir Amado? Por cinco motivos, pelo menos. Primeiro, é bem avaliado pela sociedade civil de Goiânia. Segundo, não tem desgaste político algum, o que o ajudaria a não atrair o desgaste do PT nacional. Terceiro, é visto como menos político do que como um personagem decisivo da educação em Goiás, não apenas em Goiânia. Quarto, por não ser um petista ortodoxo, poderia atrair, como o ex-reitor da UFG Edward Madureira, votos de não petistas. Quinto, é um nome respeitado na cúpula da Igreja Católica — o que pode atrair apoio político dos setores diversificados da sociedade goianiense.

O projeto número um do deputado estadual Daniel Vilela, até por ser bem jovem, é disputar mandato de deputado federal na eleição deste ano. Ele sempre aparece em todas as listas como um dos favoritos – ao lado de Iris Araújo (PMDB), Rubens Otoni (PT), Giuseppe Vecci (PSDB) e Thiago Peixoto (PSD). Mas há quem diga, no PMDB, que Daniel Vilela tem a cara do Marconi Perillo de 1998 – embora seja bem menos experiente. Em 1998, Marconi já era deputado federal. O que estão querendo dizer, exatamente, alguns peemedebistas? Que Daniel Vilela, ante o afastamento de Júnior Friboi e uma possível indefinição de Iris Rezende, pode ser o candidato a governador pelo PMDB. Já em 5 de outubro deste ano. O motivo? Uma aposta total no novo.