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Cultura
Goiânia recebe festival de Nova MPB

O nome do festival é inspirado na onomatopeia da música "A Rã", de João Donato. A canção evoca os sons emitidos por sapos e convida o público a desapegar

Música
Nana Caymmi é internada com arritmia cardíaca

A famosa começou na carreira artísitca em 1960 e é filha de Dorival Caymmi com a também cantora Stella Maris

Periscópio
Elizeth Cardoso deixou um legado que permanece vivo até hoje

Em 1958, já consagrada, Elizeth Cardoso topou inaugurar um movimento surgido em Ipanema chamado Bossa Nova. Ela gravou o disco "Canção do amor demais"

Tim Maia será homenageado do 31º Prêmio da Música Brasileira

Artistas de diferentes gerações e estilos musicais vão reinterpretar os sucessos do rei da soul music brasileira

Há 10 anos, Brasil perdia Dominguinhos: veja ranking de suas músicas mais tocadas

Referência nordestina, o maior dos sanfoneiros compôs clássicos como “Eu só quero um xodó”, sua canção mais regravada e mais tocada

Morre Sueli Costa, autora de grandes sucessos da MPB

Cantora e compositora, ela tinha 79 anos, morava no Rio e teve canções gravadas por nomes como Maria Bethânia, Elis Regina, Simone, Beth Carvalho e Fagner

Quarenta anos sem Elis

Fui a dois shows da cantora em Goiânia. Num deles, teve entrevista para “O Globo” no dia seguinte

“Xexéu entre Amigos” é atração no Teatro Sesi

Também sobem ao palco Tom Chris, Maria Eugênia, Luiz Augusto, Amauri Garcia e Pádua

Bethânia sobre sua biografia: “Não autorizei ninguém a escrever. Quem quiser escrever, pode escrever”

Maria Betânia é uma grande cantora; talvez menos inventiva do que Gal Costa e, antes, Elis Regina. Mas poucas vozes cativam, comovem e apaixonam tanto. Certo dia, passei na porta da discoteca Paulistinha, a do Flamboyant (extinta), e ouvi que tocava uma música de Bethânia. Passei e logo voltei. Seria um sacrilégio não ouvir a música inteira. Aquela voz que arranca a alma dos calabouços não pode ser perdida assim não. Noel Rosa na voz de Bethânia (https://www.youtube.com/watch?v=zD-7VgISbJo) contém tanta mestria que começo a chamá-lo de Noelão Rosão. O samba de Noel Rosa não é pesado e, por isso, exige que a voz da cantora capte sua leveza. Sua música e a voz de Bethânia casam-se à perfeição. Diferente do hermano Caetano Veloso — o Machado de Assis da música (Chico Buarque é o Guimarães Rosa) —, Bethânia é discreta. Porém, muitas vezes assume posições mais consistentes. Na quarta-feira, 10, entrevistada por Luiza Franco, da “Folha de S. Paulo” (“Cada um escreve o que quer; eu sei o que sou”), Bethânia, ao ser informada que um professor universitário está escrevendo sua biografia, disse: “Não autorizei ninguém a escrever. [pausa] Mas quem quiser escrever, pode escrever o que quiser”. A repórter insiste: “Se fosse sem seu aval, você se incomodaria?” Bethânia responde: “Eu não. Não tenho nada com isso. Cada um escreve o que quer. Eu sei o que sou”. Sobre o boicote (talvez não só evangélico) à novela “Babilônia” — que apresenta duas lésbicas, interpretadas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg (o preconceito deve ser duplo: ao fato de serem lésbicas e velhas; muitos, talvez a maioria, querem que os idosos sejam amebas, e não seres sexuados, vivos) —, para a qual interpreta uma música, Bethânia diz: “O Brasil oscila. Dá sinais de uma modernidade, de uma natureza que é real, nossa. É o Brasil de dentro. As pessoas são lindas, encantadoras. E de repente recua quilômetros e dá uma topada feia. Sai do paraíso para o inferno em tudo: política, religião, amor, preconceito. Temos essa coisa muito extremada, muito perdida ainda. Acho que é um pouco infantil. Somos curumins”. Bethânia tem lido Clarice Lispector nos seus espetáculos e, por isso, a repórter quer saber o que a atrai na obra da escritora. “Clarice veio forte aos 50 anos. Fiquei surpresa, achei que ia ser mais misturado de autor. Mas quando vi, era ela. Fico muito impressionada com a particularidade, a esquisitice, a franqueza. Esquisitice no melhor sentido. Ela e Fernando Pessoa são autores que se expõem”. A cantora nem deveria ter dito “esquisitice no melhor sentido”. Porque, em Clarice Lispector, a esquisitice incomoda, espanta e atrai. É esquisitice em vários sentidos... Aos 68 anos, Bethânia guarda um ar juvenil, vivíssimo, com aqueles olhos que riem junto com a boca.

Instrumentistas goianos do Brasil In Trio apresentam CD de inéditas na Argentina e no Chile

Disco “Brasil In Trio Interpreta Alessandro Branco” foi lançado em Goiânia há dois meses, com dez composições inéditas e arranjos autorais. Confira algumas ao final da matéria