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Goiano, presidente do PHS nacional é cotado para vice na chapa do PSB

[caption id="attachment_12689" align="alignright" width="300"]Eduardo Machado, presidente do PHS nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Eduardo Machado, presidente do PHS nacional | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na sequência com que se dará a escolha pelo substituto de Eduardo Campos na chapa presidencial do PSB, definição esta que pode sair de reunião agendada para a próxima segunda-feira (18/8), também aguarda-se que se dê o afunilamento quanto ao vice. Entre os cotados está o goiano Eduardo Machado, presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS). A informação foi repassada ao Jornal Opção Online pelo próprio na tarde desta sexta-feira (15/8). [relacionadas artigos="12665"] Também são lembrados para a vaga o pernambucano Maurício Rands (PSB), ex-deputado federal e primo da viúva de Campos, Renata Campos -- que também já teve seu nome sondado, além dos deputados pessebistas Júlio Delgado (MG) e Beto Albuquerque (RS). Nos bastidores, chegou a ser aventada nesta sexta-feira a possibilidade de a vice ficar com o único irmão do ex-governador, o escritor Antônio Campos. Outro nome lembrado para o espaço é o presidente do PPS, o deputado federal Roberto Freire. Para o vereador por Goiânia Elias Vaz (PSB), a escolha pelo vice será mais complicada que a definição da cabeça de chapa, que, ao que tudo indica, ficará mesmo com Marina Silva — devido sua representatividade eleitoral no País e por ser a sucessora natural. "Nesta fase vão ser muitas as especulações, e o processo [da vice] é mais difícil porque todos os partidos aliados têm legitimidade para pleitear a vaga", avaliou. Sobre o nome de Eduardo Machado ter sido cotado, Elias Vaz afirmou à reportagem que não tem acompanhado de perto a discussão interna por estar na capital, tendo ponderado, no entanto, que, pelo que se percebe por meio do que tem sido veiculado na imprensa, a tendência é que o vice pertença ao grupo de Eduardo Campos (o que fortalece as especulações em torno de Maurício Rands e Renata Campos e atende desejo de Marina Silva). No que se refere à cabeça da chapa, com base nas declarações de integrantes da cúpula do PSB nacional e pernambucano e o noticiário nacional, é que seja assumida por Marina Silva (PSB), desde que seja selado o acordo entre pessebistas e marinheiros de que não haverá interferência no que já está acordado nos Estados, dentre outras questões. Segundo Elias Vaz, em todo caso, tanto a cabeça da chapa como a vice serão amplamente discutidas, não excluindo, no momento, nenhuma possibilidade. "A questão é que a Marina [Silva] não quer discutir isso agora [por conta do luto], mas o relógio eleitoral não é o mesmo que o emocional, as conversações estão acontecendo", concluiu.

PSB caminha para definir Marina Silva como presidenciável e vice pessebista

Desafio será unir a legenda com o grupo da Rede Sustentabilidade no sentido de acatar as articulações feitas nos estados por Eduardo Campos. PT já estaria assediando pessebistas em busca de palanques regionais para Dilma Rousseff

Marina, candidata do PSB, pode evitar vitória de Dilma no 1º turno e não deve apoiar Aécio no 2º turno  

[caption id="attachment_12515" align="alignnone" width="597"]Candidata Marina Silva durante visita a cidade de Curitiba. Curitiba/PR, Brasil - 30/06/2010. Foto: Geraldo Bubniak | Fotoarena Candidata Marina Silva durante visita a cidade de Curitiba. Curitiba/PR, Brasil - 30/06/2010. Foto: Geraldo Bubniak | Fotoarena[/caption] Marina Silva será a candidata do PSB a presidente da República. “Será” nem é a palavra apropriada. O certo mesmo “é”. Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira, 13, não era o melhor nome do PSB, em termos eleitorais, porém, como controlava o partido, havia se tornado candidato a presidente da República. Em termos de conhecimento e popularidade, Marina Silva — que “está” mas não “é” do PSB — é muito superior a qualquer outro nome do partido. Portanto, deve ser anunciada como nova candidata. Os bolsões de resistência, porque a maioria dos líderes do PSB não aceita as ideias da Rede Sustentabilidade, não vão impedir a candidatura de Marina Silva. O motivo é simples: não há outro nome com sua capilaridade política nacional para a eleição deste ano — que ocorrerá daqui a 53 dias. Não dá tempo de criar um novo Eduardo Campos ou uma nova Marina Silva. Se não for a ex-senadora, o partido não terá candidato a presidente. É provável, até, que Marina Silva, definida candidata, apareça com intenção de voto um pouco acima da intenção de Eduardo Campos. É provável que se aproxime de Aécio Neves, o candidato do PSDB, mas não o supere, ao menos não agora. Se crescer um pouco, sem retirar eleitores do tucano de Minas Gerais, aí o segundo turno estará mais garantido. No momento, existe a possibilidade de Dilma Rousseff (PT) ser eleita no primeiro turno. Com a entrada de Marina Silva no jogo, e não mais como coadjuvante, cresce a possibilidade de segundo turno. Ideologia de Marina Eduardo Campos podia não ser mais forte eleitoralmente do que Marina Silva — até porque não era tão conhecido; mudou-se para São Paulo com o objetivo de se tornar um político nacional —, mas tinha uma virtude que a política oriunda do Acre não tem: era aberto a alianças não ortodoxas e, portanto, ouvia e dialogava mais. Com Marina Silva, o PSB fica mais “fechado”. A líder da Rede Sustentabilidade, um partido dentro do partido, parece acreditar que é possível governar um país com e para os “escolhidos”. A tendência é que, na campanha, o discurso fique mais radical, atraindo eleitores e aliados que estão descontentes com “tudo”, mas ao mesmo tempo é possível que perca aliados mais tradicionais. Para Aécio Neves, a escolha de Marina Silva é positiva e negativa. É positiva porque tende a ter mais votos do que Eduardo Campos — o que aumenta a possibilidade de segundo turno. É negativa porque, no segundo turno, a ex-ministra pode optar pela neutralidade e, agindo assim, parte dos líderes e militantes do PSB pode acompanhar Dilma Rousseff, e não Aécio Neves. Há, por fim, a possibilidade de Marina Silva superar Aécio Neves, se se apresentar, e for percebida assim pelo eleitorado, como o verdadeiro e atraente “fato novo”. Marina Silva é uma política que não parece política — parece mais uma missionária religiosa que planeja salvar uma comunidade de “escolhidos” — e isto pode agradar a fatia, cada vez mais maior, de eleitores que não toleram políticos profissionais. Tese diferente O Jornalista Alexandre Braga defende outra tese: "Sem Eduardo Campos, que tinha votos no Nordeste, Dilma Rousseff deve ganhar no primeiro turno".