Resultados do marcador: Mãe

O casal de produtores rurais goianos e os dois filhos, que estavam no avião que explodiu em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, seguem internados no Hospital Regional de Caraguatatuba. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, o estado de saúde de Mireylle Fries, de 41 anos, é grave.
LEIA TAMBÉM
Avião que decolou de Goiás cai em praia de São Paulo e deixa um morto
A mulher é a diretora financeira e administrativa do Grupo Fries - tradicional família de produtores de soja de Mineiros (GO), conhecida nacionalmente pela defesa ao meio ambiente.
O marido da empresária, Bruno Almeida Souza, de 48 anos, e os filhos, de 6 e 4 anos, têm quadro de saúde estável, sem fraturas ou ferimentos graves, segundo a pasta. Já Mireylle precisou ser submetida a um procedimento cirúrgico e chegou a ser entubada.
O quadro dela é delicado, mas ela segue respondendo bem ao tratamento e já foi extubada. A mulher deve ser transferida ainda hoje para o Hospital Sírio-Libanes, em São Paulo.
Familiares das vítimas já viajaram em outro jato particular da família para o estado paulista, a fim de acompanhar a recuperação do grupo e participar do sepultamento do piloto Paulo Seguetto, de 55 anos, que morreu na queda da aeronave.
A vítima fatal trabalhava a cerca de 10 anos para a família Fries - sendo responsável por conduzir a principal aeronave do grupo. Ele tinha quase 30 anos de experiência na aviação.

Transferência hospitalar
A família ficou ferida no acidente com um avião que ultrapassou a pista do aeroporto de Ubatuba e explodiu na Praia do Cruzeiro na manhã da última quinta-feira, 9. Além das vítimas, outras três pessoas foram atingidas pela aeronave em solo.
A família foi inicialmente levada para a Santa Casa de Ubatuba, hospital mais próximo do local do acidente. Durante a tarde de quinta-feira, os quatro foram transferidos, por etapas, para o hospital de referência em Caraguatatuba.
O primeiro a ser transferido foi o menino, por volta das 14h. Ao longo da tarde, por volta das 18h, o pai e a menina também foram levados para o Hospital Regional. Por fim, por volta das 19h, a mãe também deu entrada na unidade em Caraguatatuba.
Segundo a Santa Casa de Ubatuba, hospital onde a família estava antes de ser transferida, o local tem suporte emergencial de UTI para estabilizar casos graves. No entanto, a transferência teve que ser realizada para que os pacientes tenham acesso a um hospital com UTI estruturada e com outras especialidades médicas para um atendimento mais completo.
Queda a aeronave
O avião ultrapassou a pista do aeroporto de Ubatuba nesta quinta-feira e explodiu na Praia do Cruzeiro. O piloto morreu, enquanto a família foi resgatada das ferragens por populares. As vítimas estavam na cidade paulista à passeio, antes de voltar para o estado goiano para administrar a colheita de soja nas fazendas.
O aeroporto de Ubatuba tem uma pista curta, de apenas 940 m. O Cessna 525 precisa de 789 m para pouso, segundo o site da fabricante. A aeronave, com matrícula PR-GFS, modelo 525, foi fabricada em 2008 pela empresa Cessna Aircraft. Ela tem capacidade para sete passageiros, além de dois pilotos.
A Rede VOA informou que as condições climáticas eram ruins e a pista estava molhada. Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para a ocorrência e que, na ação inicial, são utilizadas técnicas específicas para realização de coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial de danos na aeronave, entre outras informações.

Investigado, de 18 anos, afirmou que estava em posse da criança. Ele pediu dinheiro e favores sexuais a mulher em troca do menino

Ré por duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio, defesa de Amanda tenta provar insanidade mental, mas sem sucesso

Pai da bebê, que também era avô da mesma, era procurado no Estado da Bahia por ter matado a ex-esposa - mãe da filha e atual companheira

Jair Junior, Filho do ex-prefeito de Formosa, Jair de Paiva, disputou as eleições municipais para prefeito de Sítio D’Abadia. Ele foi preso após uma funcionária fugir da fazenda do empresário

Mãe do jovem, Megan Garcia, acusa a empresa de ter contribuído para o suicídio do filho, Sewell Setzer

O velório será realizado nesta segunda-feira, a partir das 18h, no Complexo Vale do Cerrado

Por Catherine Moraes
Essa música, é, com certeza, a que eu mais ouvi depois que o Matheus nasceu. A voz dos Veloso tocou baixinho no quarto dele e mais que isso, tocou grandão no meu coração. Eu, que nunca quis ser a mãe de um homem, tô aqui apaixonada pelo presente que Deus me deu. Quando a Cecília nasceu, uma Catherine morreu pra nascer outra que nunca mais seria igual. Agora, outra versão surge e o mistério é se reconhecer. Todo homem precisa de uma mãe. O que eu não sabia, é que eu também precisava de você.
Eu chorei ao descobrir a gravidez. Chorei de novo quando peguei sozinha o teste de sexagem fetal e li masculino. Deus, eu seria capaz de ser mãe de um homem? Lá no fundo eu sabia a resposta. Claro que sim. E foi aí que conversando sobre isso, uma amiga me disse: “Que bom que você vai ser a mãe de um menino. É de mães como você que homens precisam. É a certeza de que vamos mudar as próximas gerações”. Será? Será que em um mundo machista e homofóbico com homens que não conseguem fazer serviços básicos ou assumir responsabilidades pequenas e são pra sempre chamados de meninos, que eu, euzinha conseguiria fazer diferente?
Mas aí o Matheus nasceu e eu descobri o óbvio: antes de ser um homem, ele é um bebê. Não tem um segredo enorme. E se eu fizer o mesmo que eu fiz com a Cecília? Se eu encher ele de amor, afeto e dar a oportunidade de ele administrar os próprios sentimentos. E se eu ensinar que depois de comer o prato precisa ir pra pia e que a gente precisa ser gentil com as pessoas? E se ele perceber que na nossa casa não existem serviços de homem ou de mulher e que quando o pai e a mãe, exaustos, param de trabalhar, eles se unem para uma faxina. Será que ele aprende olhando? vivendo?
Barriga, dois irmãos.
Eu sempre quis ter dois filhos, desde quando adolescente eu brincava imaginando o futuro. Eu queria casar, queria ser mãe, ter uma família, viajar, me formar. E eu sempre me imaginei mãe de menina: brincar de boneca, maquiagem, usar as mesmas roupas e sapatos como eu fiz com a minha mãe, com a minha irmã. Mas eu achava que não ia rolar, que essa vontade era grande demais pra acontecer.
Escolhemos o nome Matheus quando engravidei pela primeira vez. Se fosse menina, a gente escolhia depois. Lá no fundo do meu coração, eu sonhava com a minha garota. E ela veio, confirmada com 12 semanas: Cecília. Pronto, eu que cresci numa casa cheia de mulheres, trazia mais uma ao mundo. Meu sonho estava ali no meu colo e hoje está completando 9 anos.
Mas eu queria outro filho, outra filha. Guardei roupas que amarelaram. Perdi as contas da quantidade de testes de gravidez. Escolhi o nome: Maria. E levei 6 anos para tentar e pra desistir dela. Doei tanto, vendi roupas, sapatos e enxoval para depositar o dinheiro na poupança da Cecília. Refiz a rota, mudei de planos, marquei pra colocar um DIU. Criei uma nova lista de desejos. E foi aí que Matheus apareceu. Eu precisei desistir da Maria para que o Matheus viesse. E que bom que ele veio.
Eu sei que o amor por um filho nasce de diversas formas. O meu nasceu na barriga de ambos, mas se fortaleceu ali, no parto. Mas ainda não era um amor completo. A gente ama ainda mais quando se conhece, quando se entende. Comigo essa regra também funciona para as crianças, as minhas crianças. Eu amo os dois a cada dia mais. E quando parece que não cresce mais, esse amor transborda.
Que você, meu menino, seja um homem digno de orgulho e que eu seja a mãe que você precisa e merece! Te amo!
Leia também:

Vítima, de 12 anos, passou a ser ameaçada de morte pelo contratante para não denunciar o crime

Amanda Alcântara, de 18 anos, foi vista pela última vez no dia 7 após ser deixada no trabalho pelo irmão

Mulher registrou ao menos 50 ocorrências falsas com o nome da mãe para receber seguro

Homem também é investigado por injúria por ameaçar a genitora de morte

Mãe da vítima afirmou que era ameaçada de morte para não denunciar o crime

Investigada agrediu a vítima, de 4 anos, depois de se irritar com a criança por ela ter urinado na cama

Mulher convivia e intimidava os filhos para não denunciar o pai, autor dos abusos sexuais