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A família convida a todos para a missa de sétimo dia de Gessi Ávila Silva, conhecido como Fiuca, a ser realizada no dia 26 de junho (segunda-feira) na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, localizada na Rua C-252, Setor Nova Suíça.
Fiuca era o fundador da Casa dos Parafusos e faleceu no dia 20 de junho, aos 89 anos. Ele deixa esposa, três filhos e uma filha, que é casada com o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Gilberto Marques Filho.

Político estava internado em Goiânia e não resistiu a uma infecção pulmonar. Ele tinha 81 anos

Moreno era colunista de “O Globo”, mas, acima de tudo, era um grande repórter. Dsputado pelas fontes, introduziu um pouco do “Pasquim” na sisudez do jornal da família Marinho

Ele é um dos fundadores da CUT e do PT em Goiás e trabalhou com os ex-prefeitos Darci Accorsi e Pedro Wilson

Falecimento foi confirmado pela família, que informou ainda que ele estava com leucemia. Ele deixa a esposa, seis filhos, cinco netos e dois bisnetos

Goiano foi encontrado baleado por policiais na Região Metropolitana do Rio e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. Caso ainda está sendo investigado

Um dos profissionais mais respeitados da imprensa de Goiás, Rey morreu de insuficiência respiratória
O jornalista Reynaldo Rocha morreu na segunda-feira, 22, de insuficiência respiratória. Ele tinha 73 anos.
Reynaldo Rocha, que amigos e subordinados chamavam de Rey, foi editor-chefe de O Popular por mais de duas décadas. Na redação, destacava-se por ser um chefe competente e, como jornalista, sempre muito bem informado. Ele é irmão do jornalista Hélio Rocha e Ana Cláudia Rocha, colunista do caderno “Magazine”, de “O Popular”, e filho do poeta Benedito Rocha.
Uma das qualidades de Reynaldo Rocha era a diplomacia — dava-se bem com todo mundo e era respeitado pelas fontes.
Rey era um profissional versátil. Além de ter trabalhado como repórter e editor de “O Popular”, destacou-se como comentaristas da TV Anhanguera, apresentador do programa “Roda de Entrevistas”, da Televisão Brasil Central, e produtor e comentarista da Rádio CBN. Ele escreveu no Jornal Opção.
O jornalista Cyd Ramos assim o define: “Trata-se de um supercraque que sabia fazer tudo em termos de jornalismo, além de ser um gentleman”. O jornalista Paulo Bittencourt corrobora: “Reynaldo Rocha pertencia àquela geração que sabia fazer tudo no jornalismo. Nasceu para a profissão. O jornalismo, o bom jornalismo, aquele é crítico mas não é rancoroso, perdeu um de seus principais expoentes”.
O jornalista Edmar Oliveira trabalhou com Reynaldo Rocha no jornal “O Sucesso”. “Rey era um ótimo colega, sempre gentil. Era inteligente e fazia análises políticas perspicazes e certeiras. Ele vai fazer falta”.
Alberto Nery afirma que a morte de Reynaldo Rocha é “uma grande perda para um jornalismo que carente de bons profissionais”.

Para além de sua grande envergadura intelectual, Candido foi uma figura inspiradora, capaz de despertar em muitos (ou confirmar) o amor pela literatura
[caption id="attachment_94471" align="aligncenter" width="620"] Antonio Candido de Mello e Souza (1918-2017)[/caption]
Emmanuel Santiago
Especial para o Jornal Opção
Na sexta-feira, 12, morreu, aos 98 anos, Antonio Candido — o maior crítico literário que o Brasil já teve (ou, no mínimo, o mais influente). Quase não há um grande clássico da literatura brasileira sobre o qual ele não tenha escrito uma ou duas observações relevantes, quando não textos indispensáveis. Candido, praticamente, colocou de pé a crítica acadêmica brasileira. Basta passar os olhos pela extensa lista de seus orientandos e dos que por estes foram orientados.
Formação da literatura brasileira (1959), que, durante décadas, esteve no centro de um intenso debate e ainda hoje suscita algumas controvérsias, é um marco fundamental de nossa historiografia literária, uma referência incontornável, como até mesmo seus detratores são obrigados a reconhecer. A obra alia vasta erudição, fina sensibilidade estética e um esforço teórico até então inédito em nossos estudos literários. Trata-se de uma leitura obrigatória para todo aquele que deseja compreender o papel da literatura em nosso processo de formação histórica, servindo de complemento a estudos seminais como Casa-grande & senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Formação do Brasil contemporâneo, de Caio Prado Júnior. Basicamente, a obra descreve o surgimento de uma consciência nacional em nossa literatura, levando em conta as circunstâncias sociais e culturais que permitiram o desenvolvimento desta, tudo acompanhado de inúmeros comentários reveladores sobre os autores e os textos elencados. Vários insights de Candido no Formação... já serviram de gatilho para dissertações de mestrado e teses de doutorado Brasil afora.
Outro texto fundamental do autor é o ensaio “Dialética da malandragem” (1970), sobre o romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Nele, a teoria literária feita no Brasil atinge, finalmente, sua maturidade. Além de analisar com precisão a estrutura do romance, jogar luz sobre seus aspectos mais relevantes e descrever a dinâmica social da cidade do Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XIX (desenvolvendo uma tese que encontraria larga acolhida entre historiadores e sociólogos), o ensaio apresenta uma reflexão teórico-metodológica sobre a complexa mediação entre o texto literário e seu contexto histórico-social, suplantando de vez a noção obsoleta da literatura como mero reflexo da sociedade. Em minha modesta opinião, neste trabalho concentram-se as maiores qualidades intelectuais de Antonio Candido.
Dono de uma prosa sempre elegante e cristalina, acessível até mesmo aos leitores não especializados, Candido era sociólogo de formação e sua tese de doutorado, Parceiros do Rio Bonito (1954) — que estuda o estilo de vida tradicional do caipira do interior de São Paulo — exerceu e ainda exerce enorme influência sobre nossas Ciências Sociais. Merece destaque, também, sua atuação na imprensa, tendo sido o primeiro a reconhecer o valor de Clarice Lispector, quando esta publicava ainda seu primeiro romance, Perto do coração selvagem (1943), com 17 anos de idade, além de ter criado o Suplemento Literário d’O Estado de São Paulo, em 1956, que serviria de modelo para o jornalismo cultural praticado em todo o Brasil nas décadas seguintes.
Para além de sua grande envergadura intelectual, Candido, conforme o testemunho dos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, foi uma figura inspiradora, capaz de despertar em muitos (ou confirmar) o amor pela literatura. Como figura pública, Antonio Candido exerceu ativa militância política de esquerda e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Era, acima de tudo, um humanista, comprometido com a criação de um modelo de cidadania mais abrangente, que abarcasse aqueles indivíduos historicamente excluídos de nosso processo civilizatório. Acreditava na literatura como direito universal e em seu poder como agente humanizador, como se verifica nos textos de duas conferências suas, “A literatura e a formação do homem” (1972) e “O direito à literatura” (1988). Nesta última, encontramos:
Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos como essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.Enfim, 98 anos é uma jornada longa. Longuíssima, aliás. Não há, portanto, o que lamentar, mas apenas o que celebrar: a obra e o exemplo de Antonio Candido. Emmanuel Santiago é poeta, tradutor e professor de literatura.

Nascida no município, ela era líder dos agentes comunitários e foi presidente de entidade nacional. Lideranças políticas ressaltaram seu papel e legado

Cantor e compositor cearense morreu em casa na madrugada deste domingo Morreu na madrugada deste domingo, 30 de abril, o cantor e compositor Belchior. A causa da morte ainda é desconhecida. O corpo deve ser levado de Santa Cruz do Sul (RS), onde o cantor morava, para Sobral, no Ceará, cidade natal de Belchior, onde ocorrerá o sepultamento. Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, nome verdadeiro do cantor, se firmou, na década de 1970, como um dos primeiros cantores de MPB do Brasil, tendo lançado mais de 20 discos durante a carreira. O governo do Ceará decretou luto oficial de três dias. O governador, Camilo Santana, divulgou nota em homenagem ao autor de "Apenas um Rapaz Latino-Americano": "Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. Nascido em Sobral, foi um ícone da Música Popular Brasileira e um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a se destacar no país. O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior", lamentou.

Veterano da luta pelos direitos civis na África do Sul, ficou preso por 26 anos pelo regime de segregação racial
[caption id="attachment_90560" align="alignleft" width="620"] Imagem de arquivo de março de 2008 mostra Ahmed Kathrada com Nelson e Winnie Mandela, durante as comemorações de aniversário de 80 anos do ex-presidente sul-africano | Abr[/caption]
Ahmed Kathrada, companheiro de prisão de Nelson Mandela e da luta contra o apartheid (regime de segregação racial) na África do Sul, morreu nesta terça-feira (28/3) em Joanesburgo, aos 87 anos, ao sofrer complicações após uma cirurgia no cérebro. As informações são da Agência EFE.
Membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e militante também do Partido Comunista Sul-Africano (SACP), Kathrada foi condenado a prisão perpétua em 1964 ao lado de Mandela e de outros líderes destas organizações, e passou grande parte dos 26 anos que esteve recluso na prisão de Robben Island, por suas atividades contra o regime.
Kathrada foi libertado junto com seus companheiros de prisão em 1989, quando o regime segregacionista iniciou as negociações com a resistência negra para dissolver e dar lugar à democracia multirracial.
O veterano da luta pelos direitos civis na África do Sul foi eleito parlamentar pelo CNA nas primeiras eleições democráticas, realizadas em 1994, e foi assessor do presidente Mandela, que deixou a política em 1999.
Membro da minoria indiana do país e de religião muçulmana, Kathrada se envolveu depois em várias campanhas de apoio ao povo palestino e iniciou, na fundação que leva seu nome, vários projetos pela justiça social e contra o racismo.
Kathrada, casado com a ex-ministra e veterana da luta contra o apartheid, Barbara Hogan, era uma das figuras mais respeitadas e ativas na vida pública sul-africana.
Ele era guia da Fundação Mandela e mostrava a seus convidados a prisão de Robben Island, onde se encontra a pequena cela onde viveu Nelson Mandela.
A classe política prestou homenagem hoje após a confirmação da sua morte.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, ordenou que todas as bandeiras dos prédios oficiais fiquem a meio mastro até a realização do funeral.
O Nobel da Paz e ativista contra o apartheid, Desmond Tutu, elogiou a "modéstia" e "humildade" de Kathrada, a quem definiu como um líder "da mais alta integridade moral", e destacou seu compromisso com a justiça acima das divisões raciais.

General Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena foi ministro do Exército. Natural de Pernambuco, morreu aos 87 anos

Vereador estava há 15 dias internado em um hospital da capital devido a complicações do procedimento cirúrgico

No velório do ex-deputado estadual, que faleceu no último sábado (18), aos 71 anos, governador destacou seu trabalho pelos investimentos e obras na sua cidade natal

Pioneiro da música norte-americana anunciava o lançamento de um novo álbum em 2017, após quase 40 anos sem inéditas