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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, se reuniu na manhã desta terça-feira, 1, com o presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) Paulo Henrique da Farmácia. Em meio a uma grave crise financeira que atinge a autarquia desde a gestão passada, o prefeito pediu um planejamento detalhado para a quitação de dívidas para definir o valor do aporte financeiro necessário.

Paulo Henrique afirmou que a dívida consolidada do Imas está em torno de R$ 197 milhões, mas ainda é necessário contabilizar outros valores. Segundo ele, para quitar esses débitos será necessário a realização de aporte financeiro para a quitação das dívidas e também para reestruturação do instituto. "Hoje a gente faz um esforço para pagarmos tudo em dia, mas para esta dívida será necessário uma intervenção do Prefeito. Por isso ele veio aqui para que a gente pudesse alinhar as demandas e entregar para ele um planejamento para reestruturação do Imas", afirmou.

O prefeito solicitou um planejamento detalhado com o total das dívidas contabilizadas, para que ele negociasse pessoalmente com os prestadores de serviços que têm valores a receber. O valor do aporte ainda não foi definido e só será feito após a análise dos dados enviados pelo Imas

O Jornal Opção mostrou no início de dezembro, que o relatório do Imas para a Comissão de Transição da Prefeitura apontou uma dívida com prestadores de serviços no valor de R$ 227,1 milhões. O relatório apontava que as despesas foram maiores que as receitas informadas, evidenciando déficit orçamentário constante, que contribuiu com o endividamento do Imas.

O Imas tem 33.415 titulares, que são servidores da ativa, aposentados, pensionistas e servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Dependentes somam 36.568 pessoas que incluem cônjuges e filhos menores de 21 anos; já os agregados são 8.636 que são filhos maiores de 24 anos, pais, irmãos, netos de servidores efetivos. Ao todo são 78.619 beneficiários.

Reestruturação

Após a entrega do planejamento, o Imas vai elaborar um projeto de lei para reestruturar o instituto. Segundo o presidente deve ser feito um planejamento para concurso, uma vez que o Imas não tem pessoal efetivo no seu quadro. "Esse projeto que vamos enviar para a Câmara vai mudar tudo, até o nome do instituto nós queremos mudar para tirar esse estigma de plano de saúde ruim que o Imas carrega no mercado. Nós vamos remodelar o Imas e trazer o melhor de serviços de saúde para o servidor da Prefeitura", afirmou Paulo Henrique.

Ainda não há prazo para elaboração do projeto de lei, porque tudo vai depender da decisão tomada pelo prefeito após a análise do planejamento que está sendo elaborado. 

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A dívida do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (IMAS) com prestadores de serviços é de R$ 227,1 milhões. O Jornal Opção teve acesso exclusivo ao relatório entregue pelo instituto à comissão de transição do prefeito eleito na última segunda-feira, 2, e a informação também foi confirmada pelo futuro secretário de Finanças, Valdivino de Oliveira.

O relatório revela que "as despesas foram maiores que as receitas informadas, evidenciando déficit orçamentário constante, que contribuiu com o endividamento do Imas". A reportagem ouviu interlocutores da Prefeitura e também da equipe de transição que afirmam que a dívida foi gerada por repasses insuficientes para o custeio do plano de saúde além da ingerência no instituto.

O Imas tem 33.415 titulares, que são servidores da ativa, aposentados, pensionistas e servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Dependentes somam 36.568 pessoas que incluem cônjuges e filhos menores de 21 anos; já os agregados são 8.636 que são filhos maiores de 24 anos, pais, irmãos, netos de servidores efetivos. Ao todo são 78.619 beneficiários.

A falta de repasses do valor patronal além do que é descontado direto no salários dos servidores é o principal problema. Conforme apurado pela reportagem, os valores ficam retidos ou não são repassados pelas secretarias. Entre as pastas com mais beneficiários estão a Educação com 9.825 pessoas, Saúde com 5.534 e a Comurg com 3.616 beneficiários.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é a pasta que tem a maior dívida com o Imas, mas o relatório ao qual a reportagem teve acesso não detalha o montante. Oliveira confirmou que a SMS tem valores pendentes para serem repassados ao Imas. Um interlocutor da Prefeitura disse, sob reserva, que a pasta não faz as ordens de pagamento e o valor fica retido na Secretaria de Finanças.

Ainda segundo o relatório, a rede credenciada do Imas tem 503 prestadores cadastrados, mas apenas 257 estão atendendo.

A reportagem entrou em contato com a SMS para pedir um posicionamento, mas até o momento não tivemos retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Crise no IMAS

Ao longo do ano o Jornal Opção mostrou que o instituto sobre com várias paralisações de prestadores de serviços. Em maio usuários do Imas com câncer ficaram sem atendimento no Ingoh e Hemolabor.

Nos meses de março e abril, o Hospital Infantil de Campinas (HIC) suspendeu os atendimentos, que retornaram após a troca do presidente Marcelo Teixeira pela médica Gardene Moreira, e os pagamentos de duas de oito parcelas atrasadas. Agora, a crise se agravou com o atendimento de pacientes para prevenir e tratar casos de câncer. A dívida com a unidade de saúde chegou a R$ 137 mil segundo a diretoria.

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