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Ações visam ajudar na limpeza urbana, conservação de prédios públicos e combate à dengue em Goiânia
Seu nome foi bem recebido por grandes realizadores de eventos do setor cultural, mas também gerou resistência, principalmente por não ser ligado a nomes tradicionais da pasta das artes
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), deve pedir a convocação de sessão extraordinária na
Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para a apreciação dos decretos de calamidade pública assinados nesta quinta-feira, 2. As outras medidas assinadas no pacote com 12 decretos serão apreciadas pelo Legislativo municipal.
É que de acordo com o artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal, nas hipóteses de calamidade pública em Estados e Municípios, a competência de reconhecimento do decreto é das Assembleias Legislativas. Foi com base nesse artigo que durante a pandemia, por exemplo, que os tribunais de contas dos estados, inclusive Goiás, expediram recomendações para que os poderes legislativos estaduais apreciassem os decretos de calamidade dos municípios.
Finanças e saúde
Os documentos, assinados nesta quinta-feira, 2, reconhecem o estado de calamidade pública em duas áreas: Saúde e Finanças. A primeira medida terá o foco no enfrentamento da crise na saúde do município, enquanto o segundo terá medidas para reorganizar as finanças e otimizar recursos. Já as outras medidas assinadas no 6º andar do Paço Municipal têm vigência imediata após a publicação no Diário Oficial, mas passam pelo crivo dos parlamentares.
Os decretos de calamidade pública são válidos por até 180 dias e abrangem desde a suspensão a novas adesões a atas de preços até restrições na aquisição de equipamentos de tecnologia. O decreto financeiro visa possibilitar o contingenciamento de despesas e a renegociação de dívidas, incluindo precatórios e obrigações previdenciárias. Além do déficit operacional, estima-se mais de R$ 1 bilhão em dívidas tributárias e bloqueios de contas que dificultam o pagamento de fornecedores.
Câmara Municipal de sobreaviso
A reportagem apurou que Mabel iniciou nesta quarta-feira, 1, o diálogo com o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), durante a posse dos eleitos no pleito do ano passado. O chefe do executivo não detalhou sobre quais propostas devem estar no pacote que será enviado à Câmara, nem estipulou prazo.
Apesar de serem empossados na quarta-feira, os vereadores estão em recesso parlamentar até dia 4 de fevereiro. De acordo com o regimento interno da Câmara de Vereadores, a convocação de sessões extraordinárias podem ser solicitadas pelo chefe do Executivo, pelo presidente da Câmara ou pela maioria dos vereadores, desde que feita com 3 dias de antecedência. Além disso, a pauta deve ser pré-determinada durante a convocação.
Reeleito para o quarto mandado à frente da Câmara Municipal, Policarpo demonstrou disposição para atender o pedido de Mabel e já deixou os vereadores de sobreaviso para eventuais convocações na próxima semana.
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O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), uma unidade de saúde administrada pelo Governo de Goiás, destacou-se em 2024 ao consolidar avanços no atendimento às cardiopatias congênitas. Com quase mil cirurgias realizadas nos últimos quatro anos e 199 delas apenas entre janeiro e novembro deste ano, o Hugol desponta como um exemplo nacional de humanização e excelência no cuidado à saúde.
Antes da implementação do serviço de cardiopediatria no Hugol, os pacientes com cardiopatias congênitas enfrentavam barreiras consideráveis. Crianças precisavam aguardar meses em filas extensas ou mesmo se deslocar para outros estados em busca de atendimento especializado. O diretor-geral do Hugol, Guillermo Sócrates, enfatiza a relevância desse avanço para a saúde no estado: “Hoje, conseguimos oferecer tratamentos de alta complexidade aqui mesmo, em Goiás.”
Com a UTI Cardiopediátrica, que conta com dez leitos exclusivos para crianças portadoras de cardiopatias congênitas, o hospital se posiciona como único no estado a oferecer uma estrutura tão completa. Técnicas cirúrgicas alternativas foram implementadas para tratar condições raras, ampliando a capacidade de resposta a diversas situações.
Acompanhamento familiar e suporte integral
Um dos pilares do sucesso do Hugol está na humanização do atendimento, especialmente ao integrar a família ao processo de recuperação dos pequenos pacientes. Durante os procedimentos cirúrgicos, os familiares permanecem em uma sala próxima, onde recebem informações em tempo real sobre o andamento das cirurgias. Além disso, há uma atenção especial às necessidades emocionais, com suporte psicológico e assistência social oferecidos tanto aos pacientes quanto às suas famílias.
A coordenadora do Serviço de Cardiopediatria, Mirna de Sousa, explica que o vínculo afetivo durante o tratamento desempenha um papel determinante: ““A recuperação necessita desse vínculo, pois observamos que, quando ele existe, a criança responde melhor ao tratamento. Por ser um momento de vulnerabilidade, estudos apontam que o amparo à família e ao paciente é fundamental no resultado do tratamento.”
No Hugol, as famílias podem contar com acompanhamento integral, com direito a um acompanhante presente por 24 horas.
A excelência alcançada pelo Hugol também é resultado do trabalho de uma equipe multiprofissional capacitada. Médicos especializados, enfermeiros dedicados, psicólogos experientes, assistentes sociais atentos e fisioterapeutas qualificados unem esforços para oferecer um suporte holístico e integrado. Essa abordagem abrangente não apenas melhora os desfechos dos tratamentos, mas também humaniza o atendimento ao focar nas necessidades individuais de cada paciente.
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