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Conscientização política marca 22ª edição da Parada LGBT em São Paulo

Evento reuniu milhares de pessoas e desfilaram pela avenida 18 trios elétricos [caption id="attachment_127168" align="alignnone" width="620"] Milhares de pessoas participaram da Para do Orgulho LBGT na Avenida Paulista | Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.[/caption] A 22ª edição da Parada do Orgulho LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Intersexos e outros – abordou este ano a conscientização política, devido à proximidade das eleições. Apesar do frio e do clima de garoa, o público se concentrou na Avenida Paulista a partir das 10h de hoje (3). Desfilam pela avenida 18 trios elétricos, que, às 18h, encerraram a festa na Rua da Consolação. “Queremos que as propostas [dos candidatos] sejam feitas em conjunto com a comunidade e que contemplem as sexualidades monodissedentes e as multisexualidades, e não somente gays e lésbicas. Precisamos de políticas que vão além, que se escute a população não binária, a população transsexual e bissexual”, disse Marco Antônio Silva, Júnior, 25 anos, administrador. Flávia Santana, 38 anos, auxiliar administrativo, destacou a importância de propostas para a saúde LGBT. “Queremos políticas de saúde. Os profissionais dessa área não estão preparados para lidar com essa população. Somos vítimas não só de violência física, mas, sobretudo, psicológica. Os consultórios psiquiátricos estão despreparados para nos receber”, afirmou. Greve dos caminhoneiros  Como consequência da greve dos caminhoneiros, a ocupação dos hotéis de turistas que viajam para participar da Parada LGBTI reduziu de 90% no ano passado para 50% este ano, segundo dados da prefeitura paulistana. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo estimou uma perda de R$ 104 milhões no faturamento com o turismo neste feriado. O número oficial de participantes no evento não foi divulgado. “Apesar da expectativa de queda de público por conta da crise de abastecimento, mantevivemos a estrutura necessária para o evento do tamanho da do ano passado”, disse o prefeito Bruno Covas. A prefeitura montou 900 banheiros químicos e distribuiu mais de 550 mil preservativos ppor meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Além disso, foram montados 39 bloqueios ao longo da Avenida Paulista para coibir o comércio ilegal de bebidas. A festa também foi marcada por apresentações musicais, entre elas a da cantora Pabllo Vittar e pelo discurso da arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora carioca Marielle Franco.

Lei de solução de conflitos entra em vigor

A Lei de Mediação (13.140/2015), sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) no final de junho deste ano, tinha prazo de 180 dias para entrar em vigor

Comitê de Ética da Fifa suspende Blatter, Platini e Valcke por 90 dias

Decisões foram tomadas com base em apurações realizadas pela câmara investigatória

Primavera começa hoje e terá chuvas atípicas

Temperaturas serão proporcionais às chuvas. Fenômeno do El Niño está em curso há meses e seus efeitos são registrados em todo o país

Baixa umidade do ar leva Distrito Federal a estado de emergência

Defesa Civil recomenda cuidados especiais com crianças e idosos. Chegada da Primavera, na quarta-feira (23), será quente e seca

Ministério da Saúde lança versão digital do Cartão SUS

Pesquisa Mobile Report, da Nielsen Ibope, mostrou que 68,4 milhões de pessoas usam internet pelo celular no Brasil

Caos em Goiânia: servidores da Saúde e da Educação entram em greve

[caption id="attachment_33388" align="alignnone" width="620"]page Grevistas no Paço (em cima) e em manifestação contra Câmara | Foto: Facebook; Marcello Dantas[/caption] Alexandre Parrode Mais uma semana, mais problemas para a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT). Após lançar uma reforma administrativa que retira vários benefícios e ter orquestrado o “calote” no retroativo da data-base  dos servidores municipais na Câmara, o petista foi respondido com greve na saúde, na educação e também na Guarda Municipal — que acabou por voltar ao trabalho pouco depois. No entanto professores, diretores, médicos, odontólogos e até o Samu estão de braços cruzados cobrando os direitos retirados pela Prefeitura. De acordo com os sindicatos que representam os grevistas, não há interesse por parte do Executivo em negociação e apenas mudanças em alguns pontos da reforma foram oferecidas pelo prefeito. Dentre as alterações, está a padronização do quinquênio para todas as categorias com o porcentual de 10%. Conforme o  projeto inicial, o valor estava reduzido a 5%. O documento foi elaborado após reunião com vereadores — e sem alguns sindicatos, reclamam. Caso o Paço não ceda aos pedidos dos grevistas, estes  garantem que a greve está longe de um fim. O Sindicato Mu­nicipal dos Trabalhadores da Educação (Simsed) afirma que não irá recuar na exigência do retroativo da data-base, do pagamento de titularidades e progressões e dos 30% de gratificação dos auxiliares de atividades educativas. O Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) exige, além da data-base,  a transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Con­tratos por Tempo Determi­nado; o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Ven­cimentos em relação à progressão verti­cal e horizontal; melhores condições de trabalho e segurança. Até a última sexta, 17, unidades de saúde da capital só atendiam emergência e mais de 200 escolas estavam sem aula — cerca de 56% da rede.

Delegado Waldir vai a Curitiba ouvir presos da Lava Jato

Gostando ou não dele, é inegável a atuação parlamentar do Delegado Waldir (PSDB). Com pouco mais de dois meses na Câmara, o deputado federal mais bem votado de Goiás vem dando o que falar. O tucano é um dos dez integrantes da CPI da Petrobrás que vai a Curitiba nesta sexta-feira, 24, para ouvir os presos da Operação Lava Jato. A comitiva, liderada pelo presidente Hugo Motta (PMDB-PB), foi anunciada durante sessão na Câmara. Embora não tenha sido incluído no grupo original, Waldir solicitou que fizesse parte da comitiva e afirmou, inclusive, que arcaria com suas próprias despesas, caso fosse necessário. Eles devem visitar, também, o juiz da operação, Sérgio Moro.

Cunha fraqueja e adia votação da terceirização

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dá sinais de que perde força entre os parlamentares. Jurada para a última semana, a votação das emendas e destaques que visam alterar o texto do projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil acabou sendo adiada para a quarta-feira, 23. Mesmo tentando minimizar o ocorrido afirmando que o acordo prevê o compromisso de diversos partidos (entre eles o próprio PT, contrário ao projeto), o entendimento em torno dele já não é mais da maioria e pode até haver uma reviravolta — o que contaria como ponto para o governo federal. Cunha tem a missão de reorganizar sua ampla base de apoio para, caso não haja consenso, aprovar “na marra” os destaques polêmicos. Sob o preço de perder autoridade na Casa. Sonho dourado do PT.

PT tem segundo tesoureiro preso: João Vaccari Neto

[caption id="attachment_33391" align="alignnone" width="620"]João Vaccari: depois de Delúbio Soares, também vai para a cadeia | Foto: Marcello Camargo/ABr João Vaccari: depois de Delúbio Soares, também vai para a cadeia | Foto: Marcello Camargo/ABr[/caption] O PT conseguiu uma façanha nunca antes vista na história deste País: com a prisão de João Vaccari Neto, conquistou o segundo tesoureiro atrás das grades. Sucessor do goiano Delúbio Soares, Vaccari foi preso na manhã da última quarta-feira, 15, em casa,  na capital paulista. A prisão do petista faz parte da 12ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal cumpriu também mandado de condução coercitiva contra a mulher do tesoureiro e de prisão temporária contra a cunhada dele, Marice Correa Lima, que é suspeita de envolvimento no petrolão. Ela estava foragida até a última sexta-feira, 17, quando se entregou a polícia. Vaccari foi denunciado criminalmente como operador de propina do PT no esquema de corrupção e é acusado de receber, pelo partido, um porcentual da diretoria de Serviços da Petro­brás quando a estatal era comandada por Renato Duque.

Novos ministros no Turismo e no Direitos Humanos

A presidente Dilma Rousseff (PT) deu sequência à dança das cadeiras dos ministérios na última semana e empossou, em cerimônias-relâmpago — afinal, já está virando rotina — dois novos auxiliares. O ex-presidente da Câmara e candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, Henrique Eduardo Alves (PMDB), é o novo titular do  Turismo. Já o ministro demitido via imprensa, Pepe Vargas (que deixou as Rela­ções Institucio­nais) assumiu  a  Secretaria de Di­reitos Hu­manos da Presidência da República. Ambos discursos foram marcados por “agradecimento” e “compromisso” com a presidente Dilma. A ver quanto tempo duram nas novas funções. É o Big Brother Planalto.

Joaquim de Castro ganha o “passe” para o TCM

Durante sessão extraordinária, no início da noite da última quinta-feira, 16, a Assembleia Legislativa de Goiás votou a favor da indicação do ex-deputado Joaquim de Castro ao cargo de conselheiro do Tribunal de Conta dos Municípios (TCM). A votação foi realizada por meio de cédulas, após problemas técnicos no placar eletrônico do Plenário. A nomeação foi aprovada por 35 votos, contra 1 contrário. Ainda na quinta-feira, os deputados Renato de Castro (PT), Lincoln Tejota (PSD) e Sérgio Bravo (Pros) retiraram suas assinaturas do requerimento que indicava o deputado Cláudio Meirelles (PR) ao TCM — que também pleiteava a vaga, mas não tinha aprovação “superior”. Joaquim de Castro passou, naturalmente, a ser o único indicado. Cláudio Meirelles não ficou nada satisfeito com o ocorrido e está “cuspindo fogo”.

Todos os dias, mais de 80 usuários de drogas buscam meios para deixar o vício

[caption id="attachment_25825" align="alignleft" width="300"]Marcha da Maconha no gramado do Congresso Nacional, participantes reivindicam a legalização da maconha, em 25 de maio de 2014 / Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados (23/05/2014) Marcha da Maconha no gramado do Congresso Nacional, participantes reivindicam a legalização da maconha, em 25 de maio de 2014 / Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados (23/05/2014)[/caption] A média mensal de atendimento a usuários de drogas pelo serviço Disque 132 ultrapassou a marca de 2.500, cerca de 83 por dia, segundo o mais recente levantamento do Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre Drogas. Os atendimentos aos envolvidos com cocaína e derivados, como o crack, cresceram 13%, representando 46% dos casos em 2014. O serviço atende de forma anônima, 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana. O Disque 132 dá orientação aos usuários sobre a necessidade de deixar o vício, e aos parentes como conviver com o problema e manter bom relacionamento com o viciado. O serviço faz parte do Programa Crack, é Possível Vencer, do Ministério da Justiça. O atendimento é feito por uma equipe de 80 estudantes da área de saúde,  supervisionados por profissionais formados na área. O treinamento dura até dois meses e os habilita a dar informações adaptadas a cada situação. “Se uma mãe liga, a gente orienta como abordar o filho para que ele procure ajuda. No caso do usuário, o atendente vai tentar descobrir o que ele está passando e, a partir disso, criar uma estratégia para motivar a pessoa a parar de usar drogas”, explicou a assessoria de comunicação do Ligue 132. “O serviço se preocupa em ouvir tanto o usuário quanto os parentes e presta aconselhamento por meio breve intervenção, estimulando-os a refletir e mudar seu comportamento”, disse a coordenadora de pesquisa do Ligue 132, Maristela Ferigolo.

Aposentados têm dois dias para fazer comprovação de vida e renovar senha

Procedimentos devem ser feitos na instituição em que o segurado recebe seu benefício

Pane em sistema da Caixa impede atendimento em todo o país

As lotéricas e os postos de autoatendimento também estão indisponíveis

Homossexuais se reúnem em frente à residência de Levi Fidelix para beijaço

Integrantes de grupos de defesa à população LGBT (lésbicas, gays, bisessexuais e transgêneros) fizeram hoje (4) um ato pacífico em frente ao prédio onde reside o candidato à Presidência da República, Levi Fidelix (PRTB), que durante debate em uma emissora de televisão fez declarações consideradas homofóbicas. Para demonstrar insatisfação quanto às palavras do candidato, os participantes fizeram discursos e se beijaram durante a manifestação. Membro de um dos grupos organizadores, o advogado Luiz Arruda, 37 anos, destacou que Fidelix entrou na casa dos brasileiros por meio de uma concessão pública de televisão para dizer que os homossexuais deveriam ser perseguidos, separados da sociedade e que eram doentes. “Nós viemos falar um pouco para ele como é o nosso amor, que é uma coisa bonita e não tem nada de doente, de sujo”. Segundo Luiz, o tipo de discurso usado por Fidelix ainda não está equiparado com o discurso contra negros, judeus, religiosos, e como ainda não há uma forma legal para prender alguém que utiliza esse tipo de fala, torna-se necessário passar a mensagem do grupo. “Pelo menos até que o Congresso Nacional criminalize a homofobia, nos mesmos termos do racismo. Ele foi muito agressivo, fazendo um discurso muito parecido com o discurso nazista. Ele falou claramente que nós tínhamos que nos tratar longe da sociedade”, acrescentou. A vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB/SP), Raquel Macedo Rocha, disse que a sociedade LGBT não compactuará mais com manifestações intolerantes que incitem a violência no país. “Esse tempo já foi, e é isso que o movimento quer mostrar. É um movimento pacífico para dizer 'nós existimos e não queremos nada mais do que o senhor [Levy Fidelix] acha que queremos'. Queremos liberdade e igualdade, somos cidadãos que pagam impostos e temos direitos e deveres”. Maria Júlia Giorgi faz parte do grupo Mães pela Igualdade, e contou que participou do ato porque tem um filho homossexual que foi agredido um dia depois do debate no qual Fidelix falou contra os gays. “Meu filho e o namorado foram passar férias em Natal e sofreram ataque homofóbico lá. Eles foram abordados por dois homens na praia e foram ameaçados de morte, estupro, assaltados e perseguidos. Sorte que a população ajudou e eles conseguiram entrar em um restaurante que forneceu um veículo para levá-los ao hotel”, disse ela. Segundo ela, não foi a primeira vez que seu filho sofreu um ataque desse tipo. Em outras duas situações ele sentiu medo devido à intolerância contra homossexuais. “Nós temos que proteger nossos filhos. Somos famílias bem constituídas e amorosas, apesar do que ele fala. Nossos filhos não estão sozinhos. Todos eles já têm alguma experiência por conta de agressão homofóbica. O discurso feito na televisão é um incentivo ao ódio, e um ódio que não sabemos de onde sai, porque esse estigma que ele [Fidelix] coloca, da promiscuidade, não existe. Gayssão seres humanos”, arrematou Maria Júlia. O candidato Levy Fidelix não foi encontrado para comentar sobre a manifestação.

Rio tem diminuição na procura por vacina contra o vírus HPV

A procura pela segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos, no Rio de Janeiro, diminuiu em relação à primeira fase da campanha, lançada em março deste ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, na campanha atual, apenas 15% do público-alvo foi vacinado, enquanto que, no mesmo período de vacinação da primeira fase, 59,9% da meta de imunização já haviam sido alcançados. A segunda fase foi iniciada no início do mês. Segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, a diminuição na procura pode ter ocorrido a partir de boatos sobre reações adversas que a vacina causaria, já que em São Paulo houve internações de meninas após a aplicação da vacina, com sintomas como paralisia das pernas,  falta de sensibilidade nos membros e dores de cabeça, problemas atribuídos a reações psicológicas. O órgão, porém, considera que ainda não há certeza de uma explicação, visto que em outras campanhas a busca também é menor a partir da segunda fase. A Agência Brasil procurou a Secretaria Municipal de Saúde, mas a assessoria de imprensa informou que esse é um problema de âmbito nacional, não ocorrendo somente no Rio de Janeiro. Já a superintendência confirmou, por sua assessoria, que caso esse quadro seja confirmado nas próximas semanas, ou se houver indícios dessa possibilidade, a secretaria pretende iniciar uma campanha de imunização nas escolas, em postos volantes de vacinação e ainda ações comunitárias, para alavancar os índices de vacinação. A vacina tem eficácia comprovada na proteção de mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus HPV, que também causa o câncer de colo de útero. Para ter a imunidade completa, as adolescentes precisam tomar três doses, sendo a segunda com seis meses e a terceira, cinco anos após a primeira. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, às de 9 anos. Além dos postos de saúde, as clínicas particulares também oferecem a vacina.

Juiz homologa primeira delação premiada da Operação Lava Jato

O acordo foi feito entre a defesa de Luccas Pace Júnior, acusado de crimes financeiros e lavagem de dinheiro, e o Ministério Público Federal

Livro diz que 94% dos moradores das favelas do país se dizem felizes

Uma pesquisa feita em 63 favelas de 35 cidades do país mostrou que 94% dos moradores das favelas se dizem felizes e dois terços não sairiam da favela nem que sua renda dobrasse. E eles também são bastante críticos em relação à qualidade ou à falta de serviços públicos nas comunidades. A pesquisou foi transformada no livro  Um País Chamado Favela, lançado oficialmene hoje (14) no Rio de Janeiro. Um País Chamado Favela traz a mais ampla pesquisa já feita sobre as favelas brasileiras. Um exemplar foi entregue pelos autores Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), e pelo presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. A radiografia que deu origem ao livro abrangeu uma amostra de 63 favelas de 35 cidades de todo o país. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, disse à Agência Brasil um dos autores, Renato Meirelles. O livro já foi entregue aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva  e será entregue a todos os presidenciáveis das eleições de outubro. “A gente acredita que o debate da favela não pode ser bandeira de partido A, B ou C. Tem que ser bandeira da sociedade brasileira em uma discussão de política pública, independente do governante que estiver ocupando o cargo público”, disse Meirelles. Os dados sócio-demográficos indicam a existência, no país, de 12 milhões de pessoas morando em favelas, o que seria o quinto maior estado do Brasil. “São [espaços] eminentemente urbanos e 89% estão em regiões metropolitanas. A favela é um fenômeno das grandes cidades”. Segundo Meirelles, a pesquisa  identifica que os moradores das comunidades carentes são, em geral, mais negros e jovens. Por outro lado, eles são bastante críticos com relação  à qualidade dos serviços públicos. “A renda na favela melhorou, mas a qualidade dos serviços públicos ainda não melhorou na mesma  velocidade que a renda, por mais que tenha havido avanços”, argumentou. Segundo Meirelles, segurança e infraestrutura, onde entra  saneamento básico, iluminação, saúde e regularização fundiária, são pontos importantes. Mas a favela também se ressente de outras coisas, como, por exemplo, um número maior de creches. Isso se justifica pelo maior número de mães chefes de família nessas comunidades do que na média do Brasil: 43% dos lares são chefiados por mulheres e 21% por mães solteiras. Em uma  escala de zero a dez, os moradores das comunidades dão nota  5,4 para transporte público, 5,05 para hospital público, 4,28 para segurança pública e 6,17 para escola pública.

Correção na Planta de Valores pode chegar até 300%

[caption id="attachment_11585" align="alignnone" width="620"]A Câmara de Goiânia tem até 20 de dezembro para aprovar o projeto de reajuste para que os novos valores valham em 2015. Foto: Fernando Leite/Jornal Opção A Câmara de Goiânia tem até 20 de dezembro para aprovar o projeto de reajuste para que os novos valores valham em 2015. Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Cerca de 80% dos bairros da capital goiana já estão na nova Planta de Valores Imo­biliários de Goiânia. A proposta de reajuste do índice do valor venal dos terrenos, de acordo com o diretor da Re­ceita Imobiliária da Secretaria Municipal de Finanças, José Marcos Pereira, tem uma correção que pode chegar a 300%. José Marcos, também presidente da comissão que está atualizando os valores da planta, não anunciou quais setores terão esse índice de reajuste, mas um deles seria o Jardim Goiás. A nova planta deve ficar pronta nos próximos 15 dias. A defasagem no valor do metro quadrado dos terrenos chega a 500% em alguns setores devido a planta de valores não ser alterada desde 2005. A partir dos valores desses metros quadrados são calculados o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Territorial Urba­no (ITU). Há noves que am­bos impostos são corrigidos apenas pelo índice de inflação. Assim, bairros que receberam benefícios públicos e privados, na última década, terão o imposto aumentado na mesma proporção. A prefeitura tem até 30 de novembro para encaminhar a proposta à Câmara Municipal. E, para que o documento valha no cálculo do IPTU e ITU de 2015, o projeto tem que ser aprovado até 20 de dezembro.

PMDB aguardará para punir “rebelde” Frederico Jaymeng>

O peemedebista Frederico Jayme voltou a tecer críticas a Iris Rezende (PMDB) e enaltecer o governador Marconi Perillo (PSDB), de cuja campanha é coordenador. Foi na quinta-feira, 31, dessa vez explicando os motivos de não deixar a legenda que ajudou a fundar. Frederico afirmou que o ex-prefeito de Goiânia “é o grande coronel do PMDB”. “Não vou deixar o partido só porque ele quer”, disse. No mesmo dia, o presidente da Comissão de Ética do PMDB, Leon Deniz, disse ao Jornal Opção Online que o pedido de expulsão de Frederico Jayme foi adiado por tempo indeterminado. “Ele está concedendo muitas entrevistas. O pessoal está esperando o momento certo para reunir tudo e fazer um processo só”, afirma Deniz, que explica ainda que fatos têm chegado constantemente ao diretório da sigla. Frederico afirma que Iris enfraqueceu o partido e colocou seu projeto pessoal acima dos interesses da so­ciedade. E  foi além: “Marconi é, disparado, muito melhor do que Iris, por isso que mais de 50 prefeitos da oposição, incluindo aí os peemedebistas, já declararam apoio à reeleição dele”. entreaspas

Surto de ebola fora de controle

“Se a situação continuar se deteriorando, as consequências podem ser catastróficas em termos de perdas de vidas humanas, mas também para a perturbação socioeconômica e o alto risco de contágio em outros países”, advertiu a chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, na sexta-feira, 1°, sobre o surto de ebola na África Ocidental que está fora de controle. A declaração foi direcionada aos presidentes dos quatro países atingidos pela epidemia: Guiné, Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim. Mais de 700 pessoas já morreram de ebola desde o início da pandemia. Segundo ela, a situação chegou a este ponto porque a resposta ao surto foi inadequada e o vírus tem se movimentado mais rapidamente que os esforços em controlá-lo. Os líderes da OMS, que se reúnem em Guiné, organizam mobilização de centenas de médicos extras e a empreitada está estimada em mais de US$ 100 milhões dos cofres da OMS. Este plano também visa reforçar o cordão sanitário nas fronteiras.

Mais confrontos na Faixa de Gaza

O Exército de Israel declarou, na sexta-feira, 1°, o fim do cessar-fogo entre o país e o Hamas. A trégua terminou, horas de depois do seu início, com o argumento de que um dos seus soldados foi capturado por palestinos. “As indicações iniciais sugerem que um soldado foi raptado por terroristas num incidente em que violaram o cessar-fogo”, disse o porta-voz do Exército israelita, Peter Lerner. O acordo tinha sido anunciado na noite do dia anterior pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry. Fontes palestinas informam que pelo menos 35 pessoas morreram e 200 ficaram feridas nos bombardeamentos de tanques e aviões na área de Rafah, no sul do enclave. Há confrontos também ao norte da Faixa de Gaza.

Pela igualdade na diferença

O procurador-geral da Re­pública, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da criminalização da homofobia. Janot sugere ao Supremo que a punição por atos contra homossexuais seja aplicada pela Justiça nos termos da Lei 7.716/1989 (Lei de Racismo), que estabelece o tempo de prisão para crimes resultantes de preconceito de raça, etnia e religião. A manifestação do procurador foi enviada ao STF com base em um recurso da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais contra decisão individual do ministro Ricardo Le­wando­wski, que arquivou, no ano passado, o mesmo pedido para tratar a homofobia como crime de racismo. Não há data para o processo ser julgado.

Crise na Cultura

Não foram os espetáculos que chamaram a atenção dos goianos essa semana. As manifestações da classe artística teve como palco a calçada do Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Na quarta-feira, 30, um acordo não acalmou as reinvindicações. O aguardado Fundo Estadual de Cultura será repassado em três parcelas. Os projetos com datas mais próximas serão privilegiados. A classe desacredita que os valores serão repassados no prazo, em razão dos três adiamentos anteriores. Apresentações de grupos reconhecidos foram canceladas devido o atraso. Na manhã de sexta-feira, artistas manifestaram contra o acordo. “Nós temos que receber o dinheiro em sua totalidade, afinal passamos por uma seleção demorada e rigorosa”, disse o produtor cultural Ivan Lima. Ele ainda explicou que o acordo, feito entre Conselho Es­tadual de Cultura, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e a Secretaria da Cultura (Secult), não abrange toda classe, pois o conselho representa as instituições que estão com ele, não os artistas.