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Ao lado da primeira-dama, Thelma Cruz, gestor reafirmou o compromisso da Prefeitura de ampliar atrações do parque

Profissional registrou de perto acontecimentos históricos na floresta nas últimas décadas.

A história da mulher que tem nome de personagem da literatura (Molly Bloom), estudou Ciência Política na Universidade, mas preferiu administrar jogos ilegais de pôquer, acabou presa e virando filme

[caption id="attachment_45812" align="alignnone" width="620"] Reprodução[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
"Necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais", cantava o menino-lobo, acompanhado de Baloo e Bagheera. A canção marcou a infância de muito marmanjo, fosse pela alegria-ingênua de Mogli, por quão estabanado era o urso Baloo ou, ainda, pela proteção carinhosa-rabugenta e mais que demais da pantera Bagheera. Muitos VHSs e sessões da tarde com os primos todos eram embalados pela história do menino-lobo, que acaba de ganhar uma nova produção, dirigida por ninguém menos que Jon Favreau, de Homem de Aço.
A versão traz apenas Neel Sethi (Mogli) para os sets. Com os efeitos especiais assinado por Rob Legato, de Avatar, o longa traz Bill Murray (Baloo), Christopher Walken (Rei Louie, o chefe da trupe de macacos e orangotangos da selva), Giancarlo Esposito (Akela, líder da matilha de lobos), Ben Kinglsey (Bagheera), Scarlett Johansson (a cobra píton Kaa), Lupita Nyong'o (loba Rakcha) e Idris Elba (tigre Shere Khan) no elenco.
Com o título "The Jungle Book" (ou Mogli - O Menino Lobo) estreia em abril de 2016. Assista abaixo o trailer.

Quem não gosta de comer? Um dos grandes prazeres da vida nem sempre é tão prazeroso para alguns -- principalmente quando se é obrigado a engordar de uma forma nem um pouco saudável.
É o que acontece na vida dos atores que, para viverem personagens mais gordinhos têm que se empenhar em uma dieta regada a refrigerantes, sorvetes, sanduíches, chocolates e... Bom, falando assim até que não parece tão ruim.
De qualquer forma, no Dia do Gordo (10/9), o Jornal Opção Online resolveu fazer uma lista com 10 atores que tiveram que se empenhar e engordar vários quilos para interpretarem alguns personagens. Confira:
Wagner Moura
[caption id="attachment_45284" align="alignright" width="620"] Ator na série "Narcos" (à esq.) e no filme "Praia do Futuro"[/caption]
O ator brasileiro não poderia estar em outro lugar senão no topo da lista. Interpretando o traficante colombiano Pablo Escobar na série Narcos, da Netfix, a atuação memorável de Wagner Moura rendeu diversos elogios -- inclusive nos Estados Unidos, por parte, por exemplo, do "The New York Times". Por outro lado, foi duramente criticado pelo sotaque.
Wagner, além de ter aprendido espanhol meses antes de iniciar as gravações em Medellín, na Colômbia, teve que engordar 20 kg para fazer o papel de Pablo. Com a estrutura física de uma pessoa magra, como o próprio ator comentou, mesmo com os quilos a mais não ficou com a "pancinha" fiel a do verdadeiro Pablo.
Bradley Cooper
O galã mostrou ser muito mais que um rostinho bonito! Bradley engordou 18 kg para interpretar o atirador de elite da marinha norte-americana Chris Kyle, em “Sniper Americano” -- papel que rendeu, inclusive, indicação ao Oscar de Melhor Ator deste ano. O ator foi obrigado a seguir uma dieta de até 8 mil calorias por dia para chegar ao peso do personagem.
Chris Pratt
[caption id="attachment_45282" align="alignright" width="620"]
Ator em "Jurassic World" e em "De Repente Pai"[/caption]
O norte-americano engordou e emagreceu muitas vezes nos últimos anos. Na série de comédia Parks and Recreation, Chris ficou um tanto gordinho para o papel de Andy Dwyer. Depois, o ator engordou 22 kg para o filme "De repente pai". Chris chegou a pesar 136 kg e disse à revista "Men's Health" que na época se sentia depressivo, impotente e cansado. Depois, o ator emagreceu e fez muita musculação para interpretar "Guardiões da Galáxia" e "Jurassic World".
Jude Law
[caption id="attachment_45274" align="alignright" width="620"]
À direita, Jude Law em "A Recompensa"[/caption]
No ano passado, o ator teve que engordar 9 kg para interpretar o ex-presidiário Dom Hemingway do filme "A Recompensa", que estreou em maio de 2015. Na época, Jude Law se envolveu em uma dieta a base de sanduíches sorvetes, e chegou a consumir 10 garradas de coca-cola por dia.
Renée Zellweger
Além de se dedicar ao sotaque britânico, A linda atriz de "O Diário de Bridget Jones" teve que engordar 13 quilos para fazer a inglesa desastrada Bridget. Em seguida, Renée emagreceu para o filme "Deixe-me Viver", onde interpreta uma atriz na meia-idade. E não parou por aí: Renée teve que continuar gordinha para "Bridget Jones: No limite da razão", de 2004.
George Clooney
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À direita, ator no filme "Syriana - A Indústria do Petróleo"[/caption]
Para interpretar Robert Baer, do filme "Syriana - A Indústria do Petróleo", o ator engordou 13 kg. No longa, o personagem trabalha para a CIA há 21 anos, investigando terroristas. À medida que os atos terroristas se tornaram mais constantes, Robert nota que a ação da CIA passa a ser deixada de lado de forma a favorecer a politicagem.
Robert De Niro
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O antes e o depois durante o filme “Touro Indomável”[/caption]
O ator malhou muito para ficar com o porte físico do lutador Jake LaMotta no filme “Touro Indomável”. No mesmo longa, De Niro interpreta o atleta no futuro, em tempos de decadência. Para isso, precisou engordar 31 kg para fazer o personagem. Filme de 1980 rendeu o Oscar de Melhor Ator para De Niro.
Matt Damon
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À direita, Matt em film "O Desinformante"[/caption]
O ator engordou 13 kg para viver o personagem principal do filme “O Desinformante”, em 2009. Matt interpreta Mark Whitacre, um executivo que consegue uma rápida ascensão na Archer Daniels Midland e se torna um informante do governo, denunciando uma conspiração para formação de cartel na empresa em que trabalha.
Charlize Theron
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À esquerda, atriz em "Monster"[/caption]
Em "Monster - Desejo Assassino", baseado em uma história real, a atriz engordou 13 kg para viver Aileen Wuornos, uma mulher vítima de abusos durante a infância que se tornou prostituta ainda na adolescência. Depois de matar um homem, passa a cometer uma série de homicídios e fica conhecida como a primeira serial killer dos Estados Unidos.
Jared Leto
[caption id="attachment_45278" align="alignright" width="620"]
À direita, ator em filme que interpreta Mark Chapman, o assassino de John Lennon[/caption]
A ator engordou 30 kg para interpretar Mark Chapman , o assassino do cantor John Lennon, no filme "Chapter 27", em 2007. Já em 2014, Jared teve que emagrecer 14 kg para viver a transexual aidética Rayon, no “Clube de compras Dallas” -- papel que rendeu Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

[caption id="attachment_19525" align="alignnone" width="620"] Richard Dormer, em cena de “Good Vibrations”, dirigido por Glen Leyburn e Lisa Barros D’Sa | Foto: Steffan Hill/Divulgação[/caption]
Marcelo Costa
Os anos 1960 na Irlanda do Norte foram bastante tumultuados. Questões políticas e religiosas dividiram o país fortemente (protestantes contra católicos) culminando no trágico Domingo Sangrento, em 1972, quando o exército inglês matou 14 ativistas católicos em uma passeata. O surgimento do IRA (Exército Republicano Irlandês), uma dissidência do fortemente marxista Official IRA, colocou mais pólvora no cenário — ao longo de mais de duas décadas de luta armada, ocorreram mais de 3500 mortes.
A história de Terri Hooley começa em 1948 em Belfast, com seu nascimento. Ainda criança, Terri é atingido por um dardo (arremessado por uma turma de garotos protestantes) e perde a visão de um dos olhos, sendo obrigado a colocar um olho de vidro no lugar. Corta para o começo dos anos 1970: Terry, um apaixonado por música pop, se apaixona por uma garota, se casa e tem uma visão: salvar a alma dos irlandeses espalhando o reggae pelo país. Como? Abrindo uma loja de discos. Nasce a Good Vibrations.
A loja de discos sobrevive a trancos e barrancos, mas tudo muda quando Terri, em meio a uma balada (e uma batida da polícia), assiste ao show da banda Rudi, cinco garotos que tocavam covers de rock and roll e glam rock que, influenciados por Sex Pistols e Buzzcocks, começam a compor material próprio. Inebriado pelo show, Terri Hooley decide bancar o primeiro single do Rudi no que viria a ser o primeiro lançamento do selo Good Vibrations: o compacto “Big Time” é lançado em 1978. “Agora precisamos encontrar 3 mil compradores para o single”, diz o personagem em certo momento.
O país seguia em quase guerra civil e Terri continuava lançando singles pela Good Vibrations: o segundo foi “Strange Thing By Night”, do Victmin, o terceiro foi “Just Another Teenage Rebel”, do Outcasts, e o quarto foi aquele que faria a fama de Hooley além de obter o respeito eterno do radialista e DJ londrino John Peel, que, ao vivo em seu programa na BBC, assim que tocou o single que Terri enviou pela primeira vez, avisou aos ouvintes: “Eu nunca fiz isso, mas a música é tão boa que vou tocar de novo”. A canção era o hino punk “Teenage Kicks”, dos Undertones.
Tudo isso é apresentado ao espectador no filme “Good Vibrations” (2012), dirigido pelo casal Glen Leyburn e Lisa Barros D’Sa, e pouco comentado neste lado debaixo da linha do Equador (não entrou em cartaz no Brasil), um pecado porque “Good Vibrations” é uma deliciosa aula sobre punk irlandês safra 77, com uma trilha sonora empolgante e um retrato interessante de um personagem hippie fadado ao fracasso, mas que sobreviveu a todas as bancarrotas e segue tocando a loja (e arranjando brigas) aos 65 anos.
Interessante que a história de Terri em muitos momentos lembra a de Tony Wilson, um dos caras responsáveis pelo lançamento de Joy Division, New Order e Happy Mondays, mas que também se importava mais com a arte do que com o dinheiro: se Tony tem o mérito de lançar um single do New Order cuja design o fazia ficar mais caro do que o preço que era vendido (e esse single, “Blue Monday”, bateu recordes de venda), Terri Hooley concorre com o concerto que fez na casa mais famosa de Belfast, que visava arrecadar fundos para a loja, mas que deu prejuízo porque praticamente ninguém pagou ingresso (“Terri, você tem a lista de convidados mais longa que eu já vi na vida”, diz um amigo).
Exemplo interessante de homens levantando o dedo médio para o capitalismo, Tony Wilson e Terri Hooley tem trajetórias bastante parecidas, o que faz de “Good Vibrations” um primo próximo de “A Festa Nunca Termina” (”24 Hour Party People”, 2002). No caso de Terri, sua história de altos e baixos também vem costurada por uma trilha sonora empolgante, que além dos grupos lançados pelo selo (Rudi, The Outcasts, Undertones) ainda conta com Stiff Little Fingers (a grande banda do punk irlandês não saiu pela Good Vibrations), David Bowie, Suicide e The Saints, resultando num retrato interessante sobre uma bela cena musical e um país.
Marcelo Costa é jornalista. Editor do Scream & Yell.

“Magia ao Luar” é uma comédia romântica repleta de mau-humor, desencanto e citações filosóficas que, no final, sorri de forma inocente e apaixonada justificando uma das principais premissas do filme: a vida é indiscutivelmente um fardo, e cada pessoa necessita (tanto) de distração (quanto de mentiras) para seguir em frente

“O Segredo dos Seus Olhos”, dirigido pelo argentino Juan José Campanella, é uma das mais sofisticadas e surpreendentes produções da história recente do cinema

Obra do inglês Richard Shepard ancora-se na atuação de Jude Law e no carisma de seu protagonista, mas se perde com um roteiro mal estruturado e uma direção que não consegue conduzir o filme de forma apropriada

Em “Um Toque de Pecado”, o cineasta Jia Zhang Ke mostra quatro histórias reais sobre pessoas em diferentes regiões da China afetadas pelos desvios do modelo econômico

“Inside Llewyn Davis” soa como um retrato desbotado de um importante momento histórico. Porém, os Irmãos Coen quiseram evitar jogar as luzes nos vencedores, preferindo olhar para os azarados, aqueles que ficaram pelo caminho