Resultados do marcador: Estrutura

A secretária de Educação Fátima Gavioli disse que, em seu entendimento, não deve ter privilégios na construção de escolas:

O problema se agrava diante da taxa de juros definida para o Programa para Construção de Armazéns (PCA) do Plano Safra 2025/2026, anunciado pelo governo federal na última terça-feira

Em um ano de enfrentamento a pandemia, houve ampliação dos leitos no Estado. Única unidade que foi fechada era de responsabilidade do Governo Federal

Constatou-se também a falta de cadeiras de rodas, esteira, bicicleta ergométrica e estruturação do serviço de eletroterapia, que no momento está inoperante devido à falta de insumos

Apesar do orçamento disponível, o Tribunal Regional Eleitoral espera economizar pelo menos R$ 1 milhão nessas eleições

Notificação pede para que grupos culturais deixem o local. De acordo com UFG, o DCE não tem estrutura para receber ensaios e shows
[caption id="attachment_221791" align="alignnone" width="620"] Grupo Coró de Pau ensina percussão | Foto: Reprodução[/caption]
A Universidade Federal de Goiás (UFG) notificou o Grupo Coró de Pau, na noite de quarta-feira, 20, para que suspendesse as atividades da banda na antiga sede do Diretório Central de Estudantes (DCE-UFG), no Setor Universitário, em Goiânia. O grupo tem três dias para deixar o local.
O grupo, através da Associação Coró de Pau ocupa o local desde 2007, quando promoveu, em parceria com a Fundação Internacional de Capoeira Angola (Fica-Go), uma revitalização do espaço, o transformando em um ambiente cultural, onde promove shows.
Os ocupantes alegam que estão no local já que "há anos nenhuma chapa que assumiu a representação estudantil peitou o desafio de gerir o espaço". Eles afirmam que a UFG tenta há muito tempo retomar a área. E consideram que a notificação foi uma intervenção "de forma abrupta, sem comunicação, ou qualquer proposta de realocação da Associação Coró de Pau, e dos demais projetos e grupos culturais".
A Associação Coró de Pau quer buscar apoio jurídico da comunidade acadêmica para, segundo eles, sensibilizar a UFG e garantir a presença dos projetos no DCE. Eles afirmam, por meio de nota, que "inúmeras ações junto à própria Universidade, e junto ao Ministério Público de Goiás, para que o local seja transformado definitivamente em um centro cultural público e acessível, como tem sido nestes anos de ocupação".
O espaço é ocupado pela Associação Coró de Pau, Fundação Internacional de Capoeira Angola (FICA GO), Projeto Desencuca, Associação Amigos do Samba, blocos Pracatá e Caçador, Coletivo Muié do Riso, professora de dança afro Juliana Jardel, coletivo de baterias universitárias, entre outros projetos culturais.
UFG
A Universidade Federal de Goiás informa por meio de nota que fez a notificação a partir de questionamentos do Ministério Público e após reclamações e denúncias de moradores da região. A instituição já havia feito notificação formal ao grupo em abril e em novembro. Segundo a nota, o local não possui estrutura para comportar os ensaios e os eventos no local, já que não há isolamento acústico. A nota finaliza dizendo que a instituição "reafirma seu compromisso com as atividades culturais promovidas nas dependências da UFG, que são de fundamental importância para o desenvolvimento de uma universidade plural, viva e acolhedora".A base marconista comemorou a renúncia de Júnior Friboi. Por três motivos. Primeiro, apesar do discurso meio arcaico, poderia se apresentar como o “novo”. Segundo, movimentando uma imensa fortuna, poderia influenciar à larga o processo eleitoral. Terceiro, poderia, como chegou a fazer, contratar os melhores profissionais de marketing político, como Duda Mendonça e Augusto Fonseca. Iris Rezende é considerado um candidato mais duro, com imensa capilaridade política no Estado, porém é visto como um candidato mais previsível. Até como ataca e os assuntos que prefere discutir são previsíveis.

[caption id="attachment_3889" align="alignright" width="620"] Júnior Friboi : dinheiro demais pode até atrapalhar sua campanha | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O discurso da “mudança” e do “novo” está no ar. Mas resta saber qual ou quais candidatos cabem no figurino. Até o momento, pelo menos, os eleitores não identificaram quem simboliza a “mudança” e o “novo” em Goiás. Há um certo grau de opacidade e, para a surpresa de muitos, o político que está sendo mais observado — e já mais positivamente — é o governador Marconi Perillo (PSDB). É, porém, cedo para avaliações peremptórias.
Há pesquisadores e marqueteiros que dizem que os resultados das pesquisas atuais revelam mais “conhecimento” do que “aprovação real” dos pré-candidatos. Eles sugerem que é na campanha, quando os candidatos estão expostos, e se pode apresentar o contraditório, que os eleitores efetivamente se definem. Sobretudo, ao menos os consultados pelo Jornal Opção, os especialistas sustentam que nas eleições deste ano, se o discurso da mudança não for apropriado por nenhum candidato, se as luvas do “novo” não servirem nas mãos daqueles que se apresentam como “novos”, os eleitores tendem a votar naquele candidato que, apontado como experiente, deu provas de que saber gerir a máquina pública em prol da sociedade. Os eleitores, se apreciam a “mudança”, não têm qualquer paixão por aventuras. Os eleitores são menos aventureiros do que alguns candidatos.
Como Júnior Friboi vai fazer uma campanha cara — dolarizada, dizem —, e o governador Marconi Perillo fará uma campanha bem profissional, a tendência é que a batalha se dê entre estruturas. Acredita-se que a campanha de Friboi vai movimentar mais dinheiro, mas também se diz que não faltará dinheiro à campanha tucana. Daí que, a partir de certa quantidade de dinheiro no mercado político, as coisas se igualam. Estruturas equivalentes se anulam — e aí o que faz a diferença não é, portanto, dinheiro, e sim o candidato.
Friboi é inexperiente e o trabalho básico do marqueteiro Duda Mendonça e de seus aliados políticos é torná-lo mais profissional. O empresário terá quatro meses e 25 dias para aprender a fazer política e a dialogar com os eleitores, com a sociedade. Sabendo que enfrentará, em 5 de outubro deste ano, um profissional da política altamente qualificado,
que sabe até o pulo desconhecido do gato, pode-se concluir que se trata de pouco tempo.
Friboi não tem cultura, mas é um homem inteligente e pragmático. Mas, nos debates e nos programas de televisão, por mais orientado que seja, estará por conta própria — solitário. O leitor vai prestar muita atenção se o que está dizendo é crível e, sobretudo, se tem preparo para gerir o Estado. Se continuar falando errado, com concordâncias verbais tortas, o eleitor certamente desconfiará de seu preparo para governar Goiás.
Comenta-se entre peemedebistas que Friboi sabe ouvir, mas o problema é que, como ouve várias vozes, eventualmente se confunde, sobretudo porque não tem ideias próprias sobre vários assuntos. Por exemplo: o marqueteiro manda que fale sobre escola de tempo integral, mas a impressão que se passa é que o pré-candidato não tem uma visão exata do que isto significa. Friboi entende muito de boi, mas Goiás, diria o poeta e prosador Brasigóis Felício, não é mais “Boiás”. O Estado modernizou-se. Friboi teria sintonia com este Estado avançado, menos ruralizado, dinâmico e, educacionalmente, mais bem preparado? O empresário fala ao coração e à razão deste Goiás moderno e, sem dúvida, refratário àqueles que, no fundo, representam a vanguarda do atraso? As respostas ficam para o leitor.