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O prefeito se esquece de que, a partir de 2 de abril, Vilmar Mariano passa a ser o poder em Aparecida de Goiânia

O auditor fiscal foi decisivo no debate sobre os incentivos fiscais, mas foi esquecido. Adib Elias não emplacou ninguém no primeiro escalão
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O ex-deputado estadual e auditor fiscal Lívio Luciano, do Podemos e irista de carteirinha, apoiou a candidatura de Ronaldo Caiado para governador. Depois, mesmo antes da posse, o auxiliou na discussão dos incentivos fiscais — atraindo o Fisco para o debate e explicando detalhadamente a questão dos incentivos e dos benefícios.
Lívio Luciano chegou a ser cotado para a Secretaria da Fazenda, agora da Economia. Mas, como a prioridade do governador Ronaldo Caiado é a recuperação fiscal do Estado, que depende do governo federal, optou-se pela a indicação da economista Cristiane Schmidt (amiga de Ana Carla Abrão e do ministro da Economia, Paulo Guedes). Lívio Luciano não questionou e achou justa a indicação.
Quando procurado para dizer se vai para o governo, nada diz, exceto que apoia as ações de Ronaldo Caiado e que está trilhando os caminhos certos para a recuperação da economia de Goiás e do governo. Mas aliados de Lívio Luciano sugerem que Ronaldo Caiado, “não” precisando mais dele, decidiu esquecê-lo.
Emedebistas não falam publicamente, mas, nos bastidores, reclamam da falta de espaço no primeiro escalão do governo de Ronaldo Caiado. Chegam a dizer que foram úteis para a campanha, mas não o são para o governo. O prefeito de Catalão, Adib Elias, aliado de primeira hora, tentou indicar um engenheiro para a Agetop, mas o nome foi vetado pelo governador. Este chegou a dizer que o cargo era de Adib Elias, quer dizer, para o prefeito, mas não para indicados políticos. Os demais prefeitos do MDB, até o momento, estão chupando o dedo. Paulo do Valle e Renato de Castro estão calados, mas, ao menos nos bastidores, estão insatisfeitos. “Ganhamos, mas não levamos” — é o mantra do emedebismo.

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De um deputado: “A cúpula nacional do PSD não consegue entender o alinhamento do ex-deputado Vilmar Rocha com a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República. O partido, afinal, tem pré-candidato definido para presidente. Trata-se do ministro da Fazenda, o goiano Henrique Meirelles”.
Aliados goianos de Vilmar Rocha contrapõem que o ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, deve apoiar Geraldo Alckmin, até por causa de sua aliança histórica com o tucanato de São Paulo. Comenta-se, inclusive, que Henrique Meirelles será candidato a presidente pelo PMDB de Michel Temer. Há quem especule que pode ser vice do governador de São Paulo.

A ex-presidente também enfrenta resistência no PT de Minas Gerais, que prefere compor com o empresário Josué Gomes, do PMDB

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