Resultados do marcador: Escritor

Na última semana, o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás prestou merecida homenagem a esse mestre da palavra, que também celebrou o lançamento de seu mais novo livro: A Liberdade da Pedra

“Enquanto vivo, foi o escritor mais importante do mundo”, disse o crítico literário Salatiel Alves Côrrea

Velório de Affonso Romano de Sant’Anna será na Capela Histórica do Cemitério da Penitência

Natali estava internado desde o início de novembro para tratar complicações decorrentes de um câncer no cérebro

Ele deixa a esposa, Cristina Barros Barreto, e dois filhos, Carlos e Maria

O romance é uma produção da Elysium Sociedade Cultural, que promoverá uma noite de autógrafos com o escritor no Museu Casa de Cora Coralina

Eles permanecem lúcidos e proativos, incluindo médicos, professores, escritores, arquitetos, artistas plásticos e advogados

Nascido em Igarapava, interior de São Paulo, em 24 de julho de 1923, Bariani mudou-se para Goiânia em 1938, sendo compositor de mais de 50 canções, entre letras e melodias

Pelas redes sociais, presidente lamentou perda do correligionário de 86 anos, que esteve à frente de sua primeira disputa eleitoral, em 1989

[caption id="attachment_46799" align="aligncenter" width="620"] Rubem Alves | Foto: reprodução[/caption]
Seus textos leves, mas com alguma profundidade, encantaram leitores durante anos. Com a internet, tornaram-se textos-citações. Centenas, talvez milhares, de pessoas passaram a mencioná-los como se contivessem lições fundamentais sobre a vida. Visto às vezes como um Paulo Coelho intelectualizado, Rubem Alves era bem mais do que isto — era um filósofo que escrevia com clareza e buscava, como os gregos, interferir na vida cotidiana de seus pares, menos com o objetivo de ser uma espécie de guia espiritual e mais como um veículo de iluminação e indicativo de que caminhos diferentes (humanistas e cordiais) são possíveis.
Rubem Alves escrevia muito, o que contribuiu, por certo, para simplificar seu pensamento. Mesmo assim, no estilo de Drauzio Varella — que simplifica para se tornar legível pelas maiorias —, não era um intelectual raso (ainda que alguns de seus textos sejam até simplistas). É o que procura mostrar a biografia “É Uma Pena Não Viver — Uma Biografia de Rubem Alves” (Planeta, 496 páginas), do jornalista Gonçalo Júnior.
Rubem Alves morreu em julho de 2014, há pouco mais de um ano, e por isso é difícil produzir uma biografia detida, mais racional do que emocional. Faltam, por exemplo, análises mais detidas das ideias do filósofo; não de Gonçalo Júnior, e sim de outros autores. Mesmo assim, o texto de Gonçalo Júnior é preciso, sem pieguices de fã. O biógrafo relata, com precisão, a perseguição sofrida pelo teólogo, filósofo e psicanalista por parte da Igreja Presbiteriana do Brasil, no início da ditadura civil-militar. Ele foi morar nos Estados Unidos, onde deu aulas em universidades.