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O Brasil estabeleceu leis antifumo por volta de 1990, reduzindo o número de fumantes em 75%
Países como quatro já demonstraram interesse nas reservas brasileiras, entre eles, EUA e China já investiram
No quesito taxa de lucratividade ante a receita, a Petrobrás é a segunda colocada, atrás apenas da Saudi Aramco
Exportação de produtos agrícolas e de minério de ferro para a China seriam fortemente impactados.
Governador esteve no “Lide Brazil Investiment Forum”, em Nova Iorque, nos Estados Unidos para falar sobre investimentos internacionais
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Retomada, lançou o programa ‘Impulso GO Pequenas Empresas’ na manhã desta segunda-feira, 13, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. A iniciativa do governo estadual visa oferecer recursos, capacitação e oportunidades para o micro e pequeno empreendedor goiano. “Esse pacote de ações e investimentos reforça o compromisso de Goiás com o fortalecimento da economia do estado”, destacou o secretário da Retomada, César Moura.

Entre financiamentos, garantia a crédito, capacitação e oportunidades, são R$ 1.3 bilhão em incentivos. Micro e pequenos empreendedores poderão, nesta segunda e terça-feira, das 9h às 16h, receber atendimento nos estandes montados no local do evento.
“Buscamos essas parcerias e concentramos esforços para dar todas as condições necessárias aos pequenos de apostar no próprio negócio, ampliar a empresa, gerar mais empregos e renda ao povo goiano”, resume Moura.
Os atendimentos são voltados para aqueles que desejam abrir uma empresa, oferecendo consultoria para planos de negócios e captação de recursos, e também para quem busca ampliar e fortalecer os negócios já estabelecidos. Para a secretaria, empresas de pequeno porte são aquelas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, e devem ter de 10 a 49 colaboradores.
A Secretaria da Retomada afirma que, para aqueles empreendedores que não conseguiram comparecer ao evento, a participação no Programa segue disponível enquanto durarem os recursos. Basta entrar em contato com as entidades responsáveis por cada área de investimento (confira lista completa abaixo) e agendar um encontro.
Evento de lançamento
O lançamento reuniu instituições ligadas ao empreendedorismo. O Banco do Brasil trazendo linha de crédito; o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás com a regularização das empresas; o Sebrae ligado à capacitação de mão de obra, entre outras. Personalidades do mundo da política também marcaram presença, como a primeira dama de Goiás, Gracinha Caiado, e o presidente da Fieg e pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel.
Em entrevista ao Jornal Opção, o superintendente de Comércio e Exterior e Atração de Investimentos da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC), Plínio Viana, explicou o papel da Pasta junto ao Programa. A SIC se envolveu no projeto a fim de direcionar os empreendedores goianos ao comércio exterior.

Viana conta que, inicialmente, serão três capacitações: passo a passo para exportação, estudo de moeda estrangeira e preços, e curso para negociação e participação em feiras internacionais. "A partir daí, a gente vai oferecer complementações dessa capacitação e acompanhar esse empresário passo a passo rumo ao mercado internacional", explicou o superintendente, que garantiu atenção continuada ao empreendedor.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, reforçou a importância dos incentivos do estado ao micro e pequeno empreendedor. “Todos fomos pequenos, e o que precisa o pequeno é uma oportunidade de crescer”, destacou. O gestor finaliza garantindo que a Fiegse coloca à disposição do empreendedor a fim de fazer crescer seus negócios.

A primeira dama de Goiás, Gracinha Caiado, reconhece a importância de programas dessa natureza e destacou a posição que Goiás assume para atrair investidores e empresas de todo o país e da comunidade estrangeira. Por fim, Gracinha afirma que “não quero que esse seja um programa de governo, mas sim um programa de estado”.
Os empresários
A reportagem conversou com Patrícia Mercês, CEO da Cervejaria Colombina, a fim de entender um pouco melhor a realidade do microempreendedor, e como esses programas ajudam.
A gestora conta que o início de cada companhia apresenta diversas dificuldades, como capacitação de recursos e o impacto dos impostos. "Eu vejo que esse projeto vem para estimular e para facilitar os empreendedores a iniciarem com mais segurança e apoio o seu primeiro negócio", sintetiza.
Contando especificamente sobre a trajetória da Colombina, Mercês explica que a competição com grandes marcas e o peso da carga tributária foram dois dos maiores empecilhos para a cervejaria no início da sua história de mais de uma década. "A gente vem sempre buscando uma carga tributária mais justa", concluiu.
Atualmente, em fase expansão, a microempresa busca se aliar ao programa estadual a fim de melhor se colocar no mercado. "Viemos para entender as possibilidades para avançar com nosso negócio", concluiu, ilustrando a possibilidade para consolidação de marcas já presentes no mercado.
Acompanhe em detalhes as ações específicas do programa ‘Impulso GO Pequenas Empresas’:
Apoio a Feiras Locais: R$ 4,83 milhões
Retomada e Sebrae - Participação de pequenas empresas em feiras da Facieg com estandes gratuitos.
Capacitação: R$ 3 milhões
Retomada - Cursos gratuitos em diversas áreas com foco no empreendedorismo através dos Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás.
Formação em Comércio Exterior: R$ 500 mil
Retomada e Sic – Capacitação, consultoria e networking para entrada de produtos ou serviços nos mercados internacionais.
Crédito Social: R$ 19 milhões
Programa Goiás Social amplia incentivo ao microempreendedorismo para pessoas que vivem em vulnerabilidade social e se capacitam via Cotec. O Crédito Social transfere até R$ 5 mil para aquisição de ferramentas e insumos necessários a iniciar uma atividade por conta própria.
Participação em eventos locais: R$ 1 milhão
Retomada – Ampliação do alcance de pequenas empresas através da participação em eventos para divulgação e comercialização, movimentando a economia das cidades goianas.
Programa Mais Crédito: R$ 5,8 milhões
Goiás Fomento – Oferta de crédito até R$ 21 mil em condições facilitadas, sem juros ou com aval do Estado.
Crédito para setor de eventos: R$ 7 milhões
Goiás Fomento - Linha de empréstimo para realização de eventos locais como forma de incentivar o segmento no estado.
FCO Empresarial: R$ 948,3 milhões
Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) disponibiliza 5 linhas de financiamento empresarial voltadas a atender as necessidades das pequenas empresas de Goiás.
FCO – PNMPO: R$ 184,6 milhões
Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) financia atividades produtivas empreendedoras em Goiás, através do Programa Nacional de Micro Crédito Produtivo Orientado
Garantia a crédito: R$ 96,2 milhões
Sebrae – Programa Conexão Financeira oferece garantia a empreendedores que necessitam de financiamentos por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe)
Consultoria para acesso a crédito – R$ 297 mil
Sebrae – Suporte técnico e orientação estratégica a empresas para contratação de recursos junto a instituições financeiras, seja para expansão do negócio ou para capital de giro.
Transformação Digital – R$ 290 mil
Secti – Promoção do aprendizado e consultoria para integração no ambiente digital, dando acesso a habilidades, ferramentas e estratégias que aumentam a competitividade dos pequenos negócios.
Espaço em Distrito Industrial – R$ 31,9 milhões
Codego – Destinação de 118.500 m2 no Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot) para pequenas empresas em fase de expansão.
Divulgação e networking interestadual – R$ 4,5 milhões
Retomada e Sic - O Projeto ExpoGoiás, uma vitrine de Goiás em grandes eventos brasileiros, divulga produtos e serviços da área cultural, alimentícia e outras. Rodadas de negócios levam empreendedores goianos a potenciais parceiros e clientes nacionais e internacionais.
Oferta de crédito– R$ 5 milhões
Estímulo – Valor será destinado a empresas goianas com faturamento médio mensal entre R$ 10 mil e R$ 400 mil, com CNPJ regularizado e que exista há pelo menos 2 anos.
Garantia a crédito
GarantiGoiás – Associação de fundos do Sicoob, Sicredi e Sebrae facilitam o acesso ao crédito com aval para microempreendedores.
Quitação de dívidas
Tribunal de Justiça de Goiás – Negociação ou renegociação de dívidas, por meio do programa Eu Escolho Conciliar.
Oferta de crédito – R$ 30 milhões
AUVP Capital – Reserva destinada preferencialmente para crédito a micro e pequenas empresas goianas.
Alta ocorreu principalmente no etanol, que subiu 12,24% no acumulado dos três primeiros meses do ano
Renegociações valem para dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024. Foco é possibilitar que esses empreendedores possam obter recursos para manter as suas atividades.
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta quinta-feira, 9, que o setor industrial goiano registrou um crescimento acumulado de 10,9% no primeiro trimestre deste ano. Esse índice é significativamente superior ao nacional para o mesmo período, que teve uma alta de apenas 1,9%. Em relação a março de 2023, o setor industrial goiano apresentou uma variação positiva de 7%, enquanto no Brasil houve um recuo de 2,8%.
Amaury M. Esberard, empresário em Anápolis e presidente do Conselho Empresarial para o DAIA (Consedaia), destaca o significativo crescimento da indústria goiana em 2024, conforme relatado pelo IBGE. As perspectivas para os próximos anos são positivas, com previsão de o PIB industrial do estado atingir R$ 18 bilhões em 2024. "A diversificação produtiva da indústria goiana é impulsionada por investimentos e programas governamentais, e a localização estratégica do estado no Centro-Oeste do Brasil a torna uma importante plataforma logística para o país", observa.
No entanto, Amaury pondera que a indústria goiana enfrenta desafios significativos que afetam diretamente seu crescimento e sustentabilidade no mercado global. "A necessidade crucial de inovação se destaca, com o objetivo de aumentar a eficiência e a qualidade dos produtos, mantendo a competitividade frente a concorrentes nacionais e internacionais", frisa.
Um desafio primordial, pontua o empresário, está na necessidade de infraestrutura moderna e na adoção de tecnologia de ponta, essenciais para o aprimoramento dos processos industriais. "Além disso, as empresas do estado precisam estabelecer parcerias estratégicas com outras empresas e o governo, acessando recursos e suporte técnico necessários para avanços significativos."
Para Amaury Esberard, além da transformação interna, a competitividade no cenário externo está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento sustentável e à adoção de práticas ambientais e socialmente responsáveis, garantindo conformidade com normativas internacionais e agregando valor aos produtos goianos no mercado externo.
Amaury destaca que, com o término programado dos incentivos fiscais nos próximos anos, espera-se que as empresas intensifiquem a busca por regiões que ofereçam não apenas infraestrutura robusta, mas também uma localização estratégica para facilitar o acesso aos principais mercados. Neste contexto, o estado de Goiás se destaca como uma opção promissora. "O estado já é reconhecido pelo contínuo crescimento de sua infraestrutura e pela posição geográfica vantajosa, que permite um alcance eficiente tanto no mercado interno quanto nos mercados internacionais adjacentes, já que tem acesso direto à Ferrovia Norte-Sul", destaca.
O empresário ressalta que a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIAPLAM) exemplifica o esforço do governo estadual em atrair novas empresas e promover o desenvolvimento industrial na região. "Essa iniciativa, juntamente com o moderno programa PRO-Goiás, reforçam a estratégia do estado em fortalecer sua posição como um polo industrial de destaque no Brasil, demonstrando um compromisso contínuo com a expansão e modernização do setor industrial goiano", reforça.
"As perspectivas para a indústria goiana nos próximos anos são otimistas, caracterizadas por um cenário de recuperação e expansão impulsionado por elementos estruturais e conjunturais. A expectativa para o período de 2023 a 2025 sugere que a indústria do estado passará por um processo de diversificação e expansão, com um crescimento econômico gradativo."
De acordo com o empresário, este cenário, aliado às estratégias estaduais e à localização estratégica do estado, promete consolidar Goiás como um importante centro industrial e logístico no Brasil, liderando em produção e inovação nacional. "O futuro da indústria goiana parece promissor, marcado por um crescimento sólido e sustentável, abrindo portas para investimentos e progresso industrial contínuo", conclui.
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O Bem Dito, um queijo goiano de casca levemente firme e massa extremamente cremosa, alcançou reconhecimento internacional ao ser premiado em um campeonato mundial. Originário de Piracanjuba, esse queijo é fruto do aprimoramento de uma receita ancestral, transmitida de geração em geração na família do criador.
Utilizando técnicas francesas, o Bem Dito é elaborado a partir de leite "cru" e passa por um processo de maturação em câmara fria, mantida a cerca de 12°C por até 45 dias.
“O Bem Dito é um queijo autoral, receita de família, de massa mole e leite cru, maturado por até 40 dias sob refrigeração. Como era produzido pela família, não era comercializado. Foi então que surgiu a ideia de maturar o queijo para agregar valor ao produto. Comecei a fazer cursos de maturação, primeiro em Minas Gerais, e depois na França, que foi o divisor de águas para a nossa produção. Com esses ensinamentos, conseguimos chegar no Bem Dito", explicou Fabiano Dias Martins, criador do queijo, em entrevista ao Jornal Opção.
O compromisso com o bem-estar do gado é um dos pilares fundamentais para garantir a qualidade do leite utilizado na produção. Adotando a abordagem da "cultura do gado feliz", os animais são tratados com cuidado e não são separados das vacas, recebendo acompanhamento veterinário regular e cuidados específicos.


Desde sua criação em 2017, o "Bem Dito" acumula prêmios em competições nacionais e internacionais. Recentemente, recebeu medalhas de prata e bronze no 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo, destacando-se tanto na versão maturada por 30 dias quanto por 45 dias.
“Recebemos medalha de bronze em 2019 no mundial do queijos em Araxá-MG, medalha de prata para queijo frescal e bronze para maturação 30 dias no mundial de queijos em São Paulo, em 2024”, comemorou Fabiano.

Fabiano Dias, responsável pelo sucesso do queijo, investiu em cursos e intercâmbios nacionais e internacionais para aprimorar a receita familiar. Colaborando com outros produtores e buscando constantemente a excelência, ele refinou a textura, cor e sabor do "Bem Dito", atendendo aos paladares mais exigentes.
“A França é famosa por seus queijos, conhecidos no mundo inteiro. Então, procuramos trazer um pouco dessa técnica e tradição para aprimorar nosso queijo, e o resultado foi fantástico. Uma combinação de temperatura e umidade, aliado a técnicas de maturação, podem nos surpreender”, detalhou Fabiano.
A produção do "Bem Dito" é uma empreitada familiar, com Fabiano Dias trabalhando ao lado de sua filha e outros colaboradores. O cuidado com o gado, a ordenha diária e a manutenção da pastagem, combinada com técnicas de intercalação com árvores para promover o bem-estar animal, são aspectos essenciais do processo.
“São os queijos fabricados artesanalmente, a partir de leite recém-ordenhado e não pasteurizado. Tem características próprias, a partir do terroir da região, que envolve desde a pastagem, clima, temperatura, e época do ano. São diversos fatores que o tornam mais rico”, disse Fabiano.

Rigorosas técnicas
A maturação do queijo segue rigorosas técnicas francesas, com controle preciso de temperatura na câmara fria. Embora o período ideal seja de até 45 dias, o "Bem Dito" já pode ser apreciado após 30 dias de maturação. O uso de leite recém-ordenhado confere um diferencial notável ao produto, realçando seu sabor e qualidade.
“Não se faz um bom queijo de leite cru se não tiver um leite de excelente qualidade. Se o leite não for bom, você não terá um “queijo”, terá problemas durante a maturação. Então, é muito importante os cuidados com a saúde dos animais, a higiene durante a ordenha e a produção”, explicou Fabiano.

O compromisso com o bem-estar animal é em todas as etapas do processo de produção, desde o curral até os cuidados veterinários regulares. Essa atenção aos detalhes resulta em um produto final excepcional, apreciado por consumidores exigentes.
Com um preço médio de R$ 50 por peça, o "Bem Dito" está pronto para ser desfrutado. Fabiano Dias orienta os clientes sobre as melhores formas de apreciar esse queijo premiado, destacando sua versatilidade e sabor único.

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