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Sócio de escritório envolvido em denúncia contra Marconi Perillo contesta acusações

Henrique Tibúrcio, da Tibúrcio, Pena e Associados S/S, se colocou ainda à disposição do MP para prestar qualquer esclarecimento

Henrique falou ao Jornal Opção sobre acusações que envolveram nome de seu escritório em irregularidades na Saneago
Henrique Tibúrcio | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Conforme mostrado pelo Jornal Opção, a promotora Villis Marra, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), fez o despacho de um Notícia de Fato, no dia 15 de Março, que acusa o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e quatro ex-presidentes da Saneago de receberam propinas milionárias em esquema de corrupção com empresários. As acusações foram feitas via denuncia anônima, o que, para a defesa dos acusados, representa descrédito.

No relato, o denunciante menciona a contratação de serviços de advocacia prestados pelo escritório Tibúrcio, Pena e Associados S/S sem licitação e com pagamento dividido em duas vezes. A primeira parcela, segundo o despacho, foi de R$ 115 mil.

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Henrique Tibúrcio, um dos proprietários do escritório, por sua vez, assegura que a Tibúrcio, Pena e Associados S/S foi contratada pela Saneago no ano de 2005 e 2006. Tibúrcio reforça ainda que o escritório não presta serviços à estatal desde 2008.

"Digo com toda tranquilidade que desde 2008 não prestamos mais serviços para a Saneago nessa modalidade de contratação. Nosso escritório não tem absolutamente nada a ver com essa suposta denuncia anônima que apareceu agora", reforçou o advogado

Ele assegura que as atividades do escritório sempre foram pautadas "pela maior lisura do mundo". "Sempre que fomos contratados, prestamos o serviço, emitimos notas fiscais, recebemos nossos honorários, não havendo, portanto, nenhuma relação com o que vem sendo divulgado pela imprensa".

Por fim, Tibúrcio disse que permanecerá à disposição da imprensa e do Ministério Público para esclarecer qualquer questão que envolva o nome de seu escritório "que tem, inclusive, se pautado por uma atuação absolutamente correta e republicana".

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“O governo, graças a ação nefasta da gestão anterior, deve seis meses de transporte escolar, um ano de repasse dos recursos da saúde para as prefeituras, deve a Bolsa Universitária”

Foto: Fernando Leite

O Jornal Opção conversou com três caiadistas na semana passada. A seguir se lerá uma síntese do que disseram. “Ronaldo Caiado está preocupado com a situação do Estado, mas não com as críticas. Ora, qualquer pessoa de bom senso sabe que os problemas não foram criados e agravados pelo governador, que assumiu a um mês e 15 dias [as entrevistas foram concedidas na quinta-feira, 15]. Então, até por não ser arrogante, e sim firme e objetivo, Ronaldo vai deixar o pessoal da oposição ‘bater’, pois sabe que essa fase vai passar.”

“Muitas coisas positivas vão acontecer daqui para frente. Em pouco tempo, o salário — que o ex-governador José Eliton deixou atrasar — será colocado em dia. Será um problema a menos, e o governo vai continuar pagando o salário dentro do mês trabalhado. No âmbito federal, há coisas positivas para Goiás, que serão divulgadas no momento apropriado. Há boas notícias sobre o Banco Mundial também. O governo tem projetos e vai executá-los, mas no momento está pondo a casa em ordem. A bagunça era generalizada, mas ninguém dizia nada. O governo vai acelerar, brevemente, a construção de obras. Acreditamos que, em pouco tempo, Caiado será reconhecido como o gestor que ajustou as contas do governo, moralizou os gastos públicos e, ao mesmo tempo, contribuiu para o desenvolvimento de Goiás.”

“O governo de Marconi Perillo-José Eliton deixou débitos gigantescos na área de saúde e as organizações sociais estão aí para confirmar o que se está dizendo. O governo, graças a ação nefasta da gestão anterior, deve seis meses de transporte escolar, um ano de repasse dos recursos da saúde para as prefeituras. O governo deve a Bolsa Universitária e o vale transporte estudantil. O passivo é imenso. José Eliton pilotava um barco à deriva e, como pertence ao PSDB, não pôde fazer nenhuma denúncia.”

“Nós estamos ajustando a máquina — pagamos mais da metade da folha de dezembro — e estamos saindo do lugar. Há problemas? Há. A relação com os deputados estaduais precisa ser mais bem administrada. Não temos dúvida de que Marconi Perillo, lá de São Paulo, orquestrou a candidatura de Lissauer Vieira para a presidência da Assembleia Legislativa, hoje um bunker dos tucanos e de seus aliados. A culpa é de quem? Em parte de Ronaldo, que não teve a paciência necessária para agregar. Mas a parte política do governo — leia-se Ernesto Roller, secretário de Governo — também errou e não soube avaliar a correlação de forças no Legislativo. Mas uma coisa é certa: apesar do comando ser ‘marconista’, a maioria dos deputados apoia o governo de Ronaldo Caiado. Quem decide, afinal, é o plenário.”

“Fala-se em greve ou operação-padrão na Polícia Militar, mas não vai acontecer. A PM, em termos rigorosos, não está insatisfeita com o governo de Ronaldo. O problema é o salário de dezembro, que José Eliton não pagou. José Eliton deu pedaladas (com antecipação de impostos) para pagar a folha quando era governador, mas Ronaldo não vai fazer o mesmo. Sabemos que o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, precisa sair do pedestal e dialogar mais com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Precisa ser político e polido. Irapuan Costa Junior, agindo com habilidade, conseguiu pôr as duas polícias para funcionar muito bem. Um contencioso com a PM, sobretudo, será muito prejudicial para a Segurança Pública. Ressalte-se que Rodney é sério e competente.”

“Outro ponto positivo do governo de Ronaldo Caiado: peitou a Enel, que, sendo multinacional, parece acreditar que está acima do bem e do mal. A Enel presta um serviço de má qualidade e não fez, até agora, os investimentos prometidos. O governo anterior não ouvia a sociedade a respeito. Ronaldo ouve e defende os consumidores empresariais e residenciais de Goiás.”

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