Gilvane Felipe defende aliança do PSDB e Cidadania com PT em Goiânia
07 dezembro 2023 às 16h08
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Embora o tucanato ensaie lançar candidatura a prefeito de Goiânia, o presidente do Cidadania, que forma federação com o PSDB, Gilvane Felipe, observa que as legendas estão isoladas e, por isso, defende uma ampla aliança. O nome apontado por ele seria o da pré-candidata Adriana Accorsi (PT).
Gilvane é enfático ao afirmar que o ex-governador Marconi Perillo não será candidato ao Paço Municipal. Além disso, ele reforçou que nenhum dos dois partidos pode decidir sozinho sobre candidaturas. “O pré-candidato do PSDB para ser candidato tem que ser aprovado pela federação”, afirma.
Enquanto o Cidadania sinaliza para uma aproximação com os petistas em Goiás – até para uma possível vice-candidatura, no ninho tucano se gestam ao menos três candidaturas. Entre elas está a vereadora Aava Santiago, do ex-candidato a deputado federal Matheus Ribeiro e do ex-vice-prefeito Valdivino de Oliveira.
“O PSDB não lança candidato em 2024. O Cidadania não lança candidato em 2024. Quem lança candidato é a federação”, acentuou Felipe. Segundo ele, por enquanto, as conversas em torno de candidaturas ou do apoio para outros candidatos “não tem nada de ilegal”.
Decisão conjunta
Por outro lado, apesar de formarem uma federação, internamente os partidos não estão tendo diálogos. O que pode dificultar para um consenso na convenção eleitoral que irá se realizar a partir de julho. Para Felipe, a preocupação no momento é a formação da chapa para vereadores.
Na federação, o PSDB conta com 70% das vagas de candidatos e o Cidadania com 30%. “Isso é estatutário, do total de vagas temos 12”, calcula, com base no atual número de cadeiras na Câmara de Goiânia, ou seja, 35, que pode subir para 37.
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