Atualmente, cerca de 35 milhões de pessoas adotaram o nomadismo digital em todo o globo. Os números constam no Relatório Global de Tendências Migratórias de 2022, da Fragomen. Esse total deve chegar a 1 bilhão até 2035. Em Goiânia, projeto apresentado pelo vereador Lucas Kitão (PSD) busca atrair esses empreendedores e profissionais para a Capital de Goiás.

A proposta prevê hospedagem acessível, conexão wi-fi em áreas estratégicas, espaços de trabalho compartilhados, espaços de facilitação do acesso de empresas de tecnologia, locais para parcerias e a criação de oportunidades de negócio e de networking para realização de eventos em Goiânia.

Caso seja aprovado, o projeto prevê um período de permanência dos “nômades digitais” de até 180 dias consecutivos. Todas as inscrições, de acordo com o autor, serão feitas pelo Portal da Prefeitura de Goiânia.

A sugestão ainda prevê que a prefeitura pode fazer parceria com entidades locais e setores envolvidos com turismo e tecnologia para promoção de Goiânia como uma cidade inovadora e receptiva para os nômades digitais.

Nômades digitais

O vereador definiu os nômades digitais como pioneiros em escolher onde viver e trabalhar com base nas oportunidades digitais, em vez de limitações geográficas. Eles são empreendedores independentes, profissionais autônomos e inovadores.

“Esse projeto cria um ecossistema propício que beneficia não só os nômades digitais, como também impulsiona nossa economia, nossa cultura e nossa posição como uma cidade inovadora”, explicou.

É considerado nômade digital, segundo a lei do Brasil, “o imigrante que, de forma remota ou com a utilização de tecnologias da informação e de comunicação, seja capaz de executar no Brasil suas atividades laborais para empregador estrangeiro”.