Nesta quarta-feira, 30, a maior e mais brilhante Lua cheia estará nos céus e completamente observável para quem olhar para o céu durante a noite. Conhecida como “superlua azul”, o fenômeno acontece a cada dois ou três anos. A primeira superlua azul deste ano ocorreu no dia 1º de agosto. O próximo só deve acontecer no dia 31 de março de 2026.

Para poder observar o evento, com base no horário de Brasília, é necessário apenas olhar para o céu a partir das 22h35. Entretanto, segundo a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, ainda é preciso o clima ajude na visibilidade. “Esse fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta, desde que as condições climáticas sejam favoráveis”, conta.

Segundo a astrônoma, a Lua durante o período será 15% mais brilhante que o normal e aparecerá mais próxima do que normalmente. A explicação é que ela estará 7% mais próxima da Terra e ainda refletirá mais luz solar para o planeta.

Entretanto, apesar do nome “superlua azul”, a Lua terá uma aparência alaranjada por conta das condições atmosféricas, mas pode apresentar coloração azul também. O evento significa a ocorrência de uma segunda lua cheia durante um mês e é uma convergência de três fenômenos lunares raros.

Por que “superlua”?

Apesar da popularidade do nome “superlua”, o termo não é científico. Na verdade, a nomenclatura foi criada pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, quando ele escreveu na revista científica Dell Horoscope especificando que receberia o selo “super” a Lua cheia que ocorrer no perigeu ou até 90% próxima deste ponto.

Como a definição não é científica, pode haver divergência sobre a distância entre Lua e Terra que caracteriza o fenômeno. Segundo Josina, as superluas podem ser cheia ou nova, e ocorrem de uma a seis vezes no ano. No entanto, a proximidade da Terra é variável, em função da órbita da Lua não ser circular, mas elíptica.