Parlamentar da base do governo afirmou estar confiante de que comissão não encontrará erros do governo federal

Deputado Vitor Hugo é lider do PSL na Câmara dos Deputados | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Nesta quinta-feira, 15, o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (PSL-GO), se pronunciou a respeito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. O deputado federal que já foi representante do governo no congresso, disse estar confiante de que a CPI será uma possibilidade de demonstrar que o governo federal fez o que pôde para atenuar a crise sanitária. 

“Jair Bolsonaro (sem partido), que apoiamos incondicionalmente, tomou todas as ações no sentido de salvar vidas e empregos”, afirmou Vitor Hugo. O deputado exemplificou: “O governo aprovou o auxílio emergencial, o estado de calamidade pública, o orçamento de guerra, bilhões de reais para estados e municípios, medidas para salvar empregos e empresas. Para vacinar, o governo federal já adquiriu e contratou mais de 500 milhões de doses de vacinas, somos um dos países que mais vacinou sua população”.

Com 33 milhões de doses aplicadas, o Brasil é o sexto território que mais aplicou doses em números absolutos, mas com 15 doses aplicadas a cada 100 habitantes, é o 49º país na relação entre pessoas vacinadas e população total. Apenas 3,6 pessoas a cada 100 receberam todas as doses necessárias e já concluíram sua imunização – o que coloca o país em 45º lugar relativo ao restante do mundo. Os dados foram compilados pelo jornal britânico Financial Times.

“Acredito que a CPI teve um início errado, porque foi determinada pelo poder Judiciário de forma imposta ao Legislativo”, afirmou Vitor Hugo. “Interferindo na decisão do presidente do Senado, o Judiciário  determinou sua criação. Mas agora que o escopo foi ampliado e governadores e prefeitos passaram a ser incluídos, tenho impressão que será muito útil para que o país encontre a verdade do que foi feito com os bilhões de reais transferidos pelo governo federal. Agora saberemos o que foi feito com o dinheiro pelos governadores e prefeitos”.