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Imagens divulgadas nesta segunda-feira (25/1) mostram um homem que foi atropelado e uma mãe de aluno explicando que a polícia apenas atendeu ao chamado da comunidade

Vídeos divulgados pela Polícia Militar de Goiás na manhã desta segunda-feira (25/1) corroboram com a versão dada pela corporação de que, durante a desocupação do Colégio Estadual Ismael Silva de Jesus, no bairro da Vitória, região Noroeste de Goiânia, não houve qualquer participação na confusão.

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Ao contrário do que acusam os manifestantes, a PMGO não teria nem sequer entrado na unidade de ensino, nem tampouco agredido alunos/ocupantes. Em dois vídeos, uma mãe de um estudante do Ismael Silva de Jesus conta que foram os próprios pais que acionaram o reforço policial.

“Nós chamamos a polícia, pois havia três elementos suspeitos com tornozeleiras e muito tráfico de drogas. Chamamos por segurança, nós pais, temendo pela própria vida, com medo até de ter gente armada”, explica a mulher identificada como Débora.

Ainda de acordo com a mãe, quem retirou os manifestantes de dentro da escola foram os próprios pais — e não a Polícia Militar como o movimento insiste, em suas publicações, em divulgar. “Pedimos a seguranças pelo lado de fora, mas aqui dentro, foram as minhas mãos e de pais, que querem os filhos estudando, que tiraram os desordeiros da escola”, arrematou.

Veja abaixo:

Atropelamento

Foi divulgado, ainda, que a Polícia Militar teria atropelado dois manifestantes durante a confusão na escola. No entanto, um dos homens acidentados, identificado como Guilherme, que diz ter 22 anos, nega, em vídeo, o fato.

“Fui atropelado pelo ‘cara do som’, que veio para manifestar. Quando eu montei na minha bicicleta, ele ligou o carro dele e me atropelou. Fiquei preso as grades. Machuquei meu pé e fui atendido pelo SAMU”, afirmou.

Desocupação

Por volta das 6 horas da manhã desta segunda-feira (25/1), um grupo de pais de alunos do Colégio Estadual Ismael Silva de Jesus, no bairro da Vitória, região Noroeste de Goiânia, expulsou os ocupantes da unidade, com o objetivo de que os filhos possam começar o ano letivo de 2016.

Cerca de dez pais, acompanhados do diretor da escola e do Conselho Tutelar entraram na unidade para pedir mais uma vez que os manifestantes desocupassem a escola. Segundo eles, dentro da unidade 12 pessoas mantinham a ocupação: dois alunos e dez desconhecidos.

Ao sair da escola, os manifestantes começaram a gritar e fazer arruaça e a própria comunidade, que acompanhava a desocupação, chamou uma viatura policial.