Tatiana Lemos pretende manter parte original do projeto de alienação de espaços públicos. Texto deve ser apreciado em segunda e última votação nesta semana

Como presidente da Comissão de Habitação, Urbanismo e Adensamento Urbano da Casa, a vereadora havia dado parecer contrário contra projeto. Foto: Marcello Dantas
Como presidente da Comissão de Habitação, Urbanismo e Adensamento Urbano da Casa, a vereadora havia dado parecer contrário contra projeto. Foto: Marcello Dantas

A vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) vai apresentar proposta de emenda ao projeto de desafetação de 18 áreas públicas. Presidente da Comissão de Habitação, Urbanismo e Ordenamento Urbano da Câmara de Municipal, ela quer que o texto autorize a alienação somente das áreas previstas para as obras do Macambira-Anicuns.

Em entrevista ao Jornal Opção Online nesta segunda-feira (28/4), Tatiana relatou que outro ponto defendido é o que destina apenas as áreas de habitação social para desafetação, ponto que havia sido retirado do projeto original. “É a única parte boa e legal do projeto”, avaliou Tatiana.

Previsto para ir à segunda e última votação nesta semana na Casa, a vereadora deseja que a proposta mantenha as áreas dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e de postos de saúde com a Prefeitura de Goiânia.

Na semana passada, o relatório sobre o projeto foi aprovado pela comissão com apenas um voto contra. Dias antes, Tatiana havia adiantado que seu parecer, como presidente, era desfavorável ao enviado pelo Paço Municipal. “Passa por cima do plano diretor da cidade”, analisou.

A líder do governo na Câmara, Célia Valadão (PMDB), não soube informar se o projeto entraria na pauta na próxima terça-feira (28). “É o presidente da Casa [Clécio Alves, PMDB] quem vai decidir se entra ou não”, informou.

Amanhã deve ser votado também o requerimento que convida o presidente interino da Comurg, Nelcivone Melo (PT), e o secretário de Gestão de Pessoas (Semgep), Paulo César Fornazier. O objetivo é que eles deem esclarecimentos a respeito da coleta de lixo e sobre os gastos com a folha de pagamento da prefeitura, respectivamente. Por falta de quórum, o texto não foi aprovado em primeira votação na semana passada e deve travar a pauta do dia.