Votação de Projeto de Lei que institui a obrigatoriedade para unidades municipais foi adiada na Câmara de Goiânia

Vereador diz que ponto biométrico para médicos não resolve problema da Saúde
Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O vereador Lucas Kitão (PSL), em entrevista ao Jornal Opção, disse que não considera que estabelecer ponto biométrico para médicos da Rede Municipal vá resolver problema da Saúde em Goiânia. Para ele, a questão ultrapassa assiduidade e tem raiz em salários baixos e más condições de trabalho.

“O problema hoje é que a Prefeitura não paga um bom salário para ter bons profissionais. O que falta são médicos credenciados. Se o médico for pago, ele vai trabalhar. Mas não acha médico com o salário que a Prefeitura paga”, disse o parlamentar.

Segundo Kitão, o edital lançado nesta quinta-feira, 4, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pode não ter o retorno esperado. “Ainda não sei se terá boa aderência. O profissional prefere ficar na iniciativa privada com melhores condições de trabalho do que ficar nos Cais sucateados e com falta de material de trabalho”, argumentou.

Entenda

Na manhã desta quinta-feira, 4, a Câmara Municipal de Goiânia iria votar o projeto que estabelece ponto biométrico para médicos da Rede Municipal. A proposta tem a intenção de resolver o problema de unidades de saúde, como o Cais de Campinas, onde já chegou a não ter médicos pediatras para atender pacientes na parte da noite.

Entretanto a matéria não chegou a ser votada e teve apreciação adiada. Isso, porque o vereador Dr. Gian (PSB) pediu vistas do texto, sob a justificativa de que não haveria quórum para votar o projeto, que já se encontrava na segunda e última votação. A matéria deve voltar à pauta na terça-feira, 9.