Aliado de Iris, Paulo Magalhães e vereadores de oposição à presidência de Andrey Azeredo denunciam manobra para retirá-los das comissões permanentes

Vereadores Sabrina Garcez e e Paulo Magalhães | Reprodução

A distribuição das comissões permanentes pela nova mesa diretora da Câmara de Goiânia promete ainda ser alvo de muita polêmica. Vereadores de oposição à presidência de Andrey Azeredo (PMDB) denunciam manobra para retirá-los das comissões permanentes, desrespeitando proporcionalidade da Casa.

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Uma das indicações mais controversas é a da novata Sabrina Garcêz (PMB) para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a de maior importância na Casa. Filha da ex-vereadora Cida Garcêz e sobrinha de Wladimir Garcez, um dos presos da Operação Montecarlo em 2012, Sabrina foi nomeada após articulação da dupla de familiares, que acompanhou a sessão do último domingo (1º).

Em entrevista ao Jornal Opção, o vereador Paulo Magalhães (SD), que mesmo aliado de Iris anunciou oposição à atual diretoria, condenou a indicação. “Sabrina não possui a mínima experiência e a todos sabem que a família dela deixou um rastro por lá que vai nos desgastando”, lamentou.

O parlamentar também criticou a forma como se deu a eleição da presidência da Câmara e chegou a dizer que Andrey desrespeitou sua história de luta ao lado de Iris. “Solicitei a primeira vice e eles optaram por um cara [Vinicius Cerqueira – PROS] que trabalhou os dois turnos para o Vanderlan, passou pela Secretaria de Habitação e deixou um rastro de malandragem”, denunciou.

Além de Paulo Magalhães, os vereadores Dra. Cristina (PSDB), Priscilla Tejota (PSD), Elias Vaz (PSB), Cabo Senna (PRP), Jorge Kajuru (PRP), Kleybe Morais (PSDC) e Milton Mercêz (PRP) já avisaram que, caso não seja respeitada a proporcionalidade da Casa quanto à nomeação das comissões, deverão ir à Justiça. Os nomes devem ser definidos ainda nesta segunda-feira (2) em sessão marcada para as 14 horas.