Veja impactos no corpo de YouTuber que enfrentou desafio de ficar sem sentar por uma semana
12 agosto 2024 às 16h25
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Ficar de pé durante o trabalho, evitar o encosto da cadeira e até usar o vaso sanitário sem se apoiar no assento pode parecer um pesadelo para muitos, mas foi exatamente essa a rotina de um YouTuber americano por uma semana inteira. Lucas, do canal “pigmie”, decidiu se lançar no desafio de não sentar durante sete dias.
A iniciativa, no entanto, não foi motivada apenas pela criação de conteúdo. Em seu vídeo, onde documenta o experimento, Lucas menciona estudos que apontam os malefícios de passar muito tempo sentado.
Pesquisadores alertam que o americano médio passa cerca de 9,5 horas por dia sentado, e essa inatividade, aliada à falta de exercícios físicos, é um fator de risco significativo para a obesidade e outras doenças relacionadas.
O perigo do sedentarismo não é uma novidade. Estudos recentes, como o publicado na revista científica JAMA Network Open, indicam que longos períodos sentado aumentam o risco de morte prematura.
Além disso, a pesquisa revelou que o risco de morte por doenças cardiovasculares aumenta em 34% entre aqueles que passam mais tempo sentados. No primeiro dia do desafio, Lucas encomendou uma mesa adaptada para trabalhar de pé com conforto.
“Senti que as coisas estavam se movendo confortavelmente na direção certa”, diz ele. Após algumas horas, ele notou uma melhora no funcionamento de seu intestino.
Sua rotina diária também precisou ser ajustada para evitar sentar: ele passou a caminhar até o mercado (já que não podia dirigir) e fazia suas necessidades no vaso sanitário mantendo a coluna o mais ereta possível. Ele continuou com seus treinos de musculação na academia.
Com o passar dos dias, porém, os efeitos negativos começaram a surgir. Lucas enfrentou fadiga, dores nas articulações e piora na postura, com os ombros inclinando-se para a frente.
Esses fatores o levaram a desistir do desafio no quinto dia. Além disso, ele notou um ganho de 0,45 kg, resultado do cansaço que ele compensava com comida.
Por outro lado, Lucas observou alguns benefícios, como uma melhora na parte inferior da coluna e um aumento de 30% na produtividade. Ele também relatou que sua digestão melhorou durante o experimento.
“Senti que minha digestão estava muito melhor com mais tempo em pé durante o dia. Parecia que as coisas estavam se movendo mais rápido e suavemente”, conclui.
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