Proprietários de vans escolares e de turismo reivindicam autorização para que possam realizar transporte alternativo por tempo determinado na Grande Goiânia

Tony Winston foto-| Transporte Escolar

Em reunião remota realizada na manhã desta segunda-feira, 27, discutiu possibilidade de proprietários de vans escolares fazerem transporte alternativo em Goiânia. A medida, segundo representantes do setor, amenizaria a grave crise econômica por qual cerca de 10 mil empresários e trabalhadores autônomos enfrentam desde o fechamento de escolas, hotéis e pousadas no Estado e reduziria a pressão sobre o transporte público na Região Metropolitana.

Somente na capital existem 338 veículos de transporte escolar registrados na
Prefeitura, mas este número deve ser maior porque os dados estão desatualizados. . “As vans escolares e de turismo poderão, de forma temporária, transportar esses passageiros com maior segurança e conforto, seguindo todas as determinações e recomendações das autoridades sanitárias do Estado. Os governos do Paraná e de Mato Grosso, por exemplo, já autorizaram”, frisou o presidente da Cooperteg, Adilson Humberto de Lellis.

O presidente da Coopeterg afirma que há quase dois meses cerca de 10 mil trabalhadores autônomos do transporte escolar e de turismo em Goiás estão sem condições para trabalhar, sem renda alguma, mas arcando com custos mensais, como o financiamento dos veículos com
prestações de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês. Segundo ele, o socorro do governo federal (auxílio
mensal de R$ 600,00) não atende ainda nem 10% da categoria.

Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Luís Alberto Pereira afirmou que
levará a proposta do setor ao governador Ronaldo Caiado e para o Fórum das
Entidades Empresariais de Goiás.

O deputado federal Lucas Vergílio (SDD) também se comprometeu em levar a proposta ao governador de Goiás, além de solicitar ao governo federal uma medida para suspender imediatamente a cobranças de taxas e impostos sobre o transporte escolar e de turismo.