Universidade aponta falta de atualização em plataforma de currículo e afasta acusações de que ação teria sido tomada por haver preferências por candidatos

Em resposta à denúncia do delegado de Jataí, que reclamava pela exclusão em concurso para professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), publicada na semana passada, a Instituição afirmou em nota que não houve qualquer ingerência nos trâmites que inicialmente indeferiu a participação de Luciano Ferreira Dornelas do processo.

O problema teria sido gerado após a banca considerar que o candidato não tinha nível de formação exigida no edital – doutorado em área específica. No texto a Universidade afirma que o protocolo seguiu o edital, o que possibilitou, inclusive, a revisão da não homologação do delegado, agora participante do concurso.

Durante a explanação, a nota trás as regras de editais que levaram a administração responsável a decidir pelo indeferimento do concurso. Não havia, segundo a UFG, a atualização do currículo de Luciano na plataforma Curriculum Lattes.  

“Portanto, foram observadas as informações prestadas pelo candidato na plataforma, conforme se encontravam até o dia 01 de agosto de 2019, para justificar a não homologação da inscrição em 02 de agosto de 2019”, considera a nota.

Ainda em resposta a Universidade afasta as acusações feitas pelo delegado, que apontou a Instituição teria preferência por candidatos antes do processo.

Por fim a nota publicita que após Luciano recorrer da não homologação, a Administração responsável pelo concurso analisou os elementos que demonstravam a área de formação exigida.  

“Analisado formal e materialmente o recurso, a própria Chefia, no dia 09 de agosto de 2019, deferiu a homologação da inscrição do candidato. Tal retificação foi publicada no Sisconcursos em data de 09 de agosto de 2019”, destaca o texto.