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Presidente da comissão especial que avaliará mudanças no Fundeb, deputado goiano comemora aprovação da medida

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Thiago Peixoto durante discurso no Plenário | Foto: divulgação

Em discurso no plenário da Câmara na última quinta-feira (8/12), o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) comemorou a aprovação da Medida Provisória que reformula o ensino médio no Brasil.

“Essa reforma é positiva e resgata um sistema educacional falido, que precisa ser alterado com urgência”, afirmou, após lembrar que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade educacional no país, está estagnado há dez anos.

Para o pessedista, que foi secretário de Educação de Goiás e um dos mais atuantes parlamentares na área, a “trágica” situação educacional brasileira ficou evidenciada no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). “57% dos nossos alunos do ensino médio não têm conhecimento básico em leitura. 70,3% não têm conhecimento básico em matemática”, destacou.

Dentro da reforma aprovada, o goiano elegeu o que que considera mais importante: “De todas as mudanças, entendo que a melhor delas é a que dá oportunidade do jovem escolher o seu destino educacional, que também é uma proposta desta reforma educacional. De todas as reformas que o Brasil vive hoje, esta é a que vai garantir o melhor para o nosso futuro e o de cada jovem aluno brasileiro”, arrematou.

A medida, entre outras coisas, ampliou de 50% para 60% a composição do currículo da etapa de ensino preenchido pela Base Nacional Comum. Os 40% restantes serão destinados aos chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

Fundeb

Na última terça-feira (7), Thiago Peixoto foi escolhido para presidir a Comissão Especial que vai avaliar a transformação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em definitivo.

O fundo, que financia a educação nos estados e municípios, só tem previsão de duração até 2020. “Deixar que o Fundeb perca a vigência seria um desastre para Estados e Municípios. Precisamos tornar a regra definitiva e garantir recursos para a Educação”, salientou.