Deputado Rogério Rosso, líder do PSD, confirmou informação já revelada pelo Jornal Opção na última semana

Deputado federal Rogério Rosso
Deputado federal Rogério Rosso

O presidente Michel Temer (PMDB) realizou na noite do último domingo (11/12) uma reunião com ministros para fazer os últimos ajustes em um pacote de medidas econômicas a serem lançadas nesta semana. A informação foi confirmada pelo líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (PSD).

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A informação já havia sido revelada com exclusividade ao Jornal Opção na última semana. O governo federal deve apresentar um novo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que inclui auxílio ao setor privado.

Segundo Rosso, o pacote terá medidas para reativar a economia “de forma imediata”, com geração de emprego e de renda. “O presidente vai chamar a equipe econômica para os últimos detalhes de um pacote econômico. A prioridade é o ajuste fiscal”, completou.

O deputado informou ainda que o governo pretende marcar na terça-feira (13) uma reunião com líderes partidários para apresentar as propostas para combater a crise econômica.  O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que foi cogitado para ocupar um cargo no governo, também esteve no Jaburu.

As reuniões acontecem logo depois de a imprensa divulgar o teor da delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht. De acordo com as reportagens, ao todo 51 políticos de 11 partidos teriam recebido propina da Odebrecht, inclusive o presidente Michel Temer, o ministro Padilha, o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá, e o ex-secretário de Governo, Geddel Vieira Lima.

Medidas

O site de UOL divulga termos do novo pacote de medidas, que teriam como foco a manutenção de empregos e o estímulo à economia. Um dos pontos será o Programa de Sustentação ao Emprego, que deve ter investimento previsto de R$ 1,3 bilhão para a manutenção de 200 mil postos de trabalho em quatro anos. Seria uma versão permanente, revista e ampliada do PPE (Programa de Proteção ao Emprego), lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no ano passado.

A proposta de 2015 permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com redução também do salário no caso da redução de jornada de 30%, essa redução será de no mínimo 15%, já que o governo deve complementar outros 15% com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). (Com Informações da Agência Brasil)