O sonho de todo grande atleta é se tornar campeão olímpico. Nos Jogos de Paris, são mais de 10 mil atletas que disputam por medalhas olímpicas. Assim como o Brasil, muitos países recompensam financeiramente aqueles que alcançam pódios. Ainda assim, é nítido que a essência do esporte não está na recompensa em dinheiro, a derrota devasta muitos atletas.

As reações obtidas após as competições de judô, variam desde choros até atletas que se recusam a aceitar o resultado. O japonês Ryuju Nagayama, além de ter se recusado a cumprimentar o rival espanhol, Francisco Garrigos, também permaneceu no tatame para contestar o resultado da partida. Também representando o Japão, a tetracampeã, Uta Abe, precisou sair com apoio do técnico porque teve uma crise de choro ainda no tatame.

Confira o vídeo de Uta Abe, que emocionou a plateia:

E o judoca norte-americano, Jack Yonezuka, abandonou uma entrevista com lágrimas. Assim como ele, Nora Gjakova, do Kosovo, e Kaja Kajzer, da Eslovênia, tentavam esconder a face com as próprias roupas enquanto choravam na entrevista.

Entre os atletas emotivos, um brasileiro: Daniel Cargnin, medalhista de bronze em 2020, nas Olímpiadas de Tóquio. O judoca, de 26 anos, perdeu sua partida de estreia nesta segunda-feira contra Akil Gjakova, de Kosovo.

No percurso entre o tatame e o espaço dos jornalistas, o atleta tentou segurar as lágrimas. Em vários momentos, na tentativa de não chorar, ele interrompeu suas falas durante a entrevista. Sua mãe e esposa estavam na arena para apoiar o atleta.

“O que me deixa mais triste é a minha família estar aí, né? Porque quando eu estava lesionado e tudo mais, foram as pessoas que me ajudaram. Talvez, se não fossem elas, eu nem estaria aqui, sabe? Então agora é ficar com a minha família, pessoas que me fazem bem, para no futuro aí, quem sabe, não estar sorrindo de novo”, declarou o gaúcho.

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