Principais reivindicações são o pagamento da data base de 2015 e do piso nacional dos professores retroativo e reajustado em 13,1%

Foto: Reprodução/Facebook Sintego
Foto: Reprodução/Facebook Sintego

Movimento de greve deflagrado na semana passada foi iniciado na manhã desta quarta-feira (13/5), com entrevista coletiva à imprensa convocada pela categoria no Colégio Estadual José Lobo, no Setor Rodoviário, em Goiânia. Cartazes com as principais reivindicações foram fixados nos muros da unidade.

O parcelamento do salário do servidor público, anunciado pelo governo há duas semanas, foi a “gota d’água”. Educadores e servidores técnico-administrativos pedem o pagamento da data base referente a 2015 — que deve ser negociada a partir de agosto — e do piso nacional dos professores (R$ 1.917) retroativo e reajustado em 13,1%.

Pela lei número 11.438 os dois benefícios deveriam ter começado a ser pagos em janeiro. A categoria pede ainda a realização de novos concursos públicos e o pagamento da data base aos servidores administrativos na folha de maio.

A secretaria de Educação, Cultura e Esporte afirmou aos diretores das escolas estaduais de Goiânia que o reajuste do piso salarial dos professores PIII e PIV será pago no mês de agosto.

A presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, contesta falta de recursos nos cofres do Estado e não descarta possibilidade de greve geral de todos os servidores no Estado. Até o fim de semana, o sindicato espera que o movimento chegue a 80% das unidades.