Servidores da Educação ameaçam entrar na Justiça caso Maguito não pague pontos cortados
07 julho 2015 às 18h18

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Secretaria alega que salários serão pagos à medida que as aulas forem repostas

O Comando de Luta dos Trabalhadores de Aparecida de Goiânia decidiu nesta terça-feira (7/7) que os servidores da Educação do município tomarão medidas legais, caso a prefeitura não pague até a próxima quinta-feira (9) os salários referentes aos pontos cortados durante a greve dos servidores.
A categoria alega que após negociação, o prefeito Maguito Vilela (PMDB) garantiu que, se a greve fosse suspensa e a Câmara Municipal desocupada, iria devolver os vencimentos referentes aos pontos cortados.
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A assessoria do prefeito informou ao Jornal Opção Online que, de fato, existiu o acordo, mas alega que, diferente do que foi dito por professores e funcionários do administrativo, a categoria não atendeu de imediato ao pedido e declarou suspensão da greve apenas alguns dias após o acordado.
A Secretaria de Educação da cidade informou que, com a reposição das aulas, o salário será pago. Questionada sobre datas, a pasta informou que cada unidade organizou o próprio calendário de reposição.
Além da questão dos pontos cortados, o Comando de Luta ainda questiona a multa de R$ 6 mil aplicada a três servidores pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). O órgão multou os funcionários por poluição atmosférica, alegando que estavam queimando pneus no protesto da categoria na BR-153.
A categoria garante que as denúncias são uma forma de retaliação pela gestão municipal. Ao Jornal Opção Online, o secretário Fábio Camargo Ferreira sustentou que o grupo tenta politizar a ação fiscalizatória da pasta. “Quando começou a manifestação, fiscais já foram ao local e identificaram os líderes, que organizavam a queima de pneus”, contou. Ainda segundo o titular, pneu queimado causa prejuízo à saúde e ao meio ambiente, e que a secretaria multa sem distinguir pessoas ou empresas.