Após assembleia no dia 15 de junho, os profissionais, caso optem pela paralisação do serviço, deverão aguardar um prazo de 72h para que população e empresas sejam comunicadas

“Não vejo outro caminho a seguir a não ser a greve.” Foi o que declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), Alberto Magno, após nova audiência de conciliação com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Setransp) e outros representantes das empresas de transporte coletivo.

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Sem acordo firmado entre as partes, os motoristas vão se reunir em assembleia no próximo dia 15. A expectativa, conforme sinalizou Alberto Magno, é que a categoria decida pela paralisação do serviço. Conforme a lei de greve, os profissionais deverão aguardar um prazo de 72h para que a população e as empresas que gerem o transporte coletivo sejam comunicadas.

A categoria rejeitou o reajuste salarial de 7%, que havia sido inicialmente acordado entre os dois sindicatos. Os motoristas defendem um aumento de 15%, bem como um acréscimo no valor do vale-alimentação superior ao já sugestionado pelo Sentransp, de 16%, além da volta do serviço de manobra, que é o transporte do funcionário ao final do expediente.

Do outro lado, o Setransp alega que as reivindicações são inviáveis financeiramente e podem causar desequilíbrio tarifário.