Para presidente da Comissão, Humberto Aidar (MDB), a saída de Sorgatto não é obrigatória e ocorre apenas se ele renunciar. Já o ex-colega de sigla, Talles Barreto (PSDB), diz não haver mais diálogo

Diego Sorgatto: renovação | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção

Nesta quarta-feira, 6, a executiva do PSDB irá se reunir para decidir quais medidas tomar em relação à cadeira de Diego Sorgatto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O parlamentar foi expulso da sigla após um acordo, mas se negou a renunciar sua cadeira na CCJ.

De acordo com Humberto Aidar (MDB), presidente da CCJ, já havia informado ao Jornal Opção, que a saída de Sorgatto do partido não mudaria em nada na composição da Comissão. “Aqui [Alego], diferente do Congresso, se o deputado muda de partido ele não tem que sair. Então, a única possibilidade de saída é a renúncia. Se ele renunciar, normalmente o suplente, que é o doutor Helio de Sousa (PSDB), passaria para a titularidade, e a assembleia indicaria um outro membro”, explicou.

Já o deputado Talles Barreto (PSDB) afirmou que não irá mais dialogar com Sorgatto em relação ao assunto. “A palavra dele e nada para mim é a mesma coisa”, disse. “Não discuto mais com ele e com ninguém sobre esse assunto. Vou deixar que a executiva decida quais medidas cabíveis tomar, já que a decisão da executiva é bastante coesa”, falou.

Até a publicação desta matéria, o Jornal Opção tentou contato com o deputado estadual Diego Sorgatto, mas não obteve retorno.