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“Vivemos uma seca muito prolongada, de cerca de 120 dias, com crise hídrica muito grave, que reduziu não só a vazão dos rios, mas também as reservas subterrâneas de água”, diz secretária

Parque Altamiro de Moura Pacheco/Foto: Reprodução

O governo de Goiás mantém o nível de alerta máximo no Estado contra as queimadas. A seca prolongada faz com que a vigilância preventiva precise ser reforçada, já que no de 2019, o índice de chuva está abaixo do normal, criando, portanto, um ambiente propício para focos de incêndio.

“Tivemos menos chuvas em 2019, estamos com uma umidade relativa do ar menor e a fixação de água nas plantas também reduziu dentro deste contexto. Vivemos uma seca muito prolongada, de cerca de 120 dias, com crise hídrica muito grave, que reduziu não só a vazão dos rios, mas também as reservas subterrâneas de água”, alerta a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis.

Equipes da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Corpo de Bombeiros e brigadistas voluntários têm trabalhado para combater queimadas, e o governo pede que população mantenha vigilância e tome os devidos cuidados em áreas com vegetação seca.

A Semad reforça que são imprescindíveis cuidados com escapamentos de veículos nas estradas e ações educativas, como não jogar bitucas de cigarros ou palitos de fósforos pela janela de veículos, por exemplo.

É importante ressaltar que em 98% dos casos, os incêndios são provocados, como foi o caso da queimada que consumiu mais de mil hectares dos Parques Estaduais Altamiro de Moura Pacheco e João Leite desde a última quinta-feira, 12.