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Raquel Teixeira, apesar de reconhecer legitimidade do movimento, gostaria que fossem encontradas maneiras alternativas para discussão

Secretária Raquel Teixeira durante entrevista | Foto: Alexandre Parrode
Secretária Raquel Teixeira durante entrevista | Foto: Alexandre Parrode

A secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, professora Raquel Teixeira, afirmou, durante transmissão ao vivo no Facebook, que a sociedade está “se cansando” das ocupações de instituições de ensino em todo o Brasil.

Ao ser questionada sobre os protestos que ocorrem na Universidade Estadual de Goiás (UEG), ela afirmou que reconhece a legitimidade do movimento, mas que gostaria que fossem encontradas “maneiras alternativas” para discutir as reivindicações.

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“Interrompem aulas, que depois têm que ser repostas, afetam a vida de todo mundo e a própria sociedade está ficando um pouco cansada dessas ocupações. Lamento, mas reconheço que são legitimas”, explicou.

A secretária diz entender e concordar com a preocupação de alunos e professores que se manifestam contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos no Brasil.

“Ninguém em sã consciência abre mão de recursos e fica tranquilo. Eu, como integrante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, estou acompanhando de perto e há o compromisso verificado por parte do Ministério da Educação de não redução dos recursos para a área”, assegurou.

No entanto, Raquel Teixeira fez questão de lembrar que, em 2015 (durante a gestão da ex-presidente petista Dilma Rousseff), foi determinado um corte de R$ 10 bilhões para a Educação. “Mendonça Filho [atual ministro] conseguiu reduzir para R$ 5 bi, ou seja, estamos com mais recursos que se estivessem vigentes as regras do ano passado”, completou.

Além disso, para ela, não haverá cortes de gastos e, sim, limite. “O que vai haver é a necessidade de priorização do que for mais relevante, como a educação”, arrematou.