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Maioria dos parlamentares deve ir para o PSDB, do governador Marconi Perillo. Dois deixarão a oposição

Dança partidária na Assembleia Legislativa | Foto: Sérgio Rocha / Assembleia
Dança partidária na Assembleia Legislativa | Foto: Sérgio Rocha / Assembleia

Alexandre Parrode
Fotos: Jornal Opção e Fotografia da Assembleia Legislativa

A “janela partidária” é, definitivamente, a parte mais esperada da Reforma Política. Pelo menos para os políticos.

Aprovado em duas votações na Câmara Federal, o texto — que aguarda análise no Senado —  cria, na prática, um período de 30 dias para que deputados e vereadores possam trocar de partido sem que percam seus mandatos.

Jornal Opção apurou que, em Goiás, pelo menos 11 deputados estaduais — dos 41 — devem mudar de partido, caso a PEC passe. A maior parte deve se filiar ao PSDB, do governador Marconi Perillo.

Os eleitos pelo PTB Talles Barreto, Zé Antônio e Marlúcio querem a aprovação da PEC porque, como mostrou a coluna Bastidores, o partido trabalhista virou uma espécie de “capitania hereditária”, comandada por Henrique e o pai, Jovair Arantes.

Vale ressaltar que dois deles são da oposição e estariam acertando a ida para a base governista. São eles Paulo Cézar Martins (PMDB) e Humberto Aidar (PT). Há chances de Renato de Castro, também do PT, ir para um partido aliado ao Palácio, mas, atualmente, o ex-candidato a vice-prefeito de Goianésia tende a se filiar ao PMDB.

Veja a lista:

Paulo Cezar Martins | Foto: Denise Xavier

 

Paulo Cézar Martins (PMDB): deixa a oposição para se filiar ao PSDB, ou outro partido da base governista;

 

 

Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

 

Humberto Aidar (PT); estaria insatisfeito com o partido e tem uma boa relação com o governador Marconi Perillo. Estuda propostas de vários partidos da base;

 

renato de castro - marcos kennedyRenato de Castro (PT): o deputado petista tem simpatia pelo governador Marconi Perillo, mas não deve se filiar à base. Isso porque quer ser candidato a prefeito de Goianésia. Queria sair apoiado pelo governo, mas o atual prefeito, Jalles Fontoura (PSDB), já tem candidato: o médico Robson Tavares, que vai se filiar ao PSDB. Neste cenário, Renato vai para o PMDB. Por que não disputa pelo PT? Porque o partido é fraco na cidade — sem contar no altíssimo desgaste do governo federal;

chiquinhoChiquinho Oliveira (PHS): tende a se filiar ao PSDB, porque quer ser presidente da Assembleia Legislativa de Goiás. O governador Marconi Perillo avisou que o próximo a comandar o Legislativo será um tucano. Tende a ser José Vitti, mas Chiquinho entra no páreo — caso se filie;

 

ze antonio 2Zé Antônio (PTB): Além do problema com os Arantes, o ex-vice-prefeito de Itumbiara ainda aguarda as definições do líder maior da cidade, Zé Gomes. Eles ainda acertam a chapa que vai disputar a eleição de 2016 — provavelmente pelo PSDB;

 

 

Foto: Carlos Costa/ Alego

Talles Barreto (PTB): o deputado é fiel ao governador Marconi Perillo e deve ir para o PSD, do secretário Vilmar Rocha;

 

 

 

marlucioMarlúcio (PTB): Como o governador Marconi Perillo já avisou que o PSDB terá candidatos nas três maiores cidades de Goiás, o deputado tem pressa em se filiar ao tucanato, mas fala em ir para o PRB. Quer ser o candidato á sucessão de Aparecida de Goiânia;

 

 

sergio-bravo-marcos-kennnedy-OKSérgio Bravo (Pros): Deputado não tem problemas com o partido, no entanto, quer se filiar ao PSB e se tornar o candidato de Vanderlan Cardoso à prefeitura de Senador Canedo;

 

 

Claudio MeirellesCláudio Meirelles (PR): como mostrado na coluna Bastidores desta semana, o deputado já manda no PTC e quer se filiar o partido;

 

 

 

Foto: Carlos Costa

Lucas Calil (PSL): vai se filiar o PSDB. Volta para suas origens de olho na disputa à Prefeitura de Inhumas;

 

 

 

Helio de Sousa / Foto: Y. Maeda

Dr. Hélio (DEM): apesar de ser do Democratas, o presidente da Assembleia Legislativa se considera da base do governador Marconi. Como não comunga com as ideias extremistas do senador Ronaldo Caiado, troca a legenda pelo PSDB.