Autor do projeto de rescisão do contrato de venda da Celg D à italiana afirma que a matéria deve voltar a ser discutida no retorno do recesso parlamentar

Presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB) | Foto: Fábio Costa/ Jornal Opção

Em entrevista ao Jornal Opção nesta quarta-feira, 8, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira (PSB), falou sobre a retomada da tramitação do projeto de encampação da Enel. Já aprovada em 1ª votação, Lissauer destacou que a matéria é consenso entre os parlamentes, que, segundo ele, se motivam em razão da má qualidade dos serviços prestados pela empresa italiana.

Autor do projeto de encampação junto do deputado e líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB), Lissauer afirma que não seria favorável à saída caso os serviços fossem bons. “Eu não quero que a Enel vá embora se prestarem um bom serviço. Agora prestando um péssimo serviço, para mim, eles passaram da hora de deixar Goiás”, destacou o presidente.

Sobre possíveis inconstitucionalidades da matéria, Lissauer afirma que o papel da Casa será de analisar o projeto e aprová-lo ou rejeitá-lo. E em seguida encaminhar à sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM). “A questão judicial tem que ser discutida pelo judiciário. Nós não vamos interferir, decisões judiciais têm de ser cumpridas”, diz o deputado.

“Eu como parlamentar, e nós todos na Alego tivemos uma CPI que foi totalmente desfavorável a eles. Nós vimos o Procon multar a Enel em milhões, já vimos ações do MP e do Poder Judiciário, então é fato que ela presta um mau serviço. Nós como defensores da população e representantes eleitos temos que reagir, e essas são as formas de cobrar que eles façam alguma coisa”, finalizou.