Rizzo aguarda decisão do Diretório Nacional para disputar Senado pelo Novo

08 março 2022 às 07h10

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O empresário e ex-presidente do Vila Nova quer concorrer ao Senado Federal pelo partido que tem pautas liberais e de desburocratização da economia
Com intenção de concorrer a cadeira disponível para Goiás no Senado Federal pela sigla, o empresário e ex-presidente do Vila Nova, Leonado Rizzo (sem partido) ainda aguarda a análise do seu currículo para retornar para o Partido Novo, onde já esteve filiado. Seu currículo já foi referendado pelo Diretório Estadual do Novo, agora só falta uma aprovação do Diretório Nacional para que ele seja novamente filiado e possa se anunciar como pré-candidato ao posto.
“O convite foi feito. Apresentei meu currículo ao Novo estadual agora está na mão deles [do Diretório Nacional]”, diz o empresário. Ele afirma sonhar que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) venha ao estado de Goiás para abonar a sua ficha partidária. “Espero que seja referendado, mas não vejo nenhuma dificuldade [para que seja concretizado o seu retorno à sigla]”, diz Rizzo.
Além do Novo, o empresário afirma que foi procurado por outros partidos, como o PTB. No entanto, ele ressalta que a proposta do partido mais liberal [o Novo] condiz mais com a sua trajetória de empresário e de um político que traz temas liberais, sem ambição de concorrer à reeleição e com pautas como a desburocratização do país que tem um sistema que custa “muito caro”.
Rizzo também considera que, trabalhar sozinho, sem o fundo partidário, será uma condição difícil, mas que condiz com os seus ideais. Nesse cenário, ele estará concorrendo com políticos “de carreira” que, segundo ele, farão campanhas desproporcionais para o Senado Federal, com até dez vezes recursos. “Nós vamos trabalhar por conta própria. Teremos uma candidatura interessante no Novo, com um cientista político como o D’ávila [Felipe, pré-candidato à presidência] que tenho acompanhado por meio da literatura”, comenta o empresário.
Retorno ao Novo
Apesar de ainda permanecer na Presidência do Instituto Rizzo, o empresário está afastado da chefia da Rizzo Imobiliária desde dezembro de 2021 já com a ambição de concorrer ao Senado Federal, o empresário disse ao Jornal Opção que a ambição é antiga. Queria ser presidente do Vila Nova antes dos 50 anos e candidato ao Senado antes dos 60 anos, no entanto, não teve a oportunidade antes.
Ele, inclusive, já foi filiado ao PV e o próprio Novo. Contudo, não chegou a concretizar o sonho que volta a ser pautado aos 65 anos, sem ambição de concorrer à reeleição ou a um outro cargo eletivo. É por esse motivo que o político acredita que os oito anos de mandato lhe apetecem mais do que uma cadeira na Câmara Federal ou no Executivo.
“Não estou indo para fazer carreira [na politica], já temos uma empresa com uma gestão coorporativa boa, que cresceu e se tornou grande. Sou um empresário que já tem uma carreira no meio empresarial”, comenta.
Pautas
O período longo do mandato de senador, segundo ele, deve fazer com que ele trabalhe temas como educação, desburocratização, incentivos fiscais, reformas federais e trabalho pela rapidez, para reduzir o preço do Estado, principalmente com pautas liberais com as quais converge com os ideais do Novo. “O mandato de oito anos será um período mais do que eficiente. Por isso quero ir para o Senado, porque posso prestar 8 anos de serviços honrados, trabalhando 24 horas para o meu Estado”, acrescenta.