Senador alega que acusações não têm provas o suficiente e que ele estaria sofrendo retaliação do governo por ser contrário ao Bolsonaro na CPI da Covid

Renan Calheiros, senador pelo MDB de Alagoas, aponta retaliação pela conduta na CPI da Pandemia

O crime teria acontecido em 2012 e o dinheiro teria sido passado para um motorista de Renan, na época. A incriminação se deu com base nos registros internos do sistema de pagamentos de propina da Odebrecht.

Nesses registros, é possível identificar o codinome “Justiça” ao repasse a Renan e uma ordem de pagamento em dinheiro vivo ao motorista, no dia 31 de maio de 2012, segundo a PF. O dinheiro seria em troca de apoio ao Projeto de Resolução do Senado n. 72/2010, convertido na Resolução do Senado Federal n. 13/2012.

Renan negou todas as acusações e em nota disse que “essa investigação está aberta desde março de 2017 e, como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação”. Ele também alega que está sofrendo essa incriminação pelo fato de fazer duras críticas a como o governo Bolsonaro tem lidado com a pandemia, na CPI da Covid, mas afirma que “Não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar”.

*Com informações de O Globo.