Relator da CEI defende que prefeitura abra diálogo sobre problemas na Saúde
28 abril 2018 às 17h42

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Vereador Elias Vaz diz que prefeitura deveria aceitar ajuda do Estado na questão da regulação de pacientes
O vereador Elias Vaz (PSB), relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades na Saúde em Goiânia, lamenta a dificuldade do diálogo entre governo do Estado e a Prefeitura de Goiânia para resolver os problemas.
Ele defendeu que, por ser uma questão tripartite, a CEI tem tido o cuidado de verificar as situações da Saúde em todas as esferas de poder: municipal, estadual e federal. “Estamos fazendo essa abordagem com responsabilidade. Defendemos que todos têm que assumir sua responsabilidade e a prefeitura tem que abrir diálogo para que isso seja possível. Acho que está faltando diálogo. Precisamos deixar partido político de lado e dar solução para os problemas.”, disse.
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Mesma situação já havia sido levantando pelo secretário de Saúde do Estado, Leonardo Vilela, na semana passada, quando o governo apresentou a proposta de assumir a regulação de pacientes para hospitais da rede pública estadual. Atualmente, a prefeitura é encarregada de gerir o serviço.
“Acho que qualquer proposta que alguém assuma a responsabilidade nesse momento é boa. Se o governo disser que vai assumir e que vai resolver o problema das vagas de UTIs, eu apoiaria. Também não é questão de fazer propaganda. Tem que, de fato, resolver o problema”, asseverou o vereador.
Na última sexta-feira, o governador de Goiás, José Eliton (PSDB) esteve no Paço Municipal para conversa com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), e a Saúde foi um dos temas em pauta
Segundo José Eliton, tanto ele quanto o prefeito têm um objetivo comum, “que não é ficar fazendo jogo de empurra, mas dar solução aos problemas da Saúde”. Também garantiu que os secretários de Saúde do Estado e do Município de Goiânia devem seguir as orientações que fizeram parte do diálogo que teve com o prefeito.
Projeto de lei para transferir a competência da regulação da capital deve ser encaminhado pelo governo para a Assembleia Legislativa nos próximos dias.