Ranking da Felicidade 2025: Brasil sobe 8 posições e Finlândia mantém supremacia de país mais feliz do mundo

20 março 2025 às 22h23

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A Finlândia foi eleita, pelo oitavo ano consecutivo, o país mais feliz do mundo, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade 2025, divulgado pela ONU na quarta-feira, 19. O ranking, que avalia diversos fatores como PIB per capita, expectativa de vida, suporte social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção, manteve os países nórdicos no topo da lista. O Brasil também se destacou nesta edição, subindo oito posições e alcançando o 36º lugar.
Enquanto a Dinamarca e a Islândia ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, duas nações latino-americanas surpreenderam: Costa Rica e México entraram no seleto grupo dos 10 primeiros colocados.
Com o novo desempenho, o Brasil se tornou a segunda nação sul-americana mais bem classificada, ficando atrás apenas do Uruguai. O resultado reflete uma melhora na percepção de qualidade de vida e bem-estar da população, considerando os critérios avaliados pelo estudo.
Entre as descobertas do levantamento de 2025, um dos destaques foi a influência da socialização na percepção subjetiva da felicidade. O relatório apontou que compartilhar refeições regularmente “está fortemente ligado ao bem-estar”, descrevem os autores da pesquisa. Esse fator ajudaria a explicar a queda dos Estados Unidos no ranking, que caiu para a 24ª posição, sua pior classificação desde 2012. De acordo com a pesquisa, o número de pessoas que jantam sozinhas nos EUA aumentou 53% nas últimas duas décadas.
O estudo também revelou que a quantidade de pessoas morando juntas impacta diretamente na felicidade. Em países como México e algumas nações europeias, lares com quatro ou cinco integrantes apresentam índices mais elevados de satisfação com a vida.
A classificação de felicidade é baseada em uma média de três anos de avaliações pessoais sobre satisfação com a vida, além dos fatores objetivos já mencionados.
Entre os vinte países mais felizes do mundo em 2025, estão:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Holanda
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
- Austrália
- Nova Zelândia
- Suíça
- Bélgica
- Irlanda
- Lituânia
- Áustria
- Canadá
- Eslovênia
- República Tcheca
Outro aspecto preocupante apontado no estudo foi o aumento das “mortes por desespero” nos Estados Unidos, como suicídios e óbitos relacionados ao consumo excessivo de álcool e drogas. Enquanto a maioria dos países observou uma redução nesses índices, os EUA seguiram na direção contrária.
Na outra ponta do ranking, o Afeganistão segue sendo o país menos feliz do mundo. Mergulhado em uma crise humanitária desde que os talibãs retomaram o poder em 2020, o país enfrenta condições extremas de pobreza, restrições de direitos e instabilidade política.
A ONU reforça que o objetivo do Relatório Mundial da Felicidade é fornecer um panorama abrangente das condições de vida das populações ao redor do globo e embasar políticas públicas que possam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Com isso, a inclusão de novos fatores, como hábitos alimentares e convivência social, busca refinar ainda mais a análise e identificar novas estratégias para promover o bem-estar.
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