Propaganda eleitoral: candidatos focam em economia nesta última semana antes das eleições

24 outubro 2022 às 14h46

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Quem achava que o foco continuaria sendo questões de costumes, religiosas ou mesmo sobre o caso Roberto Jefferson, se surpreendeu com a propaganda eleitoral do início da tarde desta segunda, 24. As publicidades dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se concentraram no campo da economia.
Lula começou afirmando que Bolsonaro despreza os pobres e depois lembrando que a proposta do atual presidente do Auxílio Brasil vai até apenas até dezembro. Depois disso, foi a vez de tecer ataques sobre os juros altos do empréstimo consignado que tem o benefício como garantia.
A disputa sobre o reajuste do salário mínimo também apareceu, com a veiculação de um vídeo do deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) acusando o ministro da Economia, Paulo Guedes, de querer congelar aumentos reais. Depois, Lula aparece dizendo que “ninguém gosta de ser pobre” e em seguida traz propostas para renegociar dívidas com a promessa de limpar o nome dos brasileiros.
A publicidade da campanha de Bolsonaro começou enaltecendo a importância da criação do Pix e dizendo que a gestão atual trabalhou para reduzir a burocracia e facilitar o ambiente de negócios e o empreendedorismo.
Disse que valorizou o reconhecimento do Brasil como o país com o governo mais digital das Américas e lembrou do início da implementação do 5G para a telefonia celular.
Bolsonaro apareceu na segunda parte do programa prometendo um aplicativo para o SUS que servirá para a marcação de consultas, dentre outras coisas.