De acordo com denúncia, Juliana de Almeida França elaborou pedidos de revogação de prisão preventiva e de delação premiada para beneficiar um homem que ela contratou para matar o ex-marido

Foto: Reprodução

A promotora de Justiça Juliana de Almeida França foi condenada pelo crime de improbidade administrativa por ter usado a posição para beneficiar o caso de um homem que ela teria contratado para matar o ex-marido, o procurador Murilo Nunes Magalhães, com quem disputava a guarda da filha. O crime não chegou a ser efetivado, mas por ter colocado em dúvida a seriedade do Ministério Público, a servidora foi condenada a perda do cargo que ocupava no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), pagamento de multa no valor de 15 vezes o vencimento que recebia e a perda dos direitos políticos por três anos.

Juliana França já havia sido sentenciada a quatro anos de reclusão no ano passado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, em regime aberto, pena que foi convertida em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária no valor de R$ 10 mil.

A promotora não falou sobre a decisão, mas no decorrer do processo se declarou inocente das acusações.