“Prometeu entregar mais de 50 CMEIs, até agora não foram nem cinco” diz Kitão sobre gestão Iris
23 fevereiro 2019 às 14h32
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O vereador teceu criticas ao governo municipal ao analisar quantidade de obras paradas em Goiânia
O vereador Lucas Kitão (PSL) demonstrou preocupação com as diversas obras paradas na Capital. Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Goiânia, ele ressaltou que a gestão do prefeito Iris Rezende (MDB) não tem atendido às expectativas dos goianienses e, apesar das promessas de investimentos em infraestrutura, nada “sai do papel”.
Para exemplificar, Kitão se remeteu à construção do BRT Norte-Sul. O vereador disse que “se trata de um investimento muito pequeno para a Prefeitura, diante da magnitude do projeto. Para se ter uma ideia, a cada R$ 1 milhão investido pela prefeitura, o investimento é de R$ 4 milhões por parte do Governo Federal. Ou seja, é uma grande contrapartida para uma obra extremamente viável e importante”. Conforme mostrado pelo Jornal Opção a obra, que teve início no ano de 2015, está com quase 800 dias atraso e já deixou de transportar 93 milhões de passageiros.
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Ele também lembrou que a Leste-Oeste que, com o fim do Goiás na Frente – programa implantado pela gestão do ex-governador, Marconi Perillo (PSDB) – “ficou sem previsão orçamentária”. “O que falta é vontade política para viabilizar essas obras. Se os governos estadual e municipal priorizarem essas obras, elas podem sair do papel”. Para ele, as obras de mobilidade estão esquecidas e, enquanto isso, “o número de carros aumenta e não vemos investimentos destinados ao transporte coletivo”, lamenta.
“Mas é difícil cobrar diante de tantas outras obras da área básica que permanecem esquecidas. São mais de 100 paradas. Dentre elas, escolas, CMEIs, UPAs, CAIs. O prefeito não tem atendido a expectativa de ninguém e o cidadão está sofrendo com essa falta de eficácia da gestão municipal.” Para finalizar, o parlamentar lembrou uma promessa de campanha do emedebista: “Prometeu entregar mais de 50 CMEIs, até agora não foram nem cinco. A situação é preocupante”.