Projeto Vai Catar Latinha ajuda famílias carentes em Goiás
04 novembro 2021 às 11h02

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Os idealizadores do projeto, alunos do curso de Direito da UEG, conseguiram amparar cerca de 120 famílias durante a primeira fase do programa

O Projeto Vai Catar Latinha, desenvolvido por alunos do curso de Direito do Câmpus Metropolitano da Universidade Estadual de Goiás (UEG), tem ajudado famílias em situações de vulnerabilidade em Goiás, principalmente em bairros periféricos de Aparecida de Goiânia. Eles têm como meta alcançar uma quantidade considerável de latinhas para atender 50 famílias com cestas básicas até o mês de dezembro.
O ponto fixo de coletas das latinhas de alumínio se encontra no Aparecida Shopping, no Setor Serra Dourada. Esta é a segunda etapa do programa, a primeira, que teve início em maio deste ano, conseguiu alcançar cerca de 120 famílias com doações, levando alimentos a pessoas em situações precárias durante a pandemia.
Reciclagem
Segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o índice de reciclagem de latas de alumínio no Brasil, que em 2020 atingiu a marca de 97,4%, manteve o País entre os líderes mundiais em reciclagem de latinhas. Em números, isso significa que foram recicladas 391,5 mil toneladas ou aproximadamente 31 bilhões de unidades.
O alumínio secundário, obtido por meio do processo de reciclagem da sucata, economiza 95% da energia necessária para a produção do alumínio primário, gerado pela transformação da bauxita. Cada 1.000 kg de alumínio reciclado significa 5 mil kg de minério bruto (bauxita) poupados.
As latinhas no Brasil têm ao menos 70% de material reciclado em sua composição. O intervalo de tempo entre uma lata ser vendida e o material voltar à prateleira numa nova lata é calculado em 60 dias. Elas são os materiais de maior preço no mercado dos recicláveis. Valem cerca de 4 vezes o valor atual do PET e 48 vezes mais do que o vidro, de acordo com dados publicados pelo Compromisso pela Reciclagem (Cempre).
Além de evitar a poluição do meio ambiente, as latas recolhidas pelo projeto são vendidas e os recursos revertidos em compras de cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade social em bairros periféricos de Aparecida de Goiânia.